14.11.12

Mãos criminosas que 'matam' o Benfica

 

Já vai longe o dia 1 de Abril de 2010, mas não o esqueço!


Na Luz, perante uma multidão esfusiante de 63.000 adeptos, jogava-se para a Europa League, a 1ª mão dos quartos-de-final entre o Benfica e o Liverpool.


Num desafio muito emotivo, o Benfica, com uma grande exibição, ganhou por 2 a 1, com dois penaltys marcados por Cardozo (faltou ao árbitro marcar outros tantos), virando o resultado, depois de ter estado 50 longos minutos em desvantagem.


Uma noite europeia, “à Benfica”!


Mas no meio de uma euforia mais do que justificada, há sempre alguém que de uma forma demencial mancha o que tanto sacrifício leva a conquistar. Algo de grave se passou, que acabou por ser uma nódoa num espectáculo inolvidável.


Um criminoso, sito no primeiro anel do topo sul do estádio, na segunda parte do jogo, estava já o resultado em 2 a 1, e com o Benfica imparável e esmagador, resolveu lançar um petardo que rebentou a meio metro do fiscal-de-baliza desse topo.


 

Um crime para o qual a UEFA teve mão pesada, multando o Benfica em € 70.000 euros, 14.000 contos em moeda antiga.

 

Ora nessa altura, escrevia eu noutro blogue, houve um energúmeno, também colaborador desse blogue, que numa atitude incivilizada e bastarda, a raiar a demência, sobrepôs sistemàticamente posts seus - com imagens e tarjas do bando que abrigava e onde se localizava o criminoso do petardo e ao qual ele pertence ou pertenceu - àqueles em que eu condenava veementemente tais actos criminosos e tremendamente prejudiciais ao Sport Lisboa e Benfica, validando e ratificando assim esse acto, tentando encobrir dessa forma e pelos seus meios um crime.

Enfim, um criminoso também. Na atitude e na mentalidade.

 

Acabei por dizer “adeus” a esse blogue, não sem que tivesse avisado esse bastardo de que estaria sempre atento aos criminosos que deambulam impunes na Luz e ao seu próprio comportamento.

 

Muito embora seja cíclico o rebentamento de petardos nas instalações do Benfica, tanto nos pavilhões como no estádio, o que se tem observado ùltimamente, é que tem havido um recrudescimento destas ocorrências, a que urge pôr termo.

 

Na recente assembleia-geral voltou a acontecer que agitadores e fomentadores do caos tentassem por esse meio intimidar os presentes, o que em parte conseguiram, e no Benfica-Spartak foram perturbadoras e preocupantes não só as explosões verificadas bem como o seu elevado número.

 

Como é do conhecimento de todos, a UEFA não perdoa e pelas notícias mais recentes, vamos novamente ser confrontados com mais punições e cada vez com mais severidade, aventando-se inclusive a própria interdição do estádio para o jogo europeu com o Celtic, já que esta situação é recorrente.

Em suma, vem aí, muito provàvelmente, borrasca da grossa por responsabilidade de alguns e só de alguns.

 

Só há uma solução.

Identificar estes criminosos e castigá-los exemplarmente de diversas formas. É que é lamentável e injusto, o Clube e a esmagadora maioria do cidadão adepto, pagarem por estes actos ignóbeis, individualizados e pessoais.

 

Na justiça civil, a condenação e todas as consequências. No Benfica, a expulsão definitiva do clube e a interdição permanente dos criminosos no acesso ao Estádio da Luz e a todas as suas instalações.

 

Para isto duas medidas.

Câmaras em todos os locais do estádio para identificação dos autores dos crimes.

Ordens rigorosas às entidades encarregues da segurança e à polícia, para evitarem que estes energúmenos tenham acesso ao Estádio em qualquer jogo e em qualquer altura.

A negligência a estes níveis teria também as suas consequências.

A prevaricação, na justiça civil, implicaria punições mais graves – pena de prisão efectiva.

 

A esta situação concreta, não é alheio o contencioso existente entre o Presidente LF Vieira e um grupo devidamente identificado e localizado, mas que nunca se quis legalizar. E atendendo ao facto de que os petardos têm rebentado noutros locais que não aquele que foi a sua génese, mas onde continuam também e ainda a fazê-lo, há que apelar a todos os adeptos, em todo o estádio, para denunciarem aqueles que furtiva e estatègicamente o fazem fora do sítio habitual, agora com o perfil de autênticos snipers.

 

Como é que indivíduos conotados com um grupo não legalizado, que confrontam o Presidente, que o ameaçam, que o insultam, que pactuam e fomentam o caos, a intimidação, o mêdo e a alteração da ordem pública e o próprio grupo que encobre estes criminosos, criando assim um tremendo mau-estar na massa adepta de espectadores que assistem aos jogos no estádio e não só, podem ter aceitação pelos Benfiquistas em geral e pela própria sociedade?

Como pode um grupo desse calibre assumir que “nós somos o Benfica”?

 

É óbvio. Não pode nunca, de forma nenhuma!

 

E o Benfica é um País, uma Nação com a sua extraordinária diáspora, um Povo pacífico, entusiasta e apaixonado, não um grupo ou grupos com siglas próprias e bandeiras próprias que não as do Glorioso!

 

E por último fica a pergunta:

- Alguma vez, alguém desse grupo ou grupos, denunciou o autor ou autores destes actos ignóbeis?

 

Pelo menos, até à data não vi nem ouvi ninguém…

…por isso, esses, demonstrem que são dignos do Benfica!

 

 

GRÃO VASCO

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