28.4.15

Não há garantias. Antes pelo contrário, nada está ganho!



“O silêncio é de ouro” – sói dizer-se em determinados momentos.

 

Por isso, após este resumo/comentário sobre as nomeações dos apitadeiros para os dois jogos mais importantes do próximo fim-de-semana, remeter-me-ei novamente ao silêncio. Que me desculpem os meus dedicados leitores e Companheiros Gloriosos.

 

Até ao final dos noventa minutos em Guimarães, na penúltima jornada do campeonato, não há garantias de absolutamente nada, em relação ao desfecho da competição. A decisão poderá mesmo ocorrer antes ou depois disso. Oxalá me engane e possa ir mais cedo ao Estádio da Luz comemorar o que desejo. A experiência de trinta anos de poder azul e bronco corrupto assim o determina.

 

E todas estas dúvidas começam já em Barcelos no próximo sábado – João Capela, o nomeado para dirigir o encontro que oporá o Benfica e o Gil Vicente, maldosamente “colado” ao Glorioso num célebre jogo em que o lagartêdo foi justamente derrotado, foi a partir daí, canalhamente estigmatizado pelos morcões azuis e broncos (lembro-me, por exemplo, do aberrante e avejão manuel serrão e das suas ordinárias “capeladas” na TBI…) e pelos próprios adeptos do fôsso.

Curiosa e paradoxalmente foram até os próprios colegas internacionais de outros países a endereçarem os parabéns a Capela pela sua excelente prestação e isenção nesse desafio.

Mas como se esta nomeação não bastasse, Marco Ferreira estará em Setúbal. Com este, a ida da pandilha corrupta do Freixo à pesca dos “chocos fritos” na foz do Sado, “serão favas contadas”.

 

As prestações de João Capela são sempre uma incógnita. Os anti-Benfiquistas, especialmente aquela corja azul e bronca, sita na Palermo portuguesa, à beira do Douro e acolitada a sul pela ralé do lagartêdo têm a memória curta ou selectiva, na tentativa de condicionarem João Capela em função do que já foi dito e da validação do golo do Benfica ao mesmo Gil Vicente na 1ª volta da competição desta época, e que terminou com 1-0 a favor do Glorioso. Valha a verdade, que na jogada precedente ao golo de Maxi, o mesmo estava em posição irregular, situação muito rápida que passou despercebida ao seu auxiliar e não a João Capela. Mas nada que se tivesse parecido com a jogada de Danilo que antecedeu o penalty sobre o mesmo – um fora-de-jogo de quatro cinco metros, visível da estratosfera - que deu o primeiro golo à morcanzoada corrupta e lhes abriu o caminho da vitória, recentemente em Vila do Conde. O apitadeiro, aí, foi Vasco Santos.

No entanto, e só para servir de alerta aos mais distraídos, na época transacta, Capela, no Académica-corruptos, não viu um penalty sobre os de Coimbra e já no derradeiro minuto do jogo marcou um outro sobre Jackson Martínez, que simulou teatralmente um empurrão dentro da área adversária, mas que por ironias do destino o colombiano falhou, resultando daí uma derrota que muita tinta fez correr.

 

A nomeação de João Capela é um pau de dois gumes. Vítor Pereira, do conselho de arbitragem, deveria saber bem disso. Se por um lado lhe transmite confiança e garante a sua isenção, deveria ter tido em linha de conta que foi ele quem apitou na 1ª volta na Luz. Quanto a Capela, tem sobre si, no seu subconsciente, o espectro do golo de Maxi, ao qual é alheio, mas que mesmo assim poderá condicioná-lo, podendo eventualmente prejudicar o Glorioso.

 

Portanto, será fundamental que os jogadores do Benfica sejam inteligentes e joguem o futebol que sabem com garra, talento e frieza, evitando reacções intempestivas e concentrando-se naquilo que obrigatoriamente têm de fazer – marcar golos e GANHAR!

Dizem-me certos amigos que João Capela é uma pessoa urbana, bem formada, de trato muito correcto. Rejeita liminarmente insinuações e a suspeição, e que não compactua com determinados comportamentos. Actualmente, pertence ao quadro de árbitros profissionais de futebol da federação e é internacional.

 

O ruído dos morcões da Palermo portuguesa à volta de Capela é compreensível – nos últimos 6 jogos do grémio da fruta, corrupção & putêdo, vulgo fcp, por ele dirigidos, esta corja só venceu um e empatou outro, com três derrotas consecutivas nos últimos 3 jogos – Marítimo (0-1), Nacional (1-2) e Académica (0-1) – todos para o campeonato da Liga em diferentes épocas e uma derrota em Braga em época anterior.

 

Em contrapartida, Marco Ferreira que vai a Setúbal, tem um currículo “insuspeito” versus o grémio de Palermo. Excluindo a eliminação para a Taça da Liga, no desempate por penaltys no ano passado, em que o Benfica despachou, com dez elementos, a quadrilha corrupta em plena pocilga do Freixo, por 4-3, nunca o dito grémio sofreu qualquer derrota com este apitadeiro. Desde 2008, são 11 jogos ganhos e 3 empates – o tal contra o Benfica decidido nos penaltys, um em Guimarães (1-1) e outro na pocilga contra a Académica (1-1).

 

E não nos esqueçamos que o Gil luta pela sobrevivência e que a "mala" estará lá, "para o que der e vier"... e até o pastelão de Contumil, essa aberração ortorrômbica chamada manuel queirós se referiu a ela no programa desportivo de domingo passado na TBI.

Até lá.



GRÃO VASCO


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