11.12.10

Rui Moreira a branquear desde 1893

Sexta-feira, fim de tarde, já noite cerrada.

Acabei de chegar a casa vindo directamente do quiosque onde compro sempre o jornal “O Benfica” e onde, como habitualmente, dou uma vista de olhos, atenta, pela pasquinada desportiva.

Em “A Bola” chamou-me a atenção o título de primeira página do artigo de opinião da autoria de Rui Moreira, com uma referência irónica a Moretto, guarda-redes do Olhanense. Na coluna, extensa, diversas abordagens “à la pirata” e um autêntico chorrilho de bacoradas insinuantes, ou não fosse este Moreira um adepto vesgo e incorrigível do grémio da Pocilga.

A sua coluna, um gueto peçonhento anti-Benfica, constitui-se como um dos principais afluentes de um esgoto execrável a céu aberto que hoje é “A Bola” - um amontoado de folhas especulativas e imprecisas de escribas e escrevinhadores fracos, incompetentes e que vagueiam consoante o vento, mais os junta-letras que vieram da horda andrade contumiliana e que ali estão destacados estratègicamente com a única missão de morder o Benfica, enxovalhá-lo, e cantar odes ao clube corrupto, omitindo e camuflando tudo o que perturbe o status quo dimanado de Palermo. E, perigosamente, começam a tomar a forma de uma infestação descontrolada. Uma pandemia que já será difícil de suster, e que transforma “A Bola” a sul, num segundo “O Jogo”– órgão desportivo e oficial diário do clube corrupto - já que os controleiros lagartinóides do “Record”, a começar pelo seu director Alexandre Pais e a acabar nos intragráveis António Magalhães, António Varela(?) e Bernardo Ribeiro, ainda continuam a ser os oficiais-de-campo mandatados para especular sobre o Benfica, levando às cavalitas o Çeportén, barrando assim o caminho naquela publicação, à invasão andrade.

Lembro-me ainda, muito bem, de ler “A Bola” às segundas e quintas-feiras, e considerá-la como uma importante referência de leitura para mim.

Hoje, é uma cloaca máxima onde muita gente verte o seu esterco, os seus ódios, as suas vinganças e as suas vaidades.

Vergonhoso!

Já não bastava a paupérrima coluna de 2ª feira, intitulada “2ª a fundo” e que deveria ler-se, “2ª ao fundo!” - não sei se ainda é publicada - de um editor chefe, que no pasquim é o porta-estandarte do clube condenado por corrupção e cujo nome é Carlos Pereira Santos, conhecido na gíria jornalística e não só, como “A Arrastadeira de Leça”, que para além de ferrar contínuas alfinetadas no Benfica e escarnecê-lo através de uma prosa popularucha muito próxima da de um analfabeto bronco e boçal, ainda vem este gajo, o tal Moreira, tentar branquear o grémio corrupto atacando o Benfica, com uns escritos manhosos e falaciosos, que nalgumas situações, por confundir muitos leitores, têm se ser desmontados e denunciados como habilidades de outro provinciano carregado de complexos e de rancor em relação ao Glorioso e a Lisboa. Para completar este mórbido perfil, teve em tempos um comportamento ziguezagueante para com o chefe da camarilha, mas ambicioso, recuou nesses propósitos de afrontamento, optando pela participação em vigílias promovidas pelos seus companheiros de clube - Pidás & Macacos, elementos da violenta claque dos supermatulões que fizeram parte da guarda pretoriana que em tempos escoltou o “guru das bufas” à PJ, conhecidos especialmente por actos de pilhagem e vandalismo e pelas suas ligações aos submundos do crime e da marginalidade - e por outro lado, colando-se à clique que governa o clube, tem pugnado pelos galardões que um dia possam contribuir para que seja o sucessor natural do declamador de pacotilha e mediúnico de trazer por casa.

Um fulano que, como tantos outros pertencentes à agremiação dos impunes e que depois da atitude reles e baixa, ao abandonar cobardemente um programa televisivo onde corajosamente lhe chaparam na tromba verdades incontestáveis que colocam o seu querido grémio e respectivo mentor num lodaçal nunca visto, factos que ele nunca quis ouvir e que sempre tentou ocultar e branquear vergonhosamente nesses programas, se enxofrou e abespinhou em “A Bola” conjuntamente com outro reles prosélito, com as críticas e com a inteligente argumentação factual de uma voz que também lá escrevia e que foi lastimàvelmente silenciada pela postura censória e de conveniência do director dessa publicação – uma atitude fascizante, acobardada e prepotente que jamais esquecerei. Aí, quem lhe foi ao lombo sem dó nem piedade e o pôs a andar na corda bamba, como foi o caso do RAP, nos reparos que fazia às sua incoerências, habilidades e piruetas que sem dúvida alguma conseguiam mostrar Rui Moreira como ele é na realidade - um verdadeiro artista de circo, nado e criado na Trypalândia - foi afastado da batalha, mas aqui, nos nossos blogues, teremos sempre o dever de denunciar essa corja e continuar a escrutiná-lo.

