18.11.15

Octávio Troll, o anão coxo



O esgoto de Contumil foi o seu berço; dele emergiu um mostrengo a pedir meças à criação mais bastarda de Frankstein. Escorraçado pelo seu primeiro dono, espantado pela terrível malina das suas bufas, foi depois plantar fruta para Palmela. Porventura, é das figuras mais sinistras e odientas que o mundo futeboleiro indígena já teve; hibernou durante anos até que um vendedor de banha-da-cobra – o Analfabeto dos Peaners – o desenterrasse novamente para fazer o trabalho sujo que outros dispensam.

 

Hoje, ocupa o lugar de esbirro principal de Gorducho de Carvalho, o chefe dos trolls do fôsso do lagartêdo. Na sua função de incendiário rasteiro até poderá ganhar algumas vezes ao Glorioso, mas o seu estatuto de anão coxo, para além de troll, mantê-lo-á como sempre foi – pequenino em carácter e em altura, mancando notória e mentalmente para o resto da sua vida.

 

Se numa semana actua como trauliteiro, malhando junto à linha lateral de qualquer campo, fazendo marcação cerrada ao bandeirinha mais próximo e acicatando a assistência, provocando a sua ira, na seguinte, veste o uniforme roto e sebento de arruaceiro militante comprado na Feira da Vandoma, na Palermo portuguesa, e aí está ele a debitar em tudo o que é jornal, rádio ou televisão as mais infames provocações para cima do Glorioso.

 

A verdade, é que no fôsso do lagartêdo, actualmente um verdadeiro coio, onde até um vicentino olímpico se dá ao desplante de se acoitar, se juntou uma pandilha de trogloditas nunca vista, alguns deles “fiéis seguidores” de uma escola de bandidagem nascida na Palermo portuguesa vai para trinta anos, onde beberam da mesma obsessão patológica, da mesma linguagem ordinária e imbecil, dos mesmos gestos, da mesma filha-da-putice de sempre, que fizeram da arruaça, da ofensa, do enxovalho, do conflito gratuito, parte integrante do seus péssimos caracteres sem escrúpulos que não olham a meios para alcançar os seus propósitos.

 

Com este bando de energúmenos, nunca em tempo algum poderá haver contemplações, tolerância ou compaixão.

O Benfica e os Benfiquistas – não, não incluo, nem nunca poderia incluir neste grupo Glorioso, aquele bando demencial que chafurda, também ele, num lamaçal pestilento chamado novo geração benfica e seus apêndices – sempre que puderem, deverão sem dó nem piedade ganhar-lhes, nem que seja por meio-golo ou um décimo de ponto, quaisquer que sejam os campos de batalha ou as circunstâncias mais adversas.

 

É isso que espero já no sábado próximo.

Todos eles, os trolls do lagartêdo regressarão à sua verdadeira dimensão – uma pequenez cheia de complexos em relação ao Glorioso - tal e qual como o horrível, desajeitado e rancoroso anão coxo, uma criatura que bem poderia ter como pai essa eminência esotérica de pacotilha chamada Mestre Albes do Celse. Afogar-se-ão, mais tarde ou mais cedo no chafurdo que criaram. E Octávio Troll será o primeiro. É que ele é o mais pequenino de todos.

 


GRÃO VASCO

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