19.3.14

Cicciolina & Castiça


Conta-se que, há um bom par de anos, encontrava-se Cicciolina no seu auge, quis o destino que num périplo manhoso pelo nosso país, viesse visitar a minha cidade e alguns dos seus recantos. Pediu para se dirigir à Rua Escura, para se inteirar in loco de potenciais cenários para as suas refinadas películas cinematográficas.

Por casualidade mas já devidamente informada pelos proxenetas de serviço, travou conhecimento com a célebre Castiça, uma conhecida prostituta, já gasta, consumida pelo alcoolismo e dilacerada pelas vicissitudes da profissão.

Ao chegar perto dela, a promíscua italiana não resistiu e exclamou:
- Ai, que putana!...
A Castiça riu-se e numa atitude submissa deu-lhe dois beijos e disse-lhe:
- Já fui assim, bela e poderosa!

Vem isto a propósito das falsas virgens ofendidas do grémio da fruta & do putêdo, sediado na Palermo portuguesa, acusarem de coacção as suas homónimas do lagartêdo do Fôsso.

Tal e qual a história de Cicciolina & Castiça,  putêdo a norte e lagartêdo a sul, não deixam de ser aquilo que sempre foram, mesmo com as zangas de agora. Com uma diferença. As do lagartêdo, nos actuais capítulos da sua porca novela, deixaram-se dos beijos e abraços às da Palermo portuguesa, optando por umas marradinhas de piça -  tal como noutas épocas, Bárbara Emília, parteira em Parêdes de Coura as descreveu textualmente no célebre relatório sobre uma tentativa de violação a uma sua conterrânea, arquivado na Torre do Tombo - que tiveram como resposta por parte das de Palermo, uma participação por coacção às entidades competentes. Mas que continuam a ser todas umas putas danadas, lá isso continuam…

E os mentecaptos geracionais & friends da blogosfera benfiquista, insistem , insistem…



GRÃO VASCO


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