28.12.14

Um rafeiro perneta



Neste Natal alguém resolveu pregar-me uma partida.

Sem me aperceber, puseram à soleira da porta de minha casa um rafeiro perneta que já não ladrava há oito meses.

Na pesada tabuleta que trazia ao pescoço estava escrito o seu nome - “carriço”.

O seu estado geral era precário e apresentava vestígios de doença.

Levei-o ao veterinário. Tinha raiva!

Não havia solução.

O seu destino foi o canil municipal.

 


GRÃO VASCO


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