4.12.10

O "correio das putas", as jornalistas "maçaricas" e António Pereira
















Pela manhã, no café que frequento, é costume aparecer um sujeito de aspecto grosseiro e mal amanhado que antes de pedir o que quer que seja, faz sempre a mesma pergunta:
- Já chegou o “correio das putas”?
Para este e mais alguns e algumas clientes do estabelecimento, a leitura gratuita da dita publicação é rápida. Abrem-na nas páginas centrais, num ápice vêem e lêem o que procuram, por vezes tiram umas breves notas e ala que se faz tarde.
Quando o miserável pasquim me chega às mãos amarrotado, já os cadernos que o compõem vêm devidamente separados, com destaque especial para o catálogo das putas. Este caderno de classificados contém as páginas mais repassadas, lidas e delidas de cada edição, dele constando um sem número de anúncios de putas, transexuais, prostitutos, swing, lesbianismo e tudo o que envolve o negócio do sexo. Um destaque especial, para aquelas, de todas as nacionalidades e espalhadas pelo país, que ali se propõem vender os seus serviços.

Já havia o clube do putedo a norte. Agora, para equilibrar a balança do orçamento, há o jornal do putedo a sul.

Para além das pessoas que anunciam os seus serviços, há também aquelas que, incorrectamente apelidadas de jornalistas, lá vão fazendo as suas rabiscadas. E estas, chafurdando no mijo da hipocrisia, são as que me chocam, pois enquanto as dos anúncios vão fazendo pela vida, as das rabiscadas estão sempre muito preocupadas com a vida alheia, procurando a devassa e o escândalo através da mentira e da especulação. Para o jet-set da fina flor do entulho cá do burgo, são páginas de informação útil, pois assim se vai fazendo a miscigenação entre namorados e amásias, adúlteras e companheiros, em estado civil incógnito. Uma promoção por conveniência, relatando os engates e as desbundas em grupo, nas promíscuas e dengosas festanças que vão por aí, com o pasquim a vender também à custa dessa farta “fodança”!
Que se mordam e que se comam umas às outras e uns aos outros, é lá com eles e com elas. Fazem-me lembrar o “toca a andar” telefónico do Alves da Madeira para o Araújo das brasileiras, pois todos sabemos que aquilo não se gasta, é cada um e cada uma com a sua e até as formigas gostam.

No entanto, para quem é figura pública mas exige privacidade e respeito, é lamentável a forma como este miserável jornal diário dá diversas notícias e como as destaca na capa. Estou a referir-me a muitas situações, que para quem lê sòmente as gordas da capa e para a maioria do povinho quase analfabeto deste país - digo analfabeto, pois a questão não passa só por saber ler, passa também por saber interpretar aquilo que se lê, e estas publicações sabendo-o, aproveitam isso a cem por cento – proporcionam uma distorção clara do que foram ou são realmente os factos, induzindo a maioria desse mesmo povinho em erro.

Vem isto a propósito da forma como o correio da manhã envolve Rui Costa num acontecimento com uma sua amiga de longa data e que constituiu um crime que está a ser investigado - um brutal espancamento que a deixou entre a vida e a morte. Pois enquanto as revistas côr-de-rosa como é a Flash, falam sobre a situação conjugal de Rui Costa de uma forma cuidada e respeitosa, o correio da manhã mistura ostensivamente a sua vivência familiar com o facto ocorrido com a sua amiga, acima descrito, tentando confundir o leitor e continuando na sua sanha imunda contra o Benfica e as suas Gentes, metendo tudo no mesmo saco.
Inclusivamente, especula e insinua sobre a possibilidade de Rui Costa ser testemunha no caso.
E a novela continua hoje, sábado, no suplemento “vidas” através de um artigo??? com enormes parangonas na capa e no interior – “Rui Costa à beira do abismo”, “Rui Costa vive pesadelo” - completamente vazio, escrevinhado ao sabor da futilidade de mais duas “imberbes fofoqueiras” – Rita Montenegro e Vânia Nunes - que vão sobrevivendo neste magazine decadente à custa das vidas privadas de outros. Gostaria que estas duas maçaricas do jornalismo pensassem e parassem um pouco neste vampirismo atroz do qual se alimentam.
Será que já alguma vez equacionaram os custos da devassa pública das suas vidas privadas?
Será que já alguma vez pensaram em ver ou ler nalgum tipo de revista do género, fotografias, actos ou confidências íntimas das suas vivências?
E será que já pensaram naqueles seus vizinhos, colegas de trabalho, chefias e afins, que as olham apetitosamente, comendo-as mentalmente da cabeça aos pés, quando descem os degraus dos seus apartamentos, as encontram no café da esquina ou miram as suas coxas num qualquer recanto das suas mesas de trabalho e as cumprimentam, após lerem essas suas façanhas passionais?
É achincalhante, no mínimo, a forma como esta publicação de merda o faz, caindo no descrédito e no ridículo. Todo e qualquer Benfiquista que se preze não deve comprá-la, quanto mais não seja por respeito ao Clube e às pessoas que o gerem.

