25.8.14

Um marco miserável


Não é o marco histórico que muitos quiseram fazer crer, nem o marco miliário das estradas romanas. É sim, o marco que já de algum tempo a esta parte tem vindo a usar e a abusar de uma prepotência tendenciosa, claramente e sempre em prejuízo do Benfica.

 

Neste início de campeonato, as nomeações para os dois jogos em que o Glorioso interveio foram cirúrgicas e provocadoras.

Vítor Pereira ultrapassou todas as marcas ao indicar Cosme Machado para a 1ª jornada na Luz, depois deste “artista” ter escamoteado numa época recente logo a abrir o campeonato, cinco penaltys ao Benfica num jogo com a Académica de Coimbra que acabámos por perder. Já quanto a esta 2ª jornada com a nomeação do apitadeiro madeirense e revendo sòmente o histórico do ano anterior – 3 jogos, uma vitória por 2-0 contra o lagartêdo para o campeonato na Luz, sem espinhas e sem hipóteses para habilidades, uma derrota por 1-0 contra os morcões corruptos para a Taça de Portugal e um empate com apuramento no desempate por penaltys também na pocilga de Palermo, mas desta vez para a Taça da Liga - já era certo e sabido que a tarefa benfiquista no Bessa, não obstante os boavisteiros apresentarem um conjunto de jogadores desconhecidos, iria apresentar-se com um grau de dificuldade elevado.

 

O Benfica mostrou equilíbrio, consistência, segurança e os seus jogadores muita, muita cabeça fria, especialmente para a aturar as provocações e parcialidades de marco ferreira.

 

Este apitadeiro, recém-promovido a internacional, um estatuto que lhe deveria conferir isenção absoluta nos jogos em que tem apitado o Benfica, teve ontem mais uma prestação deplorável. E só não conseguiu retirar os três pontos ao Glorioso, porque uma conjugação de factores, decorrentes do próprio jogo contribuiu para que isso não acontecesse.

 

Muito embora o controle do jogo tivesse sido sempre do Benfica, com os seus jogadores a apresentarem serenidade suficiente para aguentar as bastardices apitadeiras de marco, o facto é que a sucessão de faltas não assinaladas ao jogo trauliteiro dos boavisteiros (a falta sobre Talisca à entrada da área boavisteira é de gritos!), o penalty escamoteado ao Benfica por falta sobre Jara em que este ainda foi admoestado com o cartão amarelo e a marcação de faltas inexistentes dos defesas benfiquistas junto da área (então uma falta assinalada ao Maxi e uma outra ao Eliseu são de cabo de esquadra), indiciavam que marco ferreira estava ali para desempenhar muito bem a sua tarefa de levar o Benfica a perder pontos, já na 2ª jornada.

 

Mas quis o destino que assim não fosse com Eliseu, à segunda, a enfiar a bola nas redes adversárias tornando o jogo mais difícil para Petit & sus muchachos e para o apitadeiro, pois chegar à baliza de Artur foi sempre uma raridade, o que complicava ainda mais a tarefa tendenciosa de marco. Para cúmulo, o golo apareceu mesmo em cima do final do primeiro tempo o que ainda agravou mais as acções anti-Benfica.

 

Mas ainda faltavam 45 minutos e tudo poderia acontecer.

No entanto e por mais paradoxal que pareça, foi neste interlúdio que o jogo se definiu. E a definição foi dada em directo por Jorge Jesus, que com uma atitude de indignação pelo que se estava a passar no campo ganhou ali mesmo os três pontos que desejava.

Pagou caro por esta vitória, mas meteu marco ferreira em sentido, ao interpelá-lo veementemente à saída do recinto do jogo, aquando da entrada para o balneário. Fê-lo de uma forma vigorosa, demonstrando-lhe o seu desagrado. Foi claro, foi visto na TV e Lourenço Coelho não ficou atrás, corroborando o seu treinador. Esta situação, decerto que abanou o madeirense e “obrigou-o”, quanto mais não fosse, a reflectir na cabine sobre as bacoradas e os atropelos miseráveis ao Benfica durante o primeiro tempo.

Para finalizar esta sequência de “contrariedades”, o apitadeiro viu-se na inevitável contingência de ter de expulsar um boavisteiro que já tendo um amarelo, autoexcluiu-se com uma mão manhosa mas bem visível por todo o mundo, o que deixou marco ferreira sem alternativas. Dez contra onze e acabou!

