18.5.16

Crónicas canalhas



“Pela boca morre o peixe”, lá diz o adágio popular. Mas desta vez morreu um cardume de trogloditas e trauliteiros. Um cardume com muita arraia-miúda, mas também com algum peixe graúdo.

E foi assim que o “tubarão” Eduardo Barroso “morreu” esta época – empanturrou-se alarvemente e cedo de mais, acabando bem gordo, esticado na praia, bolçando azia por todos os poros. Não rebentou como os sapos, mas malhou do cimo da árvore cá para baixo, tal como o porco que nunca soube como é que lá chegou, mas que acabou por estatelar-se estrondosamente no chão.
A sua última “negligência cirúrgica”, no pasquim do Serpa dos croquetes, edição de hoje, reflecte o derradeiro estertor de um moribundo traído pela sua grande bocarra e por uma cegueira galopante e irreversível.

Ordinário e anti-benfiquista como sempre!

Mas a sua canalhice literária hoje, foi mais longe, com um chorrilho repugnante – uma palavra que ele utiliza com frequência para rotular grosseira e malcriadamente quem corajosa e verdadeiramente lhe fez frente mas que por mais paradoxal que pareça, lhe assenta que nem uma luva – de insinuações, envolvendo pessoas, neste caso o presidente do Sport Lisboa e Benfica e o treinador Rui Vitória que lhe deveriam merecer, pelo menos, respeito institucional.

Eduardo Barroso numa peroração constante - ora num lamento calimérico sobre o jogo onde Mitroglou silenciou um estádio em transe, com um golo solitário, ora evocando “Guimarães e o Vitória” fazendo comparações absurdas, ou ilibando e desculpando uma besta da sua igualha, com estatuto socio profissional diferente, mas semelhante na verborreia, na má-criação, na arrogância e num ego onde prevalecem a estupidez e as tentativas abrutalhadas de humilharem os outros – conclui sempre o seu discurso da mesma forma:
- O Benfica é que o mata, bem como ao seu grémio.

E não é que os matou mesmo?

Mereceu. Ele e mais alguns pela forma rasteira e canalha como tentaram jogar a lama onde chafurdam, para cima de alguém que os colocou, já há muito, no seu devido sítio – abaixo do primeiro lugar.

A culpa?
Ora, ora, ela é sempre do Benfica, da sua estratégia comunicacional, do seu controle sobre os árbitros, de tudo o que mexa de vermelho de águia ao peito.

Eduardo Barroso demonstra acima de tudo ser mau perdedor. É como um bêbedo com mau vinho. Rancoroso, instiga sub-repticiamente ao ódio ao Benfica. Besunta-se no mesmo chiqueiro onde vomitam Octávio Machado, Inácio, Marta Soares, BdC e quejandos.

EB sofre também de amnésia irreversível. Esqueceu-se que aquele que hoje adula cegamente, “despejou” – adoptando uma célebre terminologia de outro alagartado Einstein futeboleiro de pacotilha, chamado Joaquim Rita – o seu grémio do play-off da Champions, da Europa League, da Taça de Portugal, da Taça da Liga, e por fim, rebentando a escala, com a derrocada no Campeonato da Liga portuguesa, já para não falar das humilhações sofridas aos pés de uns albaneses desconhecidos, que fizeram, “só”, o seu melhor resultado de sempre na Europa – uma vitória e logo por 3 a 0 – e nas derrotas com uniões e portimonenses desta vida, e da triste figura por incompetências e desleixo, perante uns alemães fracotes, que se limitaram a gerir por duas vezes os resultados.

EB sonhou que seria a sua caneta que lhe ganharia os jogos do seu grémio e que faria com que o Benfica cedesse. Recorreu a tudo. Até recorreu, aquando da sua alusão à idade de Renato Sanches, à sacanice de mencionar um hospital onde exerceu a sua profissão, colocando em dúvida os registos e o rigor dessa mesma instituição de saúde. As insinuações do costume.
Esta foi uma canalhice que o definiu para sempre. Passei a olhar para ele, como olho para um cão-de-fila que passa na rua vestido à sporting. É que nem o carneiro da moda consegue ser.

Eduardo Barroso tem o que merece.



GRÃO VASCO


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