24.2.15

Panteão Nacional, Eusébio e a sacanice de rui santos



O Panteão Nacional consagra a memória de vultos portugueses ilustríssimos. É um espaço de respeito, meditação e admiração por homens e mulheres que “por obras valo(e)rosas se foram (vão) da lei da morte libertando”, engrandecendo Portugal.

 

Eusébio é e será sempre um símbolo da portugalidade, um embaixador da lusofonia, um herói de Portugal. Portugal tomou outra dimensão no século passado quando no Campeonato do Mundo de 1966, este Português de Moçambique ficou com a Inglaterra, a Europa e o Mundo a seus pés e encheu de alegria e orgulho todo o Povo de Portugal. A Portuguesa tocou pelo menos por seis vezes em terras de sua majestade, foi ouvida por milhões através das Tv’s, cantada pela Diáspora nos quatro cantos do Mundo e a nossa Bandeira esvoaçou bem alto nos céus da velha Albion. A Assembleia da República ao consagrá-lo por unanimidade no Panteão e ao ovacioná-lo no hemiciclo, prestou-lhe uma homenagem nacional justa e digníssima.

 

Ora no domingo passado, no programa play-off da SIC notícias assistiu-se a uma garotice imprópria de um jornalista que se preze.

O pigmeu jornalístico rui santos, numa declaração teatral raivosa e ressaibiada, eivada de falsidade e cobardia, atirou:

- “O futebol português está a morrer e só falta ir para o panteão… recuso este campeonato!”

 

O que terá motivado esta mente tão pequenina a falar em ”panteão” e em “recusar” este campeonato de futebol?

 

Ainda sou do tempo em que este fulaninho segurava no papel higiénico para limpar o rabiosque do Carlos Queiroz, esperando àvidamente as suas “deixas” para justificar o seu emprego n’A BOLA. A vida continuou e com ele cresceu cada vez mais a aversão ao Benfica que hoje se transformou numa obsessão a raiar o ódio.

O rapazola salta a terreiro à menor insignificância que envolva o Benfica. Mas rui santos tem a memória curta e acobarda-se na sua mesquinhez e velhacaria. Eu vou aqui avivar-lha.

 

A vergonhosa frase que citou tem tanto de ambígua como de subliminar, mesmo dita de uma forma inconsciente e trapalhona, com o seu desvario a toldar-lhe o raciocínio, já de si viciado pela sua anti-benfiquite crónica.

 

Para rui santos, o futebol português só agora está moribundo. A sua desonestidade intelectual apaga-lhe da sua memória a bandalheira dos últimos trinta anos no futebol indígena. Amnésico, fala do futebol desta época, como nunca falou dos “quinhentinhos de Guímaro”, das “calheiradas ao Brasil pela agência do fcp, a Cosmos”, dos “José Silvanos promíscuos”, dos “Garridos das marisqueiras”, das “carolinas dos calores da noite”, dos “relógios de ouro dos Martins dos Santos”, das “prostitutas brasileiras dos Paixões & sus muchachos”, das “escutas telefónicas do chefe do caixa”, bem como do lodaçal do “Apito Dourado”.

Nessa deplorável frase é total a sua preocupação de tentar de uma forma torpe e desesperada ligar a actual dimensão e performances vitoriosas do Benfica a esse futebol inquinado de outrora, pôdre e corrupto, que o levou a ficar agachado e borrado de mêdo durante tantos anos, subserviente ao poder vigente e em que ainda hoje procura protagonismo – vejam-se só a trocas de mimos entre o sr. engenheiro-perna-de-pau rudolfo e o rapazola no play-off. Ao sentir-se ainda com as costas quentes tem vindo a empunhar a bandeira desse futebol sujo e criminoso.

 

A figura de estilo que arranjou para tentar endrominar a audiência foi vergonhosa, infeliz e de uma sacanice soez e maldosa.

Porque ligou ele o “panteão” ao futebol moribundo dito viciado, que não este, o actual, conforme ele quis fazer crer, mas sim o outro que ele durante anos quase sempre branqueou?

Por que razão este “futebol”, que tanto o atormenta e abespinha deve ir para o “panteão”, segundo as suas palavras?

É por ir para lá o Eusébio com o seu futebol ímpar?

Tentar meter o “tal futebol” (o de outrora, que ele confunde intencionalmente com o actual, o desta época onde o Benfica é líder), aquele do qual ele tem mêdo e no qual foi e ainda é também conivente, no “panteão”, foi de uma falta de gosto atroz, tal qual uma estúpida e inconsciente brincadeira de garoto de escola primária à revelia do professor.

Porque recusa declaradamente rui santos este campeonato e não recusou nem recusa trinta anos de farsas e atropelos ao futebol português? Nem os denunciou ou denuncia, tão pouco?

Que porcaria de raciocínio, de carácter, de postura e de sentimentos são estes?

O que é para rui santos, um panteão?

Uma merda? Um lugar para aldrabões, vigaristas, trapaceiros, malandros, corruptos, mandantes e criminosos?

Como é possível uma estação de TV dar voz a um moribundo mental deste calibre?

 

Este pigmeu jornalístico tem enveredado por trilhos estreitos e perigosos, mas de uma coisa todos temos a certeza. Seja hoje, amanhã ou depois, este pobre diabo nunca irá para o Panteão!

O Panteão nunca será moradia de sacanas e velhacos.

 


GRÃO VASCO


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