12.12.11

Caleidoscópio da semana (II)


O paspalhão da jornada 

JUSTÍSSIMO

Assim considero o resultado do Benfica sobre o Marítimo na Madeira. Uma vitória limpinha, sempre com o contra-vapor do Sousa do Lordêlo.

No entanto, os jogadores do Benfica, sob influência clara de JJ, continuam a patentear um calculismo exagerado contra este tipo de equipas, tendo como consequência um patamar exibicional longe do demonstrado no início de época.
Não quero individualizar, mas optando pelo pragmatismo habitual, há que acentuar um facto simples que nas últimas épocas tem sido uma das essências do Benfica – tanta crítica, tanto assobio, mas o “homem alto e tosco” que joga na frente de ataque do Benfica, cepo para alguns, trapalhão para outros e pastelão para os demais, continua a dar vitórias sobre vitórias ao Benfica.
E, òbviamente, o meu óscar vai para o Óscar… Cardozo! Um avançado injustamente vilipendiado por uma trupe vergonhosa que existe no Glorioso e que é, nem mais nem menos do que o melhor marcador estrangeiro de todos os tempos no Benfica. Mais golos do que o segundo – Mats Magnusson – e em metade do tempo jogado pelo sueco.
Hoje incomodei-me no local onde via o desafio. Tive de mandar calar um reles dessa trupe que já saturava com a referência ao falhanço do paraguaio na primeira parte. Pedi-lhe que na minha presença nunca mais criticasse Óscar Cardozo, pois pela ordinarice que demonstrou nem sequer deveria mencionar mais nenhuma vez o seu nome, nem ter exultado com o golo que deu a vitória ao Benfica.


ARTIMANHAS, ANTI-JOGO e JORGE SOUSA

Pedro Martins é mais um. Só mais um!
Este tipo de bestas que abundam no futebol, por mais que lhes tentem ensinar mais alguma coisinha, não aprendem. Em condições normais e com um árbitro sério e a sério no desafio de ontem, para além do Olberdam teriam ido mais alguns dos seus jogadores tomar banho mais cedo. Alguns outros, pelas artimanhas saloias e com a complacência de Jorge Sousa, queimando tempo à tripa-forra estariam melhor, a esta hora, a fazer algumas momices em teatro de rua na baixa funchalense.
Só para termos uma ideia da táctica deste bronco anti-vermelho, nas seis primeiras transições defesa-ataque que o Benfica tentou fazer, cinco foram “cortadas” com faltas grosseiras de centro-campistas do Marítimo. E Jorge Sousa no deixa andar…
A segunda-parte foi a consequência da primeira. Olberdam, que quando joga contra o Benfica é o caceteiro oficial da equipa madeirense, teve o destino mais que merecido. No entanto, Jorge Sousa não deixou de condicionar os jogadores do Benfica mimoseando-os também com um chorrilho de cartões amarelos, a maioria deles injustos.
O grande “superdragão do Lordêlo” foi complacente com tudo!
Mas não deixou de ser “cirúrgico”. Arrasou com o meio-campo do Marítimo para o próximo jogo que os ilhéus virão fazer ao continente.
E adivinhem lá, onde é que eles virão jogar?
Na Pocilga do Freixo de “Palermo”!

Ora nem mais!

Jorge Sousa fez o trabalho de casa quase completo. Não o foi na totalidade, porque Bertino Miranda validou e bem a posição de Cardozo no golo. Vá lá, vá lá, que mesmo depois de homenageado aqui há uns tempos atrás pela tenebrosa figura do grémio da fruta, Lourenço Pinto, conteve-se numa jogada absolutamente limpa.
Realmente o “superdragão do Lordêlo” não esteve à altura do jogo, segundo palavras do boçal que treina os ilhéus.
Mas esta postura do apitadeiro não foi pelas razões invocadas por este trombalazanas de mau-perder. É que se esta besta tivesse um grama de inteligência, já teria visto que Sousa lhe “armou” bem o terreno para a próxima jornada na Pocilga. Foi tão, tão estúpido, que até bolçou um cartão vermelho para o Cardozo quando o seu jogador é que arriscou uma lesão séria, lesionando-se e tentando lesionar o adversário.
Pedro Martins mostrou o seu lado mais azedo e baixo. Um fulanozeco sem categoria e que pensaria que lhe iria calhar outra vez a “sorte grande” que lhe calhou na semana passada!
Enfim, mais um triste ruminante, na linha daquela corja que passa a vida a “marrar” no vermelho…

Então os vinte minutos finais do desafio foram um “verdadeiro bailinho mandado da Madeira” - mais pareciam um concurso de caça aos tordos, com os jogadores do Marítimo a tombarem por tudo e por nada. Um anti-jogo grosseiro e saloio, bem à imagem da boçalidade do seu treinador. É por estas e por outras que quando estas equipas jogam a sério em jogos internacionais nunca vão longe.
O Marítimo, neste jogo contra o Benfica, espreitou sempre os caminhos tortuosos para tentar ganhar à sorrelfa e por isso bem mereceu a derrota. Inapelável!
Mas terão a oportunidade de confirmar esta “vontade” e este ímpeto que demonstram em jogos contra o Benfica, quando forem na próxima semana à Pocilga e depois a Alvalixo para a Taça de Portugal.
Aí, como sempre, tiraremos as habituais conclusões – muita perna aberta, empenho e luta bem diferentes para pior.

Como nota curiosa, a crónica do jogo na RTP i à meia-noite, feita pelo ressaibiado azul e bronco, Cristiano Miguel, que foi um autêntico nojo como sempre!


O TRABALHO DE CASA

Na segunda e na terça-feira  lá virão os programas desportivos de análise aos jogos da jornada. Recomendo vivamente à “paineleiragem” afecta ou dita afecta ao Benfica – Rui Gomes da Silva, Fernando Seara e Júlio Machado Vaz, que se preparem devidamente no sentido de analisarem com subtileza e habilidade as ocorrências de Aveiro, Alvalixo e Madeira.
Que não sejam os “toinos” que habitualmente costumam ser.
Só lhes peço isto.


BASQUETEBOL, ANDEBOL, FUTSAL, HÓQUEI, VOLEIBOL

Uma palavra - PARABÉNS!

E em particular ao Carlos Lisboa e sua equipa que lá encavaram outra vez o Moncho.

Quanto ao futsal, combatendo a roubalheira de um golo limpo e que daria a liderança no marcador, os futsalistas Gloriosos ainda conseguiram o empate, quando a vitória sobre o çeportèn seria mais do que justa.

No andebol, para a Taça em Braga contra o ABC, a meio do segundo tempo comecei a ver outra roubalheira que nos poderia ter custado muito caro. A equipa do Benfica soube manter a cabeça-fria e dar o melhor sentido ao jogo – uma postura que é fundamental manterem ao longo dos outros jogos para o campeonato.

No Voleibol a supremacia é clara mas cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, pois no ano passado tínhamos também uma excelente equipa e claudicámos na final do play-off.

Previsìvelmente, passaremos um Natal com algum sossego e muita alegria, com a liderança em quase todas as modalidades, o que é um belíssimo sinal de que as mentalidades estão a mudar e que a palavra GANHAR é uma prioridade absoluta no Benfica, desde o seu Presidente ao simples ADEPTO.

Uma boa semana e… VIVA O BENFICA!



GRÃO VASCO


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