“O silêncio é de ouro” – sói dizer-se em determinados momentos.
Por isso, após este
resumo/comentário sobre as nomeações dos apitadeiros
para os dois jogos mais importantes do próximo fim-de-semana, remeter-me-ei
novamente ao silêncio. Que me desculpem os meus dedicados leitores e
Companheiros Gloriosos.
Até ao final dos noventa
minutos em Guimarães, na penúltima jornada do campeonato, não há garantias de
absolutamente nada, em relação ao desfecho da competição. A decisão poderá
mesmo ocorrer antes ou depois disso. Oxalá me engane e possa ir mais cedo ao
Estádio da Luz comemorar o que desejo. A experiência de trinta anos de poder
azul e bronco corrupto assim o determina.
E todas estas dúvidas
começam já em Barcelos no próximo sábado – João Capela, o nomeado para dirigir
o encontro que oporá o Benfica e o Gil Vicente, maldosamente “colado” ao
Glorioso num célebre jogo em que o lagartêdo
foi justamente derrotado, foi a partir daí, canalhamente estigmatizado pelos morcões azuis e broncos (lembro-me, por
exemplo, do aberrante e avejão manuel serrão
e das suas ordinárias “capeladas” na TBI…)
e pelos próprios adeptos do fôsso.
Curiosa e paradoxalmente
foram até os próprios colegas internacionais de outros países a endereçarem os
parabéns a Capela pela sua excelente prestação e isenção nesse desafio.
Mas como se esta
nomeação não bastasse, Marco Ferreira estará em Setúbal. Com este, a ida da pandilha corrupta do Freixo à pesca dos “chocos fritos” na foz do Sado, “serão favas contadas”.
As prestações de João
Capela são sempre uma incógnita. Os anti-Benfiquistas,
especialmente aquela corja azul e bronca, sita na Palermo portuguesa, à beira do Douro e acolitada a sul pela ralé do lagartêdo têm a memória curta ou
selectiva, na tentativa de condicionarem João Capela em função do que já foi
dito e da validação do golo do Benfica ao mesmo Gil Vicente na 1ª volta da
competição desta época, e que terminou com 1-0 a favor do Glorioso. Valha a
verdade, que na jogada precedente ao golo de Maxi, o mesmo estava em posição
irregular, situação muito rápida que passou despercebida ao seu auxiliar e não
a João Capela. Mas nada que se tivesse parecido com a jogada de Danilo que
antecedeu o penalty sobre o mesmo –
um fora-de-jogo de quatro cinco metros, visível da estratosfera - que deu o
primeiro golo à morcanzoada corrupta
e lhes abriu o caminho da vitória, recentemente em Vila do Conde. O apitadeiro, aí, foi Vasco Santos.
No entanto, e só para
servir de alerta aos mais distraídos, na época transacta, Capela, no Académica-corruptos, não viu um penalty sobre os de Coimbra e já no
derradeiro minuto do jogo marcou um outro sobre Jackson Martínez, que simulou
teatralmente um empurrão dentro da área adversária, mas que por ironias do destino
o colombiano falhou, resultando daí uma derrota que muita tinta fez correr.
A nomeação de João
Capela é um pau de dois gumes. Vítor Pereira, do conselho de arbitragem, deveria
saber bem disso. Se por um lado lhe transmite confiança e garante a sua isenção,
deveria ter tido em linha de conta que foi ele quem apitou na 1ª volta na Luz.
Quanto a Capela, tem sobre si, no seu subconsciente, o espectro do golo de
Maxi, ao qual é alheio, mas que mesmo assim poderá condicioná-lo, podendo
eventualmente prejudicar o Glorioso.
Portanto, será
fundamental que os jogadores do Benfica sejam inteligentes e joguem o futebol
que sabem com garra, talento e frieza, evitando reacções intempestivas e
concentrando-se naquilo que obrigatoriamente têm de fazer – marcar golos e GANHAR!
Dizem-me certos amigos
que João Capela é uma pessoa urbana, bem formada, de trato muito correcto.
Rejeita liminarmente insinuações e a suspeição, e que não compactua com
determinados comportamentos. Actualmente, pertence ao quadro de árbitros
profissionais de futebol da federação e é internacional.
O ruído dos morcões da Palermo portuguesa à volta de Capela é
compreensível – nos últimos 6 jogos do grémio
da fruta, corrupção & putêdo, vulgo fcp,
por ele dirigidos, esta corja só venceu um e empatou outro, com três derrotas
consecutivas nos últimos 3 jogos – Marítimo (0-1), Nacional (1-2) e Académica
(0-1) – todos para o campeonato da Liga em diferentes épocas e uma derrota em
Braga em época anterior.
Em contrapartida, Marco Ferreira que vai a Setúbal, tem um currículo “insuspeito” versus o grémio de Palermo. Excluindo a eliminação para a Taça da Liga, no desempate por penaltys no ano passado, em que o Benfica despachou, com dez elementos, a quadrilha corrupta em plena pocilga do Freixo, por 4-3, nunca o dito grémio sofreu qualquer derrota com este apitadeiro. Desde 2008, são 11 jogos ganhos e 3 empates – o tal contra o Benfica decidido nos penaltys, um em Guimarães (1-1) e outro na pocilga contra a Académica (1-1).
E não nos esqueçamos que o Gil luta pela sobrevivência e que a "mala" estará lá, "para o que der e vier"... e até o pastelão de Contumil, essa aberração ortorrômbica chamada manuel queirós se referiu a ela no programa desportivo de domingo passado na TBI.
Até lá.
GRÃO VASCO