Esta história é baseada num caso verídico.
Ribeiro e Castro, mandatário da candidatura de Rui Rangel à presidência do
Benfica é daqueles benfiquistas que está para a História do Benfica como os
Dinossauros estão para a História da Terra.
O Museu do Benfica, a inaugurar dentro em breve, não irá certamente deixar
de reservar uma ala dedicada aos “grandes fósseis” convidando a sumidade
portuguesa nesta matéria – prof. dr. Galopim de Carvalho - para efectuar os retoques finais e elaborar a
respectiva classificação dos modelos em causa, encontrando assim a melhor
nomenclatura para casos tão exóticos como este de Ribeiro e