1.7.16

Renato, a lição





“Azar dos Távoras!”

Renato Sanches, até ontem à noite, para tristeza de muito filho-da-puta anti-benfiquista, ainda fazia parte do quadro de futebolistas do Sport Lisboa e Benfica.
Portanto, foi ainda como jogador do Glorioso de Portugal e português nato, mas acima de tudo como jogador de Portugal e não como jogador do Bayern que foi eleito pela UEFA por duas vezes como o melhor jogador da selecção portuguesa e do próprio jogo nos confrontos com a Croácia e com a Polónia, e foi também nessa qualidade que marcou o soberbo golo do empate e um dos penaltys decisivos contra os polacos que conferiram à equipa das quinas o apuramento para as meias-finais do Euro 2016.

Compreendo a inveja e o desespero de alguns bandalhos que no sentido de amesquinharem o Benfica, e tentarem o seu apagamento ou a redução do seu pêso e influência na selecção nacional, se referiram a Renato, não como seu jogador, mas sim integrando já o conjunto alemão, omitindo inclusive de uma forma rasteira o seu estatuto prioritário de jogador de Portugal. Como porta-bandeira desta canalhice, lá teria de vir uma das bestas azuis e broncas mais sonantes que opina em A BOLA, de seu nome pedro marques lopes e que recorrentemente vem cometendo este tipo de abusos. Uma bastardice de um morcão rafeiro, aparvalhado, sem vergonha e respeito pelo Glorioso de Portugal. Um ordinário intelectualmente desonesto que é bem o espelho do grémio da Palermo portuguesa condenado por corrupção tentada naquilo que é o maior escândalo do futebol português – o Apito Dourado - e que através dos seus reles arrazoados no pasquim do Serpa dos croquetes vai tentando ombrear com duas das figuras mais gradas dos tempos recentes dessa agremiação sita ao Freixo – o “Macaco” e o “Emplastro” – surgindo como um híbrido, resultante do cruzamento destes dois espécimes. Tal como os muares, esperemos que a sua esterilidade seja um facto, pois continuando assim, esse grémio vai ficando cada vez mais em vias de extinção o que desde já se diga, não se perderá absolutamente nada.

A noite foi negra para esta trupe azul e bronca de trapaceiros e para a corja de energúmenos do lagartêdo, um bando de refugiados sem eira nem beira a precisar de títulos como de pão para a boca, que desde o início do Euro 2016 se acantonaram em volta da selecção de Portugal, para aí descarregarem as suas frustrações de um jejum de catorze anos, tentando a sublimação dessas e de outras carências e de muitos dos seus complexos através da glorificação de alguns jogadores oriundos do seu grémio e do achincalhamento de outros de clubes adversários. O azedume pela categórica exibição de Renato, pelo seu golo e pela sua eleição como o melhor jogador foi tal, que cegos por uma clubite incorrigível e desenfreada, tentaram ver em Rui Patrício o grande e único herói do desafio entre Portugal e a Polónia. Esqueceram-se estes alienados, que não fora o golo do empate marcado pela grande coqueluche Benfiquista e a consequente conversão de um dos penaltys no desempate final do desafio, a esta hora o seu guarda-redes de estimação estaria a tocar ferrinhos sem figurar sequer na história deste jogo.
Esta tentativa de “colar” a selecção nacional ao grémio do lagartêdo tem atingido o ridículo e a imbecilidade, mas por outro lado tem estimulado um sentimento de compaixão e piedade por parte dos verdadeiros adeptos de Portugal em relação à demência e aos complexos de inferioridade que grassam como uma doença incurável nos prosélitos do ex-gordo lipoaspirado do fôsso.
Mesmo quando o Sport Lisboa e Benfica teve dez elementos efectivos na formação das quinas – a Taça da Independência, também conhecida por Mini-Copa 1972 ou Mundialito no Brasil foi um desses exemplos mais marcantes – essa situação, nem de longe nem de perto foi sobrelevada ao ponto de se comparar com o que a corja do lagartêdo tem feito actualmente de querer identificar o seu grémio com a selecção nacional, chegando ao cúmulo de incluir de uma forma bacoca e enganadora, como seus jogadores, aqueles que há muito se transferiram para outros clubes, onde aí sim, foram ganhadores e vencedores.

E tanto assim é, que ontem, após terem levado com aquele pontapé fulminante do Renato nos seus facciosos focinhos, os mabecos do lagartêdo deixaram de ladrar desde o minuto 33 até ao fim do jogo, só começando a bolçar e a ganir umas larachas sobre o seu “herói do jogo” quando a selecção nacional se apurou no derradeiro momento através da conversão do seu último penalty por Quaresma.

E quando vejo no facebook do lagartêdo - ao invés dos facebooks dos outros três grandes clubes nacionais - os seus leoninos autores colocarem fotos de jogadores do seu grémio que representaram a equipa nacional na vitória contra a Croácia, equipados com o habitual pijama perdedor das riscas verdes e brancas, está tudo dito.
Não passam de uma cambada de irracionais afectados por um sentimento de frustração, consequência de uma marcante sodomização protagonizada por um grego equipado com o Manto Sagrado e que lhes tirou completamente o miar arrogante e destrambelhado que vinham a ensaiar, “bailando, bailando”, desde o início de época e que os pôs a falar sòzinhos desde esse golo solitário até ao fim do campeonato, onde de uma forma penosa e mais uma vez, tiveram de esticar os pescoços para cima para tentarem ler um número que ainda hoje só conseguem balbuciar, e mal - o 35.

Renato Sanches ou outro jogador qualquer, quer se goste ou não, quando veste aquela camisola grená das cinco quinas, é um jogador de Portugal. E mais nada.

A lição está dada!


GRÃO VASCO


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