Digo desde já, aqui, que não gostei das atitudes de Petit, mesmo muito antes do jogo. É legítimo que quisesse ganhar o jogo, mas seria de bom tom ter tido mais contenção verbal e gestual. Pelos vistos a sua memória é curta, mas ficar-lhe-ia bem se assim tivesse sido. Aplaudi-lo-ia e agradecer-lhe-ia a sua postura. Assim, o meu desejo é que ele e a sua equipa sejam recambiados o mais depressa possível para as divisões secundárias e que nunca de lá saiam.

 

Vieram logo as luminárias bastardas, muitas delas na blogosfera geracional, com tretas e baldretas sobre a exibição da equipa de milhões versus a equipa de tostões.

Bastardos. Cães.

O Benfica mereceu ganhar o jogo e o 1-0 mostra a diferença entre uma equipa que quis jogar futebol e uma outra que tentou evitar a derrota a todo o custo e com a ajuda de um fulano que ao abrigo da sua impunidade bem se esforçou para que o desastre benfiquista acontecesse. Metade da missão do Benfica foi cumprida. A outra, espero bem que se concretize na Luz na 2ª volta e que este grémio dos loureiros volte para onde nunca deveria ter saído. O seu regresso à 1ª divisão só se deve à mafia que está instalada há mais de trinta anos no futebol e foi a demonstração de uma révanche sobre quem teve a coragem e a honestidade de enviar há um bom par de anos atrás, um sem número de energúmenos do futebol para a sarjeta imunda que lamentavelmente o continua a empestar. A FPF, após a reocupação do poder pelo indefectível andrade das facturas, através de um conselho de justiça absolutamente moldado aos obscuros interesses e objectivos da Irmandade da Fruta, sita na Palermo portuguesa, foi a cara e a “besta negra” dessa “lavagem” inconcebível que foram o retorno asqueroso do grémio dos loureiros à 1ª divisão e a absolvição de um dos mais tenebrosos monstros do futebol, o inefável e irónico rei das bufas.

Uma canalhice inqualificável que ficará nos anais do futebol português como o branqueamento mais asqueroso jamais feito pela justiça futeboleira – conseguiram reabilitar os prevaricadores, os trapaceiros, os aldrabões e os bandidos, elevando-os a autênticos heróis e mártires, limpando os seus cadastros após os próprios terem aceite na altura as sentenças, confirmando assim os seus actos execráveis.  

 

Por tudo isto, vencer naquele antro seria fundamental. É certo que pouca gente se recorda desta pouca vergonha, mas alguns de nós, Benfiquistas, não sendo de memória fraca, sabemos que foi com o contributo deste grémio e dos seus mentores que o outro grémio corrupto da Palermo portuguesa foi subindo da forma como subiu. Sem esta muleta boavisteira e loureira teria sido impossível ao fruta corrupção & putêdo ter açambarcado corruptamente muitos dos títulos nacionais e outros.

 

Pouco me interessaria que o resultado fosse de 1-0 ou de 10-0, ou que a exibição do Benfica fosse frouxa ou soberba, de muito pouca qualidade ou de nota artística máxima. O que valeria mesmo seria ganhar e sair deste antro com os três pontos da praxe.

Estou satisfeito e ainda bem, pois irei dormir sossegado, muito particularmente após ouvir os cretinos das TV’s – rui santos, rodolfo, david borges e a sua habitual catrefada de filhas-das-putices. Se agora é a qualidade da equipa do Benfica que está posta em causa, depois será o poder físico, depois será sempre não sei que mais, blá, blá, blá, blá. Tudo serve para denegrir o Benfica e é lamentável como alguns indivíduos embarcam nestas conversas que revelam bem o ódio de estimação que sentem pelo Glorioso, pelo seu Presidente, dirigentes,  técnicos e jogadores.

 

Na próxima jornada iremos defrontar o lagartêdo, desfalcados de JJ no banco. No entanto, e ao invés do que se possa prever, esse facto será mais uma achega motivacional para que os nossos Bravos do Pelotão arregacem ainda mais as mangas e façam o que têm a fazer – derrotar a arrogância, a inveja, o insulto, a imbecilidade e a canalhice do grémio do fôsso que tem no seu principal pistoleiro o exemplo mais paradigmático.

 

Até lá!  

 

 


GRÃO VASCO


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