11.11.13

O xerife do lagartêdo




Os asininos do Lumiar são assim!

Sempre prontos para a guerra. No sábado, na Luz, até aquela ave imponente que em vôos espectaculares faz as delícias de quem preza o que de belo tem a Natureza, foi confundida com um caça-bombardeiro B2, sendo alvo de assobios e insultos quando sobrevoou o pequeno exército de lagartinóides acantonado na caixa de segurança gravemente afectado de paranóia colectiva.

 

Pena que a Gloriosa Vitória não lhes tenha cagado em cima!

 

Bruno Carvalho assume-se como o seu verdadeiro xerife, disparando para tudo o que mexe, em todas as direcções. Mais uma vez, de dedo em riste, vociferando contra o apitadeiro que já lhe deu de bandeja um título em 2001, tomou o caminho habitual quando é derrotado – atirou-se aos apitadeiros como gato a bofe, barafustou com os repórteres por tudo e por nada, assumindo-se como uma ex-virgem escandalizada, vítima de centenas de “violadores”.

 

A sua presença no banco da equipa faz lembrar algo que durante muitos anos ocorreu a norte, lá para os lados da Palermo portuguesa, só que esta é uma cópia grosseira e muito mal amanhada desses tempos áureos em que um pratas cobardola, todo borrado, fazia marcha-atrás pelo campo inteiro, acossado por oito ou nove cães-de-fila azuis corruptos.

A tentativa de condicionar ou intimidar os intervenientes foi tiro que lhe saiu pela culatra e se Duarte Gomes e os seus liners tivessem a visão mais apurada, o tolinho do “Chapel” nem sequer teria comemorado o primeiro golo da sua equipa.

A vitimização é outra característica desta nova trupe do lagartêdo que tendo eco na comunicação social anti-Benfica e que lhe é afecta, tenta com um ruído áspero tirar vantagens de futuras arbitragens. Uma táctica estafada, cópia mais uma vez do que se passa a norte, mas que sem Lourenços Pintos ou semelhantes almas pardas estará condenada ao fracasso.

 

Bruno Carvalho, com um populismo perigoso, optou por um clima de conflitualidade latente e que nalguns casos tem atingido os limites. Mas esta postura poderá ter um efeito boomerang. E não fossem as boas relações pessoais entre o presidente do Benfica e um dos preponderantes elementos da sua direcção – presidente da assembleia-geral, sempre predisposto a apaziguar as hostes ao lado de LFV – duvido se as coisas seriam aparentemente tão “pacíficas” como foram neste derby da Taça.

 

As suas declarações imbecis de mau perdedor no final do jogo, onde foi eliminado sem apelo nem agravo, em vez de valorizarem a sua equipa, deram a ideia de que tal como um xerife sem memória de um lugarejo de um far west qualquer, bebeu de uma cartilha gasta, bolçando azia severa, usando a linguagem do tasco, só faltando substituir o primeiro A pelo O na metáfora das fadas.

Mas foi assim que ele exactamente ficou – furioso e “sodomizado”.

 

Enquanto assim for, mais se perderá no meio de tanta lama e poeira.

 

Mas no sábado à noite, Bruno Carvalho, desvairado, chamando palermas a tudo e todos, ressaibiado por não ter tido o “colinho” do Montero, teve realmente razões de queixa para ficar assim. O mesmo de sempre – Óscar “Tacuara” Cardozo - afinfou-lhe três vezes a sangue-frio com o “Capitão” a completar o “serviço”.

 


GRÃO VASCO


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