Por outro lado, na parte respeitante ao desporto, particularmente futebol e como complemento a estas notícias que envolvem Benfiquistas, para quem está minimamente atento àquilo que se escreve no correio da manhã sobre o Sport Lisboa e Benfica e as suas Gentes, sabe bem quem é António Pereira.

O seu mais recente gatafunho sobre o Benfica, publicado anteontem, dia 2 de Dezembro, no “cm”, é a prova da incompetência e da bandalheira que grassa naquele pasquim. Ao ler a notícia sobre o Benfica, perguntei-me como é possível a um jornalista que já foi estranhamente premiado pelos seus padrinhos, citar informações sectárias, retardadas e anti-Benfica como sempre, de outro jornal, neste caso o pasquim desportivo diário, órgão oficial do clube da fruta e dos chocolatinhos, a norte, e depois dizer que “o cm apurou, blá, blá, blá blá, isto, mais aquilo e aqueloutro”.
O que faz correr este António Pereira?
O que faz especular este pseudoespecialista em assuntos internos do Benfica?
Será que o fulano estará sempre tão bem documentado sobre a vida interna do nosso Clube?
Porque o faz sistemàticamente de uma forma tão negativa e crítica?
Porque quer António Pereira fazer sangue com o Clube?
E quem lhe paga para fazer estes abjectos servicinhos, mais parecendo encomendas oportunistas de certa escumalha submissa em preito de vassalagem à corja corrupta, a norte?

Perante este tipo de perfis que hoje se encontram aos pontapés na comunicação social, deve o Benfica e devem os Benfiquistas, tomar as devidas precauções e atenções, pois agora, o nosso combate terá de passar também pela denúncia dos autores destes constantes atropelos e faltas de respeito que minam constantemente o Clube.

Porque não, constituírem-se brigadas de especialistas Benfiquistas ligados à CS e à investigação, que se empenhem a fundo e dêem início aos escrutínios das vidas profissionais, pessoais e privadas desta escória que especula, insinua e mente constantemente contra Nós e escarrapachá-las nos nossos órgãos de informação – Benfica TV, Jornal “O Benfica”, Revista Mística e site na internet do Sport Lisboa e Benfica denunciando-a e desmascarando-a?
Os jornalistas são cidadãos com os mesmos direitos, deveres e obrigações que todos os outros. Se esses requisitos não são cumpridos porque os responsáveis por isso continuam a assobiar para o lado, permitindo àquela classe o abuso e actuar com total impunidade, temos o mesmo direito como lesados, de recorrer a mecanismos idênticos que travem este despautério total em que vive esta gentalha sem escrúpulos.
Ao mais leve indício de qualquer anomalia, ilegalidade, comportamento incivilizado ou duvidoso, negócios paralelos, vidas duplas, segredos passionais, incumprimentos fiscais, tudo deverá saltar cá para fora no que respeita aos muitos Antónios Pereiras ou Hugos Cadetes – o gajito da TVI, autor do flash interview em Aveiro – e quejandos, que grassam como moscas e varejeiras no pântano medonho que é a nossa comunicação social. E ao que me têm contado, neste sector, a lama, a promiscuidade e a escandaleira é a granel…
Seria utilíssimo ao Benfica que alguns indefectíveis com competências nestas áreas começassem a elaborar um “dossier” minucioso para cada um destes títeres.
Irremediàvelmente queimados profissional e pessoalmente, a ter de suplicar e mendigar para matarem a fome a si próprios e às respectivas famílias, serviriam de exemplo para o futuro, obrigando os maçaricos a pensar duas vezes antes de cometerem abusos.

Aqui fica o repto a quem na capital possa contribuir para que o Benfica não seja achincalhado e desrespeitado como o tem sido ao longo destes últimos anos pela maioria da CS e grupos dos media.
É que Antónios Pereiras pululam às chusmas pelas redacções dos jornais da capital, desportivos ou generalistas, já por si autênticos esgotos a céu aberto, com directores e editores-chefe constituindo-se verdadeiros energúmenos na escrita e nos comportamentos.

GRÃO VASCO

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