4.1.11

OS BALÁZIOS DA SEMANA (IX)

OLEGÁRIO À DESCARADA!

Neste primeiro domingo de ano novo, Olegário Benquerença revisitou Palermo e como fiel cumpridor de coisas tácitas de anos velhos, pagou direitinho o dízimo à Irmandade da Fruta. Fê-lo, e muitíssimo bem, como só ele sabe fazer. Com uma habilidade única e à descarada.

Como a mixórdia no relvado já estava azedar, lá veio o providencial penalty da ordem.

Árbitro e fiscal-de-linha cúmplices na farsa.

A finalizar, em desespero de causa, na perspectiva de que ainda seria possível um empate para remediar o descalabro, o escamoteio escandaloso de um penalty, este de sinal contrário, com a sua vergonhosa complacência e da do seu outro fiscal-de-linha.

A corja não brinca em serviço, seja qual for jogo.

Mas Olegário e os seus assessores não podiam fazer tudo. Ele não tem o dom da ubiquidade e para lá de ter apitado sem decoro, não pôde fazer de guarda-redes. Nem de adivinho, para atempadamente mostrar um oportuno vermelho a Anselmo.

A “débacle” foi o resultado desta previsível mascambilha.

Olegário Benquerença esteve ao seu nível – medíocre, habilidoso, vaidoso, apitando em tons de azul e branco corrupto e carregado.

Lourenço Pinto, a eminência parda, figura tenebrosa e maquiavélica da Irmandade da Fruta, qual fóssil vivo e cavernoso do Jurássico inferior, não tem que se queixar. Ontem, Olegário, em grande, retribuiu-lhe com gentileza, à vista de todos, num claro preito de vassalo fiel, as honrarias e os elogios com que foi mimoseado no ano passado no defeso, através da atrevida encenação feita na e pela associação a que o ex-guarda prisional preside - uma ridícula mas intencional homenagem a Olegário e seus assessores como árbitros mundialistas, mas que mais não foi do que uma mensagem subliminar de Lourenço Pinto, de que para a época em curso, todos os árbitros, incluindo esta vedeta artística de Leiria, teriam novamente de dourar o apito.

E no domingo, ao fim da tarde, sem dúvida que o apito de Olegário brilhou, candente, como já tinha acontecido em Guimarães aquando da pilhagem ao Glorioso. Um brilho dourado que acabou por ofuscar as declarações irracionais e inadmissíveis de Vítor Pereira, um dia antes, quando instado a pronunciar-se sobre as justas queixas de JJ, sobre a bandalheira que foi o início de época em que a pandilha do apito por si gerida, tratou de aviar logo este campeonato, enviando-o à quarta jornada para Palermo, prejudicando ostensivamente o Benfica, viciando completamente a competição.

Já todos sabemos que Olegário é genro de António Garrido, ex-árbitro e depois ex-funcionário do clube condenado por corrupção para os obscuros assuntos do apito. Sabemos que é filho de um manda-chuva do apito da zona de Leiria. Sabemos ter sido afilhado e protegido de Michel Vautrot, ex-árbitro francês ligado à UEFA com um passado no mínimo esquisito e duvidoso. No entanto, o que hoje conta é que Olegário Benquerença não resistindo à sua infinita vaidade e sede de protagonismo, aceitou ser homenageado por Lourenço Pinto, adepto ferrenho do clube condenado por corrupção e que preside à mais nefasta associação de que há memória no futebol indígena.

Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele. Olegário Benquerença tem-na vestido sempre…e à descarada!


JOÃO FERREIRA, UMA LÁSTIMA!

Já está mais que visto que João Ferreira não tem jeito nenhum para arbitrar um jogo de futebol. Julgar, não é abusar dos seus poderes ou ser autoritário. Ao chamar David Luiz como o fez, para lhe mostrar um cartão amarelo, pareceu claro que estava nalguma caserna a ditar ordens ao um reles ordenança. Estaria bem melhor em qualquer pelado do Líbano a arbitrar um joguinho entre os guerrilheiros do Hezbollah e os do Hamas. Aí sim. Aí poderia dar azo às suas tendências e complexos militaristas. Caricato.

Mas não contente com essa faceta ridícula, mais uma vez fez aquilo que lhe é habitual em jogos do Glorioso. Não vê penaltys quando os jogadores do Benfica são abalroados dentro da área adversária. Salvio que o diga!


UM VALENTE PONTAPÉ NOS QUEIXOS!

“Billas”

Depois de meses e meses a arreganhar a dentuça, atirando-se a tudo e a todos até ao destrambelho, “Billas”, o dogue de Guilhomil, levou pela primeira vez um valente pontapé nos queixos. Que seja o primeiro de muitos!

Foi um pontapé que pouco valerá para as contas finais, mas valeu sobretudo pela oportunidade e logo na Pocilga

Depois lá veio ganir de mansinho, tergiversando paragens e clarividências. Tem ladrado muito, é verdade, mas continua amedrontado e pouco seguro apesar da confiança do dono. Com meio pontapé na próxima semana em casa, a paranóia passará a ser total!


GLORIOSO

O jogo de domingo foi antes de mais uma prova de quem a curto prazo poderá dar garantias e de quem não as dará.

Já o referi aqui diversas vezes, muito tempo antes de Salvio ser elogiado como tem sido, e vou reafirmá-lo – este argentino já há muito tempo deveria ter sido comprado pelo Benfica ao At. de Madrid. Quanto aos outros, referência positiva para Airton. Fábio Faria, Kardec e Jara terão de evoluir muito e depressa. Quanto aos jokers de JJ e que ele insiste em colocar em jogo, mais uma má prestação, quer de Peixoto quer de Rúben Amorim. Entraram mal no jogo e mal continuaram. Saviola marcou um golo. Fortuito. De resto perdeu quase as bolas todas, quer a passar quer a simular. Uma lástima que JJ teimosamente decidiu manter em jogo até ao fim.

Não entendo!


2ª FEIRA

A XIC presenteou-nos ontem durante duas horas com um tripla presença de luxo. À falta de uma companhia de circo com uma parelha de palhaços à altura, convocou três cómicos lagartinóides que perante um nabal tão descuidado tentaram através de um falatório ridículo e aparvalhado, com umas gaffes de palmatória à mistura, transformar o çeportén numa equipa de futebol e eles próprios em comentadores de primeira.

Patético!

GRÃO VASCO


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