7.6.17

Os dias do desespero



Na Palermo portuguesa sucedem-se dias e dias de desespero na busca de algo no alheio que se possa sobrepor ao descalabro e ao desmoronamento de um império corrupto que como todos sabemos teve o seu auge com o Apito Dourado.

Esse império que conquistou títulos e títulos comprados em supermercados, segundo Alex Ferguson, que pagou as férias e as viagens ao Brasil a Carlos Calheiros e sua família, via Cosmos, que forneceu os célebres “quinhentinhos” a Guímaro e quejandos, dos Josés Silvanos, dos Alderes Dantes, dos Isidoros, dos Donatos, do “serei eu mesmo” de Martins dos Santos e do relógio de ouro do seu filho, das tórridas brasileiras do Paixão e seus auxiliares Chilrito e Quadrado, das gavetas da cómoda da casa iluminada da Madalena, do Araújo das putas e do GPS, orientador e conselheiro matrimonial de Augusto  Duarte para seu pai, do “toc’andar” do eng. Rui Alves, dos mastins atiçados e desenfreados em perseguição a um José Pratas a galope e em marcha-atrás por um campo de futebol, das simulações de sodomia aos árbitros contra os azulejos das paredes do túnel das Antas, das bofetadas em Carlos Valente, enfim, de um rol imenso de tropelias, vigarices, roubalheiras, ameaças e chantagens. O despautério atingiu tal ponto que vieram as bolas de golfe e até as galinhas pretas dentro de bombos que eram lançadas para o relvado em exorcismos labregos e provincianos, das macumbas dos feiticeiros de antanho, vulgo Delane Vieira, de Mestre Albes do Celse & seus anões amestrados, do vandalismo do bando de símios azuis e broncos que arrasavam as estações de serviço nas auto-estradas e os cafés em Málaga. Os métodos extremistas foram mudando de acordo com a evolução dos tempos, mas sem eles, o grémio das carolinas, das afilhadas, das alternadeiras do Calor da Noite, da Taverna do Infante e da Pérola Negra, das netas, da fruta do café com leite e chocolatinhos, da trupe que incluindo até um padre fanático enganou o próprio papa, começou a deixar de ganhar. E aí regressaram novamente os velhos métodos da coacção, da chantagem, da corrupção e do mêdo. O assalto e a invasão dos supermorcões ao campo de treinos dos árbitros na Maia avisando Jorge Sousa e Artur Soares Dias com mestre macaco impunemente a bolçar terror amedontrando pseudoferraris vermelhos, as ameaças e grafitis em restaurantes de pais de árbitros a norte, a infame e contínua publicação cabrões diário e a actuação mediática na televisão, no canal dos porcos corruptos e nas redes sociais, de Chico Marques “Canelas”, são apenas a ponta de um iceberg sinistro de um modus operandi pérfido e imutável.

Actualmente a face visível desse modus operandi tem o seu epicentro na comunicação do grémio corrupto, tendo Chico Marques “Canelas” – um proto-símio do paleolítico inferior - como protagonista, acolitado por uma escumalha de tiranossauros e velociraptores saída de um mundo perdido no hospício do Conde de Ferreira. Num exame minucioso ao seu aparelho digestivo foram detectadas duas cloacas, por onde o dito cujo malabarista da comunicação do fruta corrupção & putêdo, vulgo fcp, evacua nas horas de desespero.

Se uma despacha as suas descargas em directo – Porto Canal – a outra, em papel – pasquim O JOGO - expele-as ao retardador. Mas a merda, essa, é sempre a mesma, ainda mais ressequida, infecta, putrefacta.

O mais recente acontecimento foi a denúncia anónima de uns alegados e-mails entre um gordo e um ex-apitadeiro, falando de padres, de missas e de um primeiro-ministro. Curiosamente, ontem, ao virar da esquina para o café do bairro, encontravam-se um magro e um mudo a gesticularem, dando a entender que o assunto seria exactamente o mesmo – os padres, as missas e o primeiro-ministro. O que eu me ri.

Só não vi o denunciante. Devia estar a carregar na cabeça e a cagar a retrete toda como mostra o cartaz que publicita o próximo filme de Francisco Marques “Canelas” e que encima o texto.


GRÃO VASCO


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