10.1.12

Ai, se eu fosse o Javi García!


Ontem, já com o Benfica em primeiro lugar no campeonato da liga de futebol, arrisquei uma espreitadela ao programa nocturno da SIC Notícias, “O Dia Seguinte”.

Em função do cenário verificado após os jogos mais importantes do fim-de-semana, admitia um ambiente ameno no estúdio, entre os diversos intervenientes no programa. Mas não foi assim.

O programa, mais pròpriamente os seus protagonistas, incluindo o moderador, continua medíocre, incendiário, indo muito para além da polémica – é acima de tudo um exercício de péssima educação e formação, com trauliteiros truculentos malhando ferozmente uns nos outros – muito mais uns que outros – com o moderador a lançar sucessivamente achas para a fogueira através de perguntas ou exibindo as imagens mais pobres de pormenores do jogo – as faltas e as jogadas rasteiras – para posteriores comentários.

É um espectáculo deprimente, com todos em pé-de-guerra, ganhando sempre o mesmo - aquele que mais interrompe os outros, que grita, que berra, que barafusta espalhafatosamente, que aparentemente se indigna por tudo e por nada, que insinua, que incendeia.

Essa criatura execrável é um fulaninho que tem vagabundeado com um oportunismo barato por tudo o que cheira a política rasca e futebol. Muito batido nestas andanças, e acompanhado a espaços pelo pateta do palito na boca que só se abespinha quando se fala no Benfica, ganha como ganham os idiotas – arrasta os outros para o seu nível e depois ganha-lhes!

Com Guilherme Aguiar, aquelas duas horas de programa continuam a ser um fartar vilanagem e ontem as referências finais ao Javi García, ultrapassaram totalmente os limites da razoabilidade.

Com palavras impróprias, descarregando a irracionalidade subjacente à dificuldade de ter estado durante todo o programa a olhar sempre de baixo para cima para os seus ódios de estimação – o Benfica, e neste caso o seu representante no programa – usando e abusando de uma canalhice desbocada e desmedida, recorrendo a uma linguagem sacanóide, mencionou várias vezes o termo “inimputável” ao referir-se a Javi García em diversas jogadas em Leiria em que este foi interveniente.

O vocabulário foi ordinário, provocador e as insinuações diversas, bem à medida da sua reles escola e do grémio que representa. O seu constante comportamento arruaceiro e insensato, bem como o modo como se referiu a Javi esteve a um nível de um “Pidá”, “Macaco” ou outro qualquer marginal do gangue da ribeira.

Inimputável?

Inimputável é a última trintena de anos onde Guilherme Aguiar e a execrável corja a que pertence têm vivido impunemente quer a nível político, social e desportivo!

Ai, se eu fosse o Javi García…
Desconfio que nem colocava a mão na boca…

Uma nota final, mas muito importante.

Tenho Rui Gomes da Silva como um cidadão educado e bem formado. Por isso não vou criticá-lo aqui por se calar quando o seu opositor, adepto do grémio corrupto vocifera bestialmente e o agride e o engole verbalmente de uma forma inadmissível.

Aí, só Rui G. Silva entenderá melhor qual deve ser a sua postura e a sua resposta adequada.

No entanto, QUERO AQUI FAZER-LHE UM SÉRIO AVISO:

Caro Companheiro Rui Gomes da Silva, quer continuar a representar e a defender superiormente os interesses do Benfica, da sua massa adepta e daqueles Gloriosos que corajosamente ainda vão assistindo ao programa onde intervém?

ENTÃO ANTES DE QUALQUER PROGRAMA FAÇA O SEU TRABALHO DE CASA E COMO DEVE SER!

ONTEM, FOI PREGUIÇOSO. NÃO O FEZ!

E logo ontem, dia em que eu, após meses de interregno, fui dar uma vista de olhos àquela estação de TV...




GRÃO VASCO

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