29.1.11

Golpe "à siciliana"



Traídos!
Aconteceu ontem, como poderia ter acontecido noutra altura. Mas iria sempre acontecer. Alves, o engenheiro, não iria resistir à pressão do padrinho, o engenheiro-chefe.
Jokanovich e Luís Alberto foram desonrados, após o chefe do clã da Choupana num assomo falso, clamar por justiça, atirando-se ao Benfica, passada que foi uma semana sobre as escaramuças da Luz. A manigância traiu de uma forma vil o seu oficial de campo, neste caso o treinador sérvio da sua equipa. O sinal está dado e as respostas do treinador e do jogador ao inquérito de “interesse público” terão previsìvelmente, o desfecho desejado por quem os contratou...
Um golpe baixo, requentado, que nunca deverá ser esquecido pelo Benfica.

Se é verdade que Alves já há muito deixava um rasto de suspeição e asco por onde passava, foram as célebres escutas telefónicas, entre si e o “Araújo do putêdo”, que acabaram por traçar o seu perfil sombrio e promíscuo.

Cúmplice do Engenheiro-chefe, desde sempre cumpriu as directrizes dimanadas da Famiglia de Palermo. O ramo madeirense deu ontem uma demonstração cabal de que está vivo e actuante. Actuou estratègicamente com uma semana de atraso, mas actuou. O Engenheiro-chefe não poderá queixar-se da vassalagem de Alves.

Para Alves é mais importante impedir que o Benfica ganhe títulos, do que manter a sua equipa coesa e sem baixas. Luís Alberto que se lixe. É mais carne para canhão, tal como foi o títere do Micael. Os jogos com o clube da fruta já acabaram esta época e há que minar o Benfica em todas as frentes. O Benfica tem três jogos com os morcões corruptos e ainda mais um possível, com o seu clube. Há que explorar o filão da comissão disciplinar da Liga, nem que se justifique o inquérito, pelo seu “interesse público” e se venha a contar com o decisivo empurrão de Herculano & Cia., para desfalcar o Benfica atirando-o para a valeta.
Para Alves, o Benfica é o alvo a abater, principiando pela imolação cobarde do treinador JJ.

O requinte é de tal ordem, que só depois do miserável jogo na Pocilga, em que o Nacional enfardou três, é que o Alves do “toca a andar”, veio a terreiro levantar a sua poeira. Poeira suja, poeira com cheiro a lama siciliana, poeira encomendada pelo seu padrinho.

Uma atitude de miserabilismo bem ao estilo siciliano.

Alves não tem perdão.
Tem a palavra o Benfica.

GRÃO VASCO

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