26.10.15

Cerrar fileiras!




Ao contrário de uma blogosfera “dita” benfiquista que sempre que o Benfica perde ou está a perder, desabafa e expele, num desvario total, os seus complexos e traumas – alguns de origem estritamente pessoal, com laivos de paranóia, bipolaridade, esquizofrenia e outros síndromas psicóticos preocupantes - desancando no seu presidente, director de comunicação, seu treinador e seus jogadores, a maioria dos adeptos Benfiquistas no Estádio da Luz, num assomo de paixão pelo seu clube e de carinho por aqueles que dentro e fora das quatro linhas vão lutando pela continuidade dos êxitos do Glorioso, deram ontem o extraordinário exemplo de que é nestas horas menos boas que o apoio e o estímulo são benvindos e necessários, e que servem antes de tudo para mostrar a todos – dentro e fora do campo - que não é uma derrota às mãos de um grupo de bandalhos que fará o Benfica desviar-se do seu caminho ou recuar perante as adversidades.

Aquilo que é feito por um outro bando de canalhas no blogue “novo geração benfica” e em mais uns tantos outros, é das piores malfeitorias que se podem fazer àquilo que é uma paixão eterna para muitos de nós – o nosso querido Benfica!

 

Quando a vitória surge, tude se esquece. Se acontece a derrota, tudo é posto em causa. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

É sempre muito amargo perdermos, seja contra um rival ou contra um gondomar qualquer, muito especialmente quem está habituado a ganhar. Porventura, no meu caso, talvez me sinta muito mais desagradado ou aborrecido se a derrota acontece com uma equipa dita “pequena”.

 

Nestas circunstâncias, nada melhor que pousar a caneta, respirar fundo, arrefecer a cabeça, tomar um sonífero leve e dormir tranquilamente. O outro dia será bem melhor, a serenidade regressa e a disponibilidade mental já não estará afectada ou bloqueada pelas emoções de uma hora e meia ocorridas no dia anterior.

 

Quando acima menciono uma derrota “às mãos de um grupo de canalhas e de bandalhos”, refiro-me a uma derrota que se tem prolongado desde pràticamente o início desta época em que os seus autores não têm dado tréguas ao Benfica, e com a qual todos nós, Benfiquistas, temos tido alguma dificuldade em lidar e ultrapassar. É uma realidade que não podemos escamotear. Por isso, devemos dissecá-la e descobrir um antídoto eficaz, elaborando um plano acção que adequadamente implementado nos coloque novamente numa rota vitoriosa segura e continuada, para que na volta nos permita recuperar na totalidade ao invés de andarmos na caça às bruxas. Não é tarefa fácil e requer óbviamente tempo.

 

O líder do lagartêdo do Fôsso e os seus lacaios, agora conhecidos pelos “inácios”, com a colaboração de um treinador de carácter duvidoso e que despeitado, tem alvejado e cuspido ordinàriamente no prato farto que lhe matou a fome durante seis anos num ódio inaudito e sem precedentes, têm-se encarregado deste trabalho sujo e rasteiro, com a conivência vergonhosa de uma comunicação social anti-Benfica primária e o silêncio cúmplice dos corruptos do Freixo, a norte.

Convenhamos que face à estratégia adoptada por estes três bandos, quase gangs, a tarefa do Benfica e de quem o dirige é um empreendimento gigantesco, transformando-se numa luta diária, por vezes inglória, contra uma guerrilha interminável em que tudo vale para alcançarem os seus fins. Só unidos poderemos fazer face a este problema que nos pode atirar para situações antigas, das quais para saírmos, tivemos de fazer um esforço quase sobre-humano atravessando durante muitos anos um deserto a que creio eu, nenhum de nós quererá voltar. Que ninguém, nem mesmo os mais incautos se esqueçam disso. E o pior exemplo de tudo isto, é um amontoado de blogues ditos benfiquistas cujo comportamento, após a derrota de ontem, tem sido a todos os títulos miserável, pedindo responsabilidades, criticando tudo e todos, denegrindo Benfiquistas, com os seus autores arvorados em donos e senhores de uma Instituição que os dispensa, tal como o faz a qualquer bando de crápulas do bota-abaixo ou a energúmenos petardeiros da sua igualha, verdadeiros criminosos que se fizeram novamente ouvir ontem no estádio.  

 

A questão primeira para esta autêntica quadrilha de malfeitores, em que infelizmente tenho também de incluir este últimos, não é vencerem. É sim, derrotarem o Benfica. Depois, haverá entre eles um duelo de morte. Só um ficará vivo. Essa é a estratégia. E um facto indesmentível é que lá em cima, os espanhóis da ribeira da Palermo portuguesa, pela calada e em momentos-chave, lá têm dado a sua “ajudinha” aos incendiários do sul com declarações bastardas do maior gangster de Portugal dos tempos modernos e de um basco completamente alienado que se tem constituído como um hijo de puta da pior espécie, veiculadas por uma CS regional execrável que há muito tempo que mandou a ética e os princípios jornalísticos às malvas colocando-se incondicionalmente ao lado dos corruptos do Apito Dourado na elaboração das conhecidas “encomendas” via Madrid, Madeira e demais sítios, intoxicando a opinião pública com a mentirosa cantilena de que “os árbitros beneficiam o Benfica” e todo um conjunto de infâmias que obrigam estes a prejudicar o Benfica sempre que a ocasião se proporciona. Mesmo a nível nacional se vai verificando cada vez mais e com maior frequência a desvirtuação do que é o jornalismo, transformando-o num veículo de propaganda ao serviço dos interesses do anti-Benfica, como é evidente no dia-a-dia dos pasquins do serpa dos croquetes, do record das pêtas, d’o nojo, das estações televisivas e seus programas ditos desportivos, das rádios e de outros meios. Em suma, um chafurdo onde desagua a sujidade de sarjetas apinhadas de ratazanas em autofagia, lutando pela sobrevivência, enquanto as tiragens em papel e as vendas em banca dos pasquins são cada vez menores, tal como as audiências televisivas dos programas da paineleiragem, dos sousas martins, dos joões abreus, dos ruis santos e afins.