Posto isto, vou falar da forma habilidosa que com uma ronha típica dos provincianos de Palermo, ele se referiu ao Moretto e ao Benfica.

Assim, diz ele que não quer pôr em causa o profissionalismo dos jogadores, blá, blá, blá, blá, blá.

Então porque é que insinua, de uma forma irónica e a roçar a cretinice, aquilo que aconteceu ao Moretto?

Porque teve de falar nele e no que lhe aconteceu, ligando-o ao Benfica?

O seu nível não lhe permite evitar a insinuação torpe e usa sempre a baixeza para se referir ao facto. Vou lembrar-lhe que Jorge Costa, quando estava no Marítimo, emprestado pelo seu querido grémio da fruta & e dos chocolatinhos, num célebre jogo na Madeira, marcou um golo na própria baliza com uma preciosa cabeçada, tão intencional, que essa sim, não deixou dúvidas nenhumas quanto à sua natureza. Mas muitas outras cenas iguais ou parecidas já aconteceram com o grémio de Rui Moreira, e continuarão anos e anos a fio, o que vem demonstrar à saciedade, quanto não valem as gavetas da cómoda do quarto com a luz acesa, na Madalena, os calores nocturnos e as negras pérolas de Palermo, os cafèzinhos e chàzinhos por fora…mesmo para aqueles que vão jogar noutros clubes onde ficam prèviamente lesionados quando há jogo contra o patrão corrupto, ou metem daqueles golos monumentais, como foi aquele da Madeira, aqui há uns anos atrás.

Isto quanto aos jogadores.

Quanto aos árbitros, já não há nada a fazer enquanto não se limpar a merda que já vem de antanho, do tempo de Lourenço Pinto e quejandos, em que se imolou Francisco Silva para branquear e tapar a desvergonha que já ia de Vila Real com Silvaninhos, até Santarém com Aldéres Dantes & Cª, passando por Coimbra, pelo Guímaro dos Quinhentinhos e que com a chafurdice que ainda hoje dita lei, ainda permite a esta abécola da cretinice rabiscar uns míseros gatafunhos, agora e por enquanto, salvaguardados do escrutínio implacável de RAP.

E por agora nem vou fazer alusão aos regimes políticos, dos quais esse Moreira das Vigílias tanto gosta de falar, e nomear aqui almas pardas do regime fascista, a norte, mais concretamente dirigentes do seu clube de coração, que conseguiram evitar como que por artes mágicas, isto é, pela trapaça, pela vigarice e com a cobertura desse mesmo regime, que o seu clube azul e bronco tivesse justamente baixado à divisão inferior.

Mas voltando ao artigo, dizer-vos que a prosa diarreica continuou, chegando ao cúmulo de referir que o grande El Mano prejudicou o seu querido grémio. Foi a cereja cega e pôdre que faltava no topo daquela rabiscada infecta e doentia.

Rui Moreira, um acérrimo militante anti-Benfiquista das cercanias fétidas de Contumil, confirma com tudo isto uma patologia andróide irrreversível. Então esta última do El Mano, recordou-me a hilariante história daquele psicopata incurável, internado num conhecido hospício da sua cidade, que arrastando uma lata vazia de sardinhas de conserva pelo empedrado do átrio exterior do edifício, puxando-a por um fio de pesca azul, se virava para ela como se virasse para um cão e lhe dizia còmicamente, mas ao mesmo tempo, muito sério:

- Anda Bobby, anda! Já enganámos os da secretaria e os da enfermaria 4 e 6! Vá, vamos passar pela 2ª!

Rui Moreira, por mais que se esfalfe, nunca branqueará o passado, nem o presente do seu clube condenado por corrupção. Isso nunca!

Que fale das vigarices do seu grémio, a começar pela anedótica data da sua fundação. Que explique ao país porque é que a trupe do grémio da fruta & dos chocolatinhos foi condenada por corrupção, porque é que os juízes nos tribunais civis da sua terra e nos seus arrabaldes decidem sempre a favor do mesmo, ilibando-o sempre. Porque é que um juiz diz num tribunal, como testemunha, que dois mil e quinhentos euros para os árbitros é pouco para os subornar e não responde por isso. Porque é que as escutas telefónicas, todas verdadeiras e incontestadas, se constituem como meios de prova noutros processos e deixam de o ser quando entra em cena o clube da fruta e seus mentores, porque é que o Platini os apelidou de batoteiros, etc., etc., etc…

E será sempre dever dos Benfiquistas denunciarem estes atropelos e trapalhadas que habilidosamente muitos Ruis Moreiras e “Arrastadeiras de Leça”, com a conivência de directores pançudos e oportunistas, bolçam semanalmente num jornal que deveria primar por ser um órgão isento e verdadeiramente informativo, evitando uma degradação evidente, que se vem tornando cada vez maior ao longo destes últimos anos.

GRÃO VASCO


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