Mais
uma vez, quando à 5ª feira abro o jornal “A BOLA” e chego à página da “negligência cirúrgica” da autoria dessa
luminária lagartinácia que é Eduardo
Barroso, começo a vislumbrar sobre todo aquele infame arrazoado, um curioso e
degradante holograma.
A
imagem é bem elucidativa da natureza do autor – um modelo de um fígado gordo,
trôpego, ensopado no melhor cognac da
década e envolto numa aura esbranquiçada que não é mais que uma densa fumaça de
um cohiba à Fidel, de grosso calibre,
aburguesado e bem curtido.
À
medida que a leitura avança, a visão holográfica mostra o fígado cada vez mais
inchado, envolto por fumarada ainda mais espessa. Quando dou por ela, fico
aterrado. Aquilo nem chega a ser um amontoado de gatafunhos ininteligíveis, mas
sim um aborto literário-futeboleiro
de mau gosto e acobardado.
Na
realidade, este reles escriba não se enxerga, nem tem emenda. Depois de na
época finda ter levado na cornadura forte e feio em todas as competições, com a
barraca a abanar por todos os lados, continua a bolçar um incompreensível azedume
crónico e fedorento em relação ao seu ódio de estimação.
EB,
sodomizado pelo golo do Mitroglou que o arredou definitivamente da liderança,
atormentado pela ascensão meteórica de Renato Sanches, pela sua valorização e
respectiva venda, enxofrado pelas posições firmes do presidente do Benfica,
ressaibiado pelo bailinho de um
Guerra guerreiro, que quer se goste ou não do estilo, soube responder-lhe na
mesma moeda truculenta em que era useiro e vezeiro nos tempos do Seara
manso, continua a lançar-se, desvairado, sobre tudo o que o Benfica faz, diz ou
é.
Depois
de noutros tempos ter insultado malcriadamente e desancado à tripa forra a sumidade dos peaners
& folclórios, que hoje deambula à rédea solta pelo fôsso do lagartêdo, local preferido e comum da chafurdice leonina,
EB faz-lhe agora juras de amor, tomando as suas dores parideiras, metendo o
bedelho onde ninguém o chamou – o diferendo jurídico que opõe o Benfica ao seu
anterior treinador – continuando com o refrão dos vauchers, invocando trapalhadas e insinuações do seu querido e
amado presidente e dando sugestões apalermadas com graçolas apimbalhadas à mistura, para os árbitros
do Euro 2016. Como é que ousa falar em imoralidade quando nesse seu espaço de
opinião teceu insinuações vergonhosas quanto à idade e ao nascimento de Renato
Sanches deixando no ar a suspeição “de
que aconteciam muitas coisas no hospital onde o jogador nasceu e onde ele em
tempos trabalhou”?
EB
deveria ter vergonha da sua reles postura. Ele e muitos como ele são
grandemente responsáveis pelo clima que hoje se vive no desporto,
particularmente no futebol, entre o seu grémio e o Benfica. Instigador e
incendiário, alinhando pela mesma cartilha de um anão coxo, de um bombeiro
incendiário, de inácios, pinas, “palitos”, "rocs" a cair de bêbedos e com o mijo a tilintar pelos microfones e quejandos, lá vai ateando pequenos
fogos por onde pode, tentando sempre chamuscar ou rebaixar o Benfica, o seu
presidente, os seus dirigentes, os seus atletas, os seus treinadores, os seus
adeptos e simpatizantes. Um autêntico alienado futeboleiro que omite por conveniência clubística factos bem mais
importantes e que passa por eles como
cão-de-fila por vinha vindimada. E assim, num arrazoado de mil e uma
palavras, em que mais de metade é alusivo ao Benfica, nem uma linha sobre a sentença
ditada pelo tribunal em relação ao ex-vice-presidente do seu grémio, no tempo
em que ele próprio era presidente da assembleia-geral, esquecendo-se neste caso
dos fósforos e escondendo a gasolina, substituindo-os por lexívia e outros
branqueadores de qualidade duvidosa…
Enfim,
um pobre diabo, vencido e ressaibiado, que ridiculamente sofre de benficofobia crónica, mas que vai
varrendo para debaixo do tapete a desvergonha e a porcaria que acontecem no seu
grémio.
Ah!
Já me esquecia do holograma. É que o fígado implodiu e a fumaça dissipou-se.
Aquilo ardeu tudo, o Carrillo safou-se a tempo e horas e o Shikabala, tal como
no filme dos chatos, acabou por fugir
para o Egipto!
Mas
nós estaremos atentos a estes malandros de urinol. Disso nunca se safarão eles!
GRÃO
VASCO