3.11.11

Sem pernas e com pouca cabecinha



Muito insatisfeito. Verdadeiramente incomodado com tudo o que hoje vi no Estádio da Luz.

Começo pela presença em campo, no jogo Benfica-Basel, de um cabrón de apelido Carballo, retorcido como los cuernos de un carnero e de dois ajudantes seus, um de baliza e um fiscal-de-linha, que parecendo completamente embriagados durante todo o jogo, prejudicaram ostensivamente o Glorioso.

Uma equipa apitadeira deplorável, a estragar um desafio que desde o seu início estava a dar muito Benfica e muito pouco Basel, e que com a vista grossa a um penalty, a várias jogadas para cantos que deram pontapés de baliza e a faltas marcadas ao contrário, beneficiando um artistazito suíço que já tinha mostrado os seus dotes de espertalhufo em St. Jacob Park, fazendo com que Emerson não desse hoje o seu contributo à nossa equipa – Shaqiri – perturbou claramente alguns jogadores do Benfica, que se excederam nos protestos e que por isso passaram a estar condicionados para toda a segunda parte pelos cartões amarelos que lhes foram exibidos pelo tal Carballo.

É caso para dizer que Carballos, Mallencos e cães de caça são tudo a mesma raça!

Continuo a manter que alguns jogadores do Benfica necessitam de rever urgentemente o seu perfil emocional e a sua estrutura mental.

É inadmissível que Aimar – que nem tem feito grandes exibições – que eu considero um jogador fabuloso, não controle o seu intelecto tal qual domina a bola com os seus pés. Muito menos Garay que desnecessàriamente refilou e tornou a refilar e que não tinha nada que meter o bedelho onde não era chamado. Ambos os jogadores sabem melhor do que qualquer um de nós, que este tipo de atritos lhes retira concentração, não livrando a equipa ou a maioria dos seus elementos, de um contágio que por vezes pode raiar a desorientação, o que foi o caso.

Simplesmente inadmissível!

Por último e por que me causou alguns arrepios e muita, muita apreensão, foram os índices físicos da equipa, em geral.

Maxi foi o espelho mais fiel do que se passou no relvado. Sem pernas e sem noção dessa fraqueza física, aliou a este progressivo défice, um destrambelhamento mental que se reflectiu em jogadas e passes completamente atabalhoados. Não escapam aqui, um Bruno César trapalhão, pouco esclarecido, um Gaitán autênticamente à deriva, um Witsel perdido em campo e um Aimar desfigurado. Valha-nos o Artur, o Luisão e o Garay (com o senão daquele amarelo escusadíssimo) e o Matic, com Rodrigo também em muito bom plano. Para mim, Luís Martins não convenceu - vi-o jogar diversas vezes nos juniores, tem um bom pontapé, mas é curto de pernas, tal qual como o Maxi. Não vi a exibição de Cardozo, Nolito e Miguel Vítor, pois após o golo do empate do Basel, que coincidiu quase com a entrada deste, abandonei o “relvado cafèzeiro”, sob pena de que a minha continuidade em “campo” me pudesse levar a um colapso emocional e cardíaco com respectivo transporte em padiola para o hospital mais próximo.

Para tudo isto, é certo, terá contribuído o esquema táctico adoptado, as opções no onze e a ausência de Jesus no banco, após aquela infantilidade em Basel. Pagou bem caro a escusada ousadia do seu desvario e excesso – perdeu quatrocentos mil euros e a oportunidade de ir a Manchester jogar o jogo pelo jogo, arriscando-se até, a ter a obrigatoriedade imperiosa de ganhar o jogo da última jornada da fase de grupos contra o Otelul Galati sob pena de não se qualificar para os oitavos-de-final da Champions League.

Como habitualmente, lá vão surgindo as nuvens negras no horizonte. Infelizmente assim tem sido com a gestão, a casmurrice e por vezes as fanfarronadas do mestre da táctica. O uso e abuso de algumas teimosias e invenções, a par de uma gestão de esforços muito contestável, têm-nos trazido muitos amargos de boca - que não são de agora - pese embora todos os feitos e records que têm sido batidos até à data e apregoados aos quatro ventos por alguns dos seus prosélitos.

É bom que se note que quero que JJ tenha êxito, bem como LFV. Disso não duvidem, Caros leitores e Companheiros, mesmo aqueles anormais que não entendem as mensagens e os avisos que por dever, respeito e paixão ao Benfica aqui deixo de quando em vez e só de quando em vez, que estrebuchando, vomitam alarvidades de cariz pessoal em posts abimbalhados.

Pois hoje, neste post, aconteceram este tipo de momentos para fazer os devidos alertas à navegação. Tal como tenho também o direito e a obrigação de alertar o responsável máximo para erros estratégicos que considero negativos ou muito negativos para o Benfica, fi-lo hoje em relação a JJ, do qual nunca fui fã, mas que como treinador do Benfica respeito e considero.

Que retome ràpidamente o caminho da serenidade e das decisões mais acertadas e que esse momento seja já em Braga, no próximo domingo.

Estarei cem por cento ao lado de JJ na Pedreira, e nem por um momento vacilarei no meu apoio incondicional a todo o staff e jogadores do meu Eterno Glorioso Benfica.

CARREGA BENFICA!

GRÃO VASCO

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