13.9.14

“Pela boca morre o peixe”


…Se calhar é mais um choco frito e enlatado…

 

Durante os dias que antecederam o jogo de ontem entre o Benfica e o Vitória de Setúbal, a orquestra anti-Gloriosa dos mabecos do Sado, agora dirigida por domingos paciência, não parou de tocar.

 

E o Bonfim, mesmo quando o Benfica se apresenta com um futebol de evidente superioridade como o das recentes épocas, foi e é sempre um estádio difícil, não só pelo histórico dos jogos entre os dois clubes, como também pela animosidade e mesmo alguma hostilidade da parte de muitos adeptos e dirigentes setubalenses.

 

Desta vez, porém, não veio um tal Fernando Oliveira botar faladura.

Deixaram essa triste missão para o treinador. E este, como é habitual contra o Benfica, joga os trunfos todos – os do baralho normal e aqueles, escondidos, que vai puxando da manga. Só que já há algum tempo que a sua manga está curta. No passado, domingos esteve mal habituado. Nunca deixando de puxar carroças, conduziu uma rica, quando em Braga orientou na altura, um satélite do grémio corrupto da Palermo portuguesa – o fcp B, também conhecido por sporting de braga – e aí, tudo fez para satisfazer à distância, o seu verdadeiro dono, o Rei das Bufas e das ironias labregas. Depois desse período pseudodourado, tem vindo a resvalar pela montanha abaixo, de descalabro em descalabro até à derrocada de ontem – levou um chuto no traseiro, à falsa fé, no fôsso do lagartêdo, tendo saído aos empurrões pelas portas dos fundos, esteve 43 dias no Coruña da Galiza – 1V, 1E e 4 Derrotas seguidas - acabando por ser despachado no comboio de alta-velocidade com destino à Turquia, onde ajudou a baixar o Kayserispor - 1V,1E e 5 Derrotas - para a divisão secundária, sendo demitido logo ao fim desses sete jogos. Por agora, amparado pelo bando da Irmandade da Fruta, que continua a manobrar influentemente o futebol indígena, aterrou como um para-quedista em Setúbal, tendo sido contemplado ontem à noite por uma manita gloriosa com sabor a Talisca.

 

Como sempre fez, mas agora  - ironias do destino - a puxar uma carroça de pelintras, ao aproximar-se o desafio de ontem, tratou, como é apanágio da corja futeboleira a que pertence – os morcões azuis e broncos da pocilga da Palermo portuguesa – de enviar para a atmosfera da C.S., ávida de polémicas e declaradamente anti-Benfica, uma série de patacoadas com o objectivo de incendiar ânimos, despertar ódios, criar um ambiente hostil, tentando apoucar o Benfica. Por outro lado, JJ, que tantos apelidam de rei da bazófia, respeitando o adversário, limitou-se a um discurso ponderado, motivando assim os seus jogadores para as potenciais dificuldades que poderiam encontrar no Bonfim.

 

E assim, foi o que se viu. A “escola” reles e baixa de domingos, cegou-o. E depois, não pode ver a cor vermelha. Como não viu os cinco golos, pois nestas alturas “está sempre a olhar para o chão”. Tudo isto faz-lhe despertar o ódio e provoca-lhe azia muito severa. Ontem, mais uma vez, após ter levado pelos costelados abaixo com uma mão-cheia de golos, sem apelo nem agravo, veio para a conferência de imprensa agitar os fantasmas de sempre e as tácticas verborrágicas de um passado vivido no seu querido grémio da fruta & do putêdo, o seu berço – “foi o fora-de-jogo mal assinalado a seu avançado que decidiu o desafio e que lhe causou tão pesada derrota”. Depois desse espúrio desabafo é que disse que “tudo nos correu mal…” acrescentando as costumeiras desculpas de mau pagador quando defronta o Benfica.

 

Mérito do Benfica?

Não, isso nunca!...

Exibição categórica do Glorioso?

Nem pensar!...

Parabéns ao JJ e ao Benfica e seus jogadores?

Não, isso é que nunca!...

 

Está-lhe no sangue. Continua a usar aquela linguagem bastarda, bem reveladora da mentalidade carroceira ao nível dos rodolfos, dos guedes, dos serrões, dos aguiares e restante corja que chafurdam nesta vida, por esse mundo fora.

 

Haja paciência, pois domingos, só aqueles que se seguem às sextas e aos sábados…

 

PS. O meu desprezo para a Antena1, que continua a prestar um péssimo serviço. Qual a razão que leva um “anormal” de um dos locutores a pisar e a repisar a jogada de um “off side” discutível a um avançado setubalense?

Até parece que ficaram cinco golos por marcar ao Vitória!

Trastes!

 

 


GRÃO VASCO


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