João Capela não resistiu à tentação e cumpriu meticulosamente as indicações da corja instalada.
Falar deste bando que apita habilidosamente e consegue ir tirando pontos ao Benfica é chover no molhado.
Todas as semanas o aviso é feito aqui. Poucos se preocupam em pôr prèviamente esta gajada na ordem, e depois dá nisto – cartão vermelho disparatado a Aimar e se o jogo até aí já estava condicionado com as constantes paragens com a complacência vergonhosa do árbitro, mais condicionado ficou.
No entanto, mesmo assim foi uma noite em que a sorte andou arredia. Houve oportunidades mais que suficientes para marcar um golo, já que o Olhanense jogou para evitá-lo durante os noventa e sete minutos que deveriam ter pelo menos mais dez em cima.
Foi um espectáculo degradante. Foi vergonhoso. Uma equipa a querer ganhar e a jogar futebol e a outra aos pontapés e cabeçadas na bola para onde estava virada.
Empatar desta maneira, para o Benfica, é a mesma coisa que perder o desafio. Foi frustrante e desagradável.
Uma palavra para Aimar. É um grande jogador, mas já deveria saber que se porventura estende mais a canela ou o pé, todos os Joões Capelas deste mundo ripam do vermelho para o expulsar.
Este apitadeiro já tinha feito o aviso ao Cardozo no último Benfica-çeportèn e era certo e sabido que na primeira oportunidade que tivesse fá-lo-ia neste jogo.
Capela é manhoso. Já o é há muito tempo e os avisos estavam feitos.
Porque espera a direcção do Benfica para tomar uma posição de força e meter esta corja nos eixos, que está enfeudada a um nojento “status quo” vigente e que só tem beneficiado os bandidos a norte?
Falamos em Pedro Proença de Lisboa. E Hugo Miguel e João Capela? De onde são?
GRÃO VASCO
