24.10.13

Cardozo, Mallenco e a pandilha do costume



Mais uma vez Óscar Cardozo estava lá, mas o árbitro Alberto Undiano Mallenco também lá esteve.

 

Mallenco, um navarro de 40 anos, licenciado em sociologia e ciências políticas, é useiro e vezeiro neste tipo de arbitragens. Em jogos do Benfica na Europa tem sido sempre assim. Ontem na Luz, com uma actuação camuflada e habilidosa, sempre com um olho nas faltas contra o Benfica e com o outro em Michel - um espanhol grosseiro, presunçoso e malcriado, seu compatriota, treinador do Olympiacos - prejudicou claramente o Glorioso, bem acolitado pelos seus assistentes.

Provàvelmente, o dilúvio que se abateu sobre o relvado e a consequente e acentuada diminuição da sua visibilidade, permitiu-lhe escamotear dois penaltys favoráveis ao Benfica, bem como marcar um chorrilho de off sides e faltas atacantes a Lima e a Cardozo.

 

Os textos seguintes que não consegui publicar em tempo oportuno, mas que tenho em arquivo, deixam claros indícios de que este juiz todo-poderoso do futebol espanhol tem um especial “carinho” pelo Benfica e pelos seus jogadores.

 

20 de Outubro de 2010,

O. Lyon,2 – Benfica,0

 

Árbitro - Alberto Undiano Mallenco

 

…O Benfica teve de correr atrás do prejuízo, mas foi esbarrando na barreira defensiva do Lyon. Aos 39 minutos, Saviola foi derrubado à entrada da área, contudo, o árbitro espanhol Alberto Undiano Mallenco não assinalou incrivelmente qualquer infracção. Por outro lado, o juiz já foi implacável para uma falta cometida por Gaitán (43’), mostando-lhe o segundo amarelo expulsando-o assim em pouco mais de dez minutos…

 

16 de Agosto de 2011

Twente,2 – Benfica,2

 

Árbitro - Alberto Undiano Mallenco

 

…A partida estava com um ritmo muito alto, e aos 79 minutos surgiu o lance que estragou o espectáculo. John centrou na esquerda e Ruiz cabeceou com sucesso, depois de se apoiar e empurrar Emerson, que ficou fora do lance irregularmente. Nenhum dos seis(!) árbitros viu o que se passou. E assim, o Twente acabou por empatar a partida.

 

Por outro lado, já se tornou um hábito, a pandilha dos benfiqueiros malhar no Benfica e nos seus jogadores, treinador, dirigentes e presidente, quando o resultado não é uma vitória.

Ontem, para além da crítica à exibição foram mais longe e falaram de falta de garra, de atitude ou de desonra do Manto Sagrado.

Os “Bravos do Pelotão”, ao contrário dessa bestialidade, a raiar a demência, que como uma peste, vai proliferando pela blogosfera dita benfiquista, fora, e minando o Benfica por dentro, mostraram, perante condições muito adversas e ingratas, uma grande alma, uma forte mentalidade e arcaboiço físico.

É verdade que este ano, e todos os Benfiquistas sabem disso, o caminho tem sido difícil, não isento de erros e omissões. Mas haja o primeiro que lhes atire a primeira pedra! Haja um, um só!

O facto é que os jogadores lutaram até ao fim, honraram a camisola e viram o seu esforço em parte recompensado.

Quanto à exibição, ofereço-a aos benfiqueiros. Fiquem com ela, a remoê-la, que os Autênticos ficam, de certeza com o resultado, que quer queiram, quer não, não compromete em nada o objectivo de passarmos à fase das eliminatórias, isto é aos 8ºs-de-final.

Antes deste jogo, qualquer Benfiquista atento, sabia que independentemente do resultado na Luz, é mandatório conseguir um empate ou uma vitória no Pireu, muito pelo facto dos gregos terem ganho em Bruxelas, por 3-0 ao Anderlecht.

O jogo de 5 de Novembro, em Atenas, no Pireu, irá ditar muito do futuro do Benfica na Europa e na Champions League.

Aguardemos até lá, com serenidade e pelo menos com o bom senso de estimular a confiança de quem lá dentro do rectângulo de jogo chuta a bola para dentro das balizas adversárias, tentando sempre ganhar todos os jogos pelo Benfica.



GRÃO VASCO


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