As declarações e os comentários
da pandilha de alimárias e ruminantes anti-Benfica que enxameia os diversos
órgãos da nossa CS reflectem por si só as carradas de azedume que destilam em função
do facto de o Benfica não ceder um palmo de terreno no campeonato, com a achega
dos resultados obtidos não serem nada meigos para as equipas adversárias.
Se por um lado, “aqui d’el Rei” que foi um crime de “lesa
pátria” a vitória do Benfica no derradeiro momento no jogo do Bessa, agora
passa-se para outro exagero, dizendo-se de uma forma amarga e transbordando azia,
“se o Sp. Braga tivesse concretizado as
duas primeiras ocasiões do desafio de ontem na Luz, a história teria sido outra”.
Tal qual a lapalissada – “se a minha avó não tivesse morrido, ainda hoje era viva”.
Após o jogo de ontem
entre o Benfica e o Sp. Braga, o festival orgásmico de uma cláudia palhaça na TV foi tendenciosamente deprimente quando se
referiu com os maiores encómios aos quinze minutos iniciais na Luz, esquecendo-se
pura e simplesmente de que houve mais setenta e cinco minutos exactamente no sentido
contrário àquele que a dita cuja quis fazer crer, exactamente no mesmo local e
com os mesmos protagonistas. Ou então, a desilusão foi tão grande quando o
Mitroglou violou pela primeira vez a baliza adversária, que, irritadiça, desligou
a pantalha. A talhe de foice, a outra, a que lá aparece também noutros “carnavais”,
com outros estarolas, em categoria e competência dá-lhe um autêntico bailinho.
Mas adiante, pois uma manita tanto dá
para apertar o papo ao mais fanfarrão, como aplicar umas palmadinhas nos
rabiosques mais atrevidos…
Na RTP3 como já é
habitual, gostei de contemplar a cara de enterro que o inefável pedro martins - uma verdadeira pérola futeboleira de
microfone na mão - exibia, aquando da conferência de imprensa pós-jogo dos
treinadores das duas equipas, Rui Vitória e Paulo Fonseca. Depois disso foi
ver o triste espectáculo dado por um trio impagável – alexandre santos, nuno dias e jorge andrade, até no nome.
Se alexandre santos se assemelha a um marciano de cabelos em pé e
barbicha rala ainda afectado pela ausência da gravidade terrestre, com aquele
fácies de quem fez descer um peido choco seu à corda, e completamente azamboado
quando fala do Glorioso, já nuno dias
não resiste às tentações clubísticas alagartadas que fervilham dentro das suas
entranhas. “Para mim não é penalty, o
defesa do Sp. Braga tem o braço junto ao corpo; o pecado capital dele foi ter
retirado os braços de trás das costas, e assim a bola bateu-lhe na mão, para
além dele estar muito perto (como sói dizer-se, “à queima-roupa”) de Renato
Sanches!” - arengou, tal qual um juiz
de Barrelas de pacotilha, ao mesmo tempo que imitava o gesto do jogador de
uma forma grosseira e como melhor lhe convinha para sustentar a sua tese
manhosa. Pois foi. Deu no 2-0 para o Benfica e foi isso que o roeu todo por
dentro. Aí é que foram elas, já era muito difícil agarrar os lampiões! Ah, ganda lagarto! Realmente é preciso ter muita lata! Quanto ao Jorge, o andrade, ex-morcão, a sua
posição foi curiosa – nem carne, nem peixe, mais valendo nestes casos uma farinha
de mandioca para matar tanto jejum ao ver tanta abundância lá para os lados da
Luz. Em conclusão, um espectáculo triste e vergonhoso de um bando de
ressaibiados.
O fim-de-semana vai ser
penoso para muito mabeco. A verdade é que Belém só virá na segunda-feira à
noite. Até lá, assistiremos de cadeirão, aos filmes animados de Babalu & Pepe Legal, e aos delírios
de uns quantos dementes ruminantes a emergirem como zombies do fôsso do lagartêdo e de uma quadrilha de cabrões diários corruptos da Palermo portuguesa, com ambos os bandos
a elegerem o Benfica como o mal de todos os seus insucessos e estupidamente como
seu ódio de estimação.
O “se” de ontem, do Estádio
da Luz já ficou para trás. A nossa realidade é sábado em Coimbra. Essa sim,
essa é que importa.
Quanto a Munique, a
missão é só uma – dignificar o Manto Sagrado e e elevar bem alto o nome do
Benfica!
GRÃO VASCO