 

Ontem, após a nossa derrota, - sim, nossa derrota, porque não foi só o Benfica que perdeu, mas fomos nós todos, os Benfiquistas – ao contrário do adágio popular apeteceu-me dizer que afinal “o crime compensa!”.

Sejam quais forem as circunstâncias, afastarei sempre esta contra-máxima, mas nunca poderei abdicar de uma estratégia de conflito ou de severa confrontação, conhecendo como conheço há décadas, o grémio do lagartêdo e a società da fruta, a norte. O silêncio, a que se tem remetido o Benfica, num processo legítimo e louvável de auto-defesa visando o mínimo desgaste, não tem até agora atingido os objectivos a que se propôs, perdendo claramente para um ruído constante, matraqueador, difamatório dos mitómanos do lagartêdo acolitados por cerqueiras & bascos na Palermo portuguesa .

 

A aliança tácita entre estas duas forças – ao contrário do que aquele verme pequenino mentiroso e manipulador do Tempo Extra e do Play-off da SIC Notícias quis fazer crer durante grande parte da época passada, em que berrava que nem um capado que Vieira se aliara ao cacique das bufas a norte – tem-se confirmado dia-a-dia e acabou por ter um dos seus pontos altos neste domingo – a derrota humilhante do Benfica no seu reduto. Curiosamente, mesmo sabendo deste deslize do seu principal concorrente, e com o desbloqueador Artur Soares Dias em campo, a pandilha da fruta, depois do seu manager trolaropetegui ter corroborado as mentiras de um despeitado apitadeiro madeirense – convenhamos que esta atitude foi uma autêntica filha-da-putice basca – não conseguiu aproveitar, deixando assim fugir o lagartêdo e mantendo-se ao nosso imediato alcance.

 

Nesta guerra contra o Benfica, o vencedor não será aquele que tiver razão. Por mais que ela esteja do nosso lado, do lado do Benfica, será como clamarmos impotentes e sós no deserto. Ninguém nos ouvirá.

A vitória será sempre daqueles que depois de tudo, bom ou mau, correcto ou incorrecto, ético ou amoral, a conseguirem alcançar.

Não há vitórias morais, nem como diz o outro, fair-plays, mesmo que sejam da trêta. Depois da vitória tudo se esquece. É que uma vitória sobre o Benfica, por mais pequena que seja, apaga e branqueia tudo. Mesmo aquilo que é mais abjecto.

 

E a realidade é que os nossos inimigos ganharam-nos os dois jogos desta época muito antes de entrarem em confronto directo com o Benfica dentro do campo.

Se não jogarmos com as mesmas armas vamos continuar a perder.

E perante isto, há que aprender depressa e bem.

Os Benfiquistas competentes, os mais competentes em todas as áreas, têm obrigatóriamente de se chegar à frente. O Benfica precisa deles para ajudar aqueles que ainda vivem na ingenuidade e na inocência adquirida em clubes de menor dimensão e que ainda não sabem lidar com uma guerrilha que lhes poderá matar as suas carreiras profissionais, os seus sonhos, as suas ambições e por consequência lançar o Benfica novamente em insucessos muito prejudiciais.

Não chega jogar à bola, treinar ou ser treinado, dirigir ou gerir, falar em atipicidades e em massa adepta apaixonada em declarações pífias, lutando assim com armas de pólvora sêca.

A forma como Xistra e Soares Dias, foram nomeados para dois dos jogos desta jornada é disto um exemplo flagrante.

O silêncio ao não ripostar na mesma moeda, as atoardas avulsas ou os lugares-comuns em qualquer conferência de imprensa antes ou depois dos jogos, terminem eles em vitórias, empates ou derrotas, ou o polìticamente correcto têm sido outros exemplos.

 

Urge o Benfica implementar acções de grande conflitualidade, de luta, de uma outra dimensão e não limitar-se à passividade de aguardar por decisões judiciais, que por mais que reponham a justiça requerida, nunca ajudarão a inverter resultados no futebol.

 

Urge cerrarmos fileiras. Todos. Sem reservas. Incondicionalmente.

Essa é que é essa!

Se o fizermos, é garantido que no dia 21 ou 22 de Novembro a queda de um mito será uma realidade!

E quando cair esse mito, cairá uma quadrilha como cai um baralho de cartas.

Mãos à obra!

Da minha parte direi sempre PRESENTE!

 



GRÃO VASCO

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