7.11.13

A psicose


 

Acabei de ler o mais recente comunicado do grémio mais representativo da fina flôr do entulho da Palermo portuguesa.

 

A primeira imagem que me ocorreu sobre este tema tão querido àquela cambada de alienados – a futura estátua a erguer na capital, reitero, na capital do país, por aprovação camarária e de acordo com a vontade dos munícipes, evocando Cosme Damião, um dos cabouqueiros da que é hoje a nossa maior instituição em Portugal e no mundo, o Sport Lisboa e Benfica - é a de fugitivos da enfermaria mais perigosa do hospício Conde de Ferreira, a correr pelas vielas do Freixo, desvairados e furibundos, imprimindo comunicados e mais comunicados sobre o Glorioso de Portugal, a sua terrível obsessão.

 

Uma psicose incurável.

 

Não tardará o dia em que tenhamos o Cerqueira em Lisboa vociferando, furioso, aos pontapés à estátua, o Madaleno arengando umas patacoadas anti-mouraria, alçando a perna, ferrando-lhe umas bufas assassinas enquanto lhe atira uma dúzia de bolas-de-golfe e o símio da ribeira de marreta em punho, pronto para derrubá-la, com a sua quadrilha clamando por maior justiça social, insultando e assaltando os magrebinos gastadores que tiveram o atrevimento de erguer tamanho monumento em tempos de crise.

 

O comunicado é um hino ao parolo da fruta & do putêdo e ao seu complexo de inferioridade. Já há muito que não via uma obra-prima comunicacional desta dimensão.

Fica-lhes bem, ou não fossem eles o fruta corrupção & putêdo, vulgo fcp.

 

E já agora, proponham também uma do visconde falido, porque senão o xerife do lagartêdo vai para aí começar a berrar que mais ninguém o cala.

 


GRÃO VASCO


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