8.8.10

O catraio e a cartilha

Nada melhor que uma madrasah inquinada de raiva e de ódio para ver florescer mais um fundamentalista.
Palermo não o faz por menos.

Após ter aterrado na plataforma giratória do Choupal, num tirocínio à martelada, mas bem martelado com um competente décimo primeiro lugar no currículo, eis que mandado para a cabeça da besta, André, o catraio, ganha ao grande satã – o Glorioso – e prematuramente solta a puta da franga, lançando um grito de revolta oportunista por “injustiças” que chamou suas, porventura as punições mais que justas - tornadas leves e branqueadas por um conselho de justiça de dragão ao peito - de actos deploráveis cometidos na época passada pelos seus novos pupilos, santificando mais uma vez o clube condenado por corrupção, a corja corruptora e corrupta que dele se alimenta e o bando de selvagens dos quais alguns foram justamente castigados por repetidas arruaças, desde pontapés em telas quêdas até às desvairadas agressões, símbolos de uma derrota inequívoca.

Tal como um fundamentalista religioso, já sabe de cor e salteado a cartilha de Palermo que Giorgio no início de época lhe ofereceu.
Inebriado por este resultado efémero, ateou um rastilho, fazendo-me lembrar um incendiário nas matas de Portugal lançando fogos de verão.
Uma bastardice que lhe custará caro, seguramente.
As contas far-se-ão no fim e depois cá estaremos gloriosamente para os respectivos ajustes com o menino e os da sua laia.
Como é possível a um catraio pronunciar-se sobre “injustiças”, quando nem sequer ainda tinha debutado em Palermo?
Ou será que a briosa continua a ser sucursal do Fruta Corrupção & Putedo, e o miúdo, no seu estágio do ano passado esteve mais atento às notícias vindas da Pocilga e d’O Nojo do que às do “Calinas” conimbricense?

Mas como era previsível para aqueles que há vinte e cinco anos assistem a despautérios constantes fomentados pelo bando de canalhas do coio de Contumil e que contaminaram todo o futebol indígena, não foi admiração alguma este tipo de insinuações e traquinices bastardas do menino André.

O que eu lamento, ùnicamente, é, que alguém no Glorioso se tenha mais uma vez esquecido que nestas alturas e nos dias que antecedem estes verdadeiros combates de luta livre, há que desenvolver uma contra-força mental suficientemente forte para neutralizar os métodos psicológicos usados pela turba sedenta e sanguinária de Palermo.
Como referi em post anterior, a corja e o seu grémio corrupto fazem destes embates o jogo das suas vidas, e os nossos deverão sempre estar prevenidos para estas situações, evitando a atitude acanhada e timorata que evidenciaram no início da contenda.

Esta para mim foi a principal razão para o insucesso desta jornada. Não alinho no bota-abaixismo de uns quantos na gloriosasfera, que antes de meditarem nas causas, se atiraram desalmadamente a diversos protagonistas nossos. A atitude destes é o reflexo de uma liderança que neste início de época tem sido dúbia, pouco agressiva e titubeante.
O problema já vem de longe e quem de direito ainda não o conseguiu resolver, não sei mesmo se por ser amigo de Giorgio. E não venham com os queixumes de já não termos os três elementos que zarparam para outras paragens pois igual desaire aconteceu há poucos meses na Pocilga com eles efectivos.

Para reflectir. Especialmente por quem, neste desafio, teve tantas ou maiores responsabilidades semelhantes àquelas que teve naquele fatídica noite de quinta-feira, 8 de Abril, da época passada em Anfield Road, Liverpool, para a Europe League.

GRÃO VASCO

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