21.3.16

O chafurdo dos inácios



“O chafurdo dos inácios” é novo, recente.

 

E é nele que um porco-anão, coxo de uma pata, se revê, se besunta de ódio, de inveja, de rancor, de perfídia, arrastando consigo a miséria, a mentira, a lama, a merda, lançando a suspeita, a insinuação, a infâmia, a maledicência, a conflitualidade. Em tempos amaldiçoado pelo seu ex-dono, e escorraçado de um antigo chiqueiro com mais de trinta anos, como se de um mísero esbirro se tratasse depois de fazer os serviços mais sujos, assentou patas, focinho, orelhas e rabo num novo chafurdo, o do fôsso, a sul.

A conduta vilanesca e a postura arrufianada têm sido a sua imagem de marca ao longo dos seus anos de vida, sempre, sempre, toldado e encandeado pelo vermelho reluzente das camisolas berrantes – uma tortura que o consome, que o rói, que o vai matando aos poucos. É a doença da inveja, da pequenez, imparável, que se vai instalando insidiosa e inexoravelmente, desembocando nos famosos AIT’s…

 

“O chafurdo dos inácios” tem um muro das lamentações. Uma parede monolítica onde muitos severinos precipitados e frustrados se agitam e batem ruidosamente com as cornaduras ao fim de 92 minutos de “oração”, após rogarem as maiores pragas ao Glorioso.

 

“O chafurdo dos inácios” é um círculo vicioso, fétido, onde a trampa não tem escoamento e a canibalização existe.

 

N’ “O chafurdo dos inácios” rasga-se abestalhadamente qualquer carácter de bisturi em punho, enquanto se gatafunha um artigo de opinião fumando charutos, emalando conhaques e arengando baboseiras.

 

N’ “O chafurdo dos inácios” palitam-se os dentes em frente às câmaras de televisão.

 

N’ “O chafurdo dos inácios” vagueiam bêbedos a falar de probabilidades e estatísticas…

 

N’ “O chafurdo dos inácios”  há coliformes fecais a enfiar sacos de papel pela cabeça abaixo e a carregar em buzinas, propagando demências – são “os pinas”.

 

N’ “O chafurdo dos inácios servem-se chamuças com ranço “à moda de um parte –pernas” qualquer.

 

N’ “O chafurdo dos inácios” fabricam-se “tonéis” de vários tamanhos. Há “bracalis” e “kieszeks” em stock.

 

N’ “O chafurdo dos inácios” parlam “papagaios rogérios” de laço e cartola.

 

“O chafurdo dos inácios” tem como mascote um minorca jornalístico – um bastardo mesquinho que espalha semanalmente velhacaria sem contradita.

 

Enfim, um chafurdo será sempre um chafurdo, onde fatalmente os AIT’s se espalharão tal qual a peste suína africana.

No dia em que isso acontecer, decerto que o planeta ficará mais limpo. Mal estará o mafarrico quando os vir à porta do inferno. Fugirá de lá a sete pés!

 

GRÃO VASCO


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