6.9.10

Os homens-bomba do "Benfiquistão"



Quando ontem, no sossego do lar, visionei pela primeira vez o DVD do Sport Lisboa e Benfica alusivo à conquista do 32º título nacional de futebol, perpassou pelo meu espírito, um revivalismo infindável de incríveis sensações e de fortes emoções.

Senti na alma a tal Chama Imensa, uma chama vermelha e gloriosa cada vez mais intensa com o passar dos anos e que também vai despertando, vivaz, nos grandes corações de quem teve o prazer e o amor de me oferecer esse documento imprescindível a qualquer Benfiquista – os meus queridos Filhotes.
Uma lembrança das suas férias, passadas com os avós, mas em que nunca se esqueceram do pai. Uma prenda que como é óbvio, guardarei religiosamente no meu vasto arquivo sobre o Glorioso.
Um documento que pelo que representa, é e será sempre uma prova inequívoca de que o Benfica, em futebol e nas restantes modalidades, só com grandes equipas é que ganha títulos, nunca recorrendo ao jogo baixo e trapaceiro de alguns, que com batota, e chantageando e corrompendo árbitros, têm vencido ao longo destes últimos anos num lamaçal vergonhoso, como é o caso do clube da fruta, corrupção & putedo, vulgo fcp.
Obrigado, pequenos Campeões, gigantes Benfiquistas!

Felizmente que, como tantos, em muitos lares anónimos Benfiquistas no país e no mundo, é esta a nova e verdadeira Geração Benfica, primeira de muitas gerações vindouras que têm aprendido à sua própria custa, com a ajuda de muitos “Benfiquistas de 60” e também com os erros crassos de alguns benfiquistas de outras gerações, bem mais recentes, que desgraçadamente e por terem convivido a maior parte das suas vidas de adeptos do Benfica lado a lado com muitos insucessos desportivos do Glorioso e pela constante frustração que arrastam, nunca souberam, sentiram, ou foram capazes de conhecer e interiorizar a essência e a mística do verdadeiro Benfiquismo.

Doa a quem doer, pouco me importa, depois de ver esses pulhastras que se dizem adeptos do Glorioso rasgar profundamente o Benfica, fazendo-o sangrar sem parar. Também é certo que nunca usei, não uso, nem usarei o “benficómetro”. Isso nunca!
Mas tenho o direito e o dever de denunciar e acusar, quem, assumindo-se “benfiquista”, passa a vida a criticar, a crucificar, a vilipendiar, a escarnecer de tudo o que concerne ao Clube – sejam damasistas, azevedistas, brunistas, vilaristas, vieiristas e outros “istas” que não Benfiquistas – desde o presidente ao tratador de relva, desde as finanças às compras e vendas, desde a demolição do antigo estádio até à inauguração do novo e por aí adiante, como por exemplo, muitos espaços da blogosfera Benfiquista, pródigos nestes péssimos exemplos, onde prolifera uma chusma de analfabetos e crápulas. Quase automaticamente, cada dia que passa, lá aparece mais um blogue a falar do Glorioso. Começa a ser contraproducente e muito negativo para o Benfica.
Há, na realidade, um grupo de bandalhos no universo Benfica que não se cansa de flagelar contìnuamente o Clube, esteja quem estiver a conduzir os seus destinos. Vem esta corja justificar as suas posições, sustentando-se nas tradições democráticas do Clube. Treta!
Quando o sufrágio dá uma 2ª vitória – ainda mais esmagadora que a primeira – a um projecto sustentado por um grupo de Homens com uma vontade férrea e inabalável e que tirou o Benfica de um abismo que muitos consideravam já uma certeza, não pode existir uma quadrilha minoritária de bota-abaixistas a sabotar todos os dias e a toda a hora, o trabalho profícuo que está à vista de todos.
Pois os que não querem ver, bem como as suas vozes agoirentas, terão imperativamente de ser reduzidos à sua expressão mínima, descredibilizados e desvalorizados pela massa associativa, restantes adeptos e simpatizantes.

Assim, quando ontem, revi, por diversas vezes, o Estádio da Luz repleto, irmanado de um fervor e de um entusiasmo únicos, não me esqueci, que disfarçados naquela mole imensa e gloriosa, tal como no meio de uma multidão em qualquer mercado, algures no Afeganistão ou no Iraque, há uns safardanas prontos para tudo e que desvairadamente também carregam o botão do cinto de “bombas” anti-Benfica que trazem atado e camuflado à cintura, sob o Manto Sagrado.

Suicidas? Homicidas? Benficidas?
Chamem-lhes o que quiserem. Tais como os bombistas suicidas nessas zonas conturbadas do globo, são verdadeiros - que não os únicos - destruidores do Benfica, fazendo o jogo do inimigo.
Autênticos homens-bomba pululando no glorioso “Benfiquistão”, que a qualquer momento e insidiosamente, se fazem explodir, causando contìnuamente rombos na Instituição que tanto apregoam defender e amar.

Perante isto, poder-me-ão perguntar se é saudável, ou se sou a favor da divergência de opiniões.
Claro que sim!
No entanto, o que se tem verificado de uma forma lamentável - e a blogosfera Benfiquista é disso um exemplo paradigmático - é que a insustentável feira de vaidades que durante anos assentou arraiais no interior do Benfica, parece que não quis desaparecer e transferiu-se para um grupo de adeptos que pretensamente e ao mesmo tempo, se arvora em guerrilheiro, juiz e carrasco de tudo o que diga respeito ao Benfica e à sua gestão.

Como autênticos ratos esfaimados, lançam mão dos mais diversos meios para satisfazerem as suas vaidades pessoais e o seu próprio narcisismo. Primeiro os seus egos, só depois, muito depois, o Benfica.
Miserável e asqueroso!
Para complemento destas atitudes deploráveis, nos lugares e nos momentos próprios, acobardam-se. Atiram as pedras e depois escondem a mão, ou as assembleias-gerais são para quê? E as eleições? Não são estas, elevadas expressões de democraticidade no Clube? O que é que querem mais?

O Benfica não é nenhum partido político. Não é concebível, nenhum tipo de facção. É um clube. E é o Clube mais poderoso de Portugal, que de há algum tempo para cá, hoje e num futuro, terá, em função das necessidades e dos próprios tempos que correm, de ser gerido como uma empresa. Um poder consagrado na sua administração e legitimado por eleições livres. Um poder que lhe advém de uma massa adepta ímpar e que não é uma minoria de badamecos e aventureiros que o colocará em causa. O espaço que há no Clube para ser exercida a sua intocável democraticidade está bem explícito nos estatutos – eleições!
Quem não está bem, quem se sente incomodado, que agarre na trouxa e vá pregar para outra freguesia.
Até lá, o tempo é de apoio incondicional e de cantilenas na sacola. Mais nada. Estou farto dos falsos robertos, quais fantoches a desdenhar do verdadeiro, profissional e com letra maiúscula, farto dos ratos a roer as solas dos sapatos do presidente, farto dos patetas a partir os dentes do pente do director para o futebol profissional, farto desses vilões que cometendo sacrilégio envergam e conspurcam o Manto Sagrado!

Num espaço de alguns anos, o Benfica só ganhou dois campeonatos.
E se olharmos para a dificuldade com que foram alcançados – no último caso, com uma equipa excepcional e com uma performance ímpar – com os títulos a serem decididos sòmente na última jornada e até ao fim, será que todos Nós, Benfiquistas, ainda não nos convencemos de que o inimigo está lá fora?
Querem um exemplo bem ilustrativo do que acabei de afirmar?
Pois bem, o DVD relembrou-me as nomeações cirúrgicas dos árbitros, na época passada, para os jogos do Benfica – as premeditadas nomeações de Jorge Sousa para Braga, onde roubou escandalosamente o Benfica, para o jogo do título, na Luz com o Rio Ave, em que a vitória foi à tangente e quer queiramos quer não, sob o espectro do apito desse super-andrade descarado do Lordêlo, estivemos com os corações nas mãos durante uma boa parte do tempo desse jogo, e para a final da Taça da Liga, onde foi conivente com a selvajaria e brutalidade do verdadeiro bando de caceteiros do futebol deste país que é o clube da fruta, corrupção & putedo e suas equipas, vulgo fcp, chefiado pelo execrável Giorgio, esse sim o principal trauliteiro e inimigo do Benfica.
São estes os factos, mais que evidentes, e muitos outros que têm acontecido ao longo deste últimos trinta anos, que devemos ter sempre presente, quando nos pronunciamos ou emitimos opiniões sobre o Glorioso.

Todo o cuidado é pouco, e logo que detectemos nas nossas proximidades os perigosos homens-bomba, é nossa obrigação fazer com que eles se façam explodir a si próprios, não beliscando o Benfica, nem a verdadeira massa adepta que incondicionalmente, repito, incondicionalmente, o apoia na exultação das vitórias e o ampara na amargura dos insucessos.

Esta semana é crítica para as aspirações do Benfica neste campeonato.
Espero bem, que no mínimo, haja bom senso e contenção para levarmos de vencida um adversário dificílimo, num cenário extremamente adverso e perigoso.
Basta olharmos o fácies actual de Jorge Jesus, que de um ano para o outro parece ter envelhecido dez anos. Basta isso. Basta vermos o desgaste resultante de uma guerra, onde o inimigo, sem escrúpulos, recorre a tudo para vencê-lo a si e ao Benfica.
Olhem bem para ele e tirem as vossas conclusões. E eu que sou insuspeito, pois como tenho memória, não me esqueço do seu passado recente, antes do seu ingresso no Benfica, mas reconheço o seu profissionalismo, a sua competência e a sua dedicação.
Vi-o e ouvi-o no início do jogo Benfica-V.Setúbal cantar o “SLB Glorioso SLB”. Confortou-me a sua luta leal pela Causa Gloriosa.

Talvez agora, JJ se aperceba de forma nítida e crua como é realmente difícil ganhar títulos no Benfica, mesmo com as melhores equipas e os melhores jogadores. Ele, melhor do que ninguém, sabe que a época só agora começou, e vai ser longa, dura, difícil, mas também o será para os outros, sejam os inimigos ou os adversários.
Por isso, quão importante é acreditarmos na nossa força, na nossa ambição, no nosso talento, na nossa vontade.
GRÃO VASCO
PS - E aquele imbecil apalermado do Hélder Conduto, qual besta ao quadrado, comentando que Fábio Coentrão foi o culpado no quarto golo da selecção de Chipre, no jogo contra Portugal, em Guimarães?
Realmente as TV's estão cada vez pior. Já nem vale a pena fazerem programas de humor e de riso. Bastam os Hélderes Condutos e demais patetas que por lá vagueiam e que mamam ao fim do mês chorudas quantias dos impostos de quem honestamente trabalha de sol a sol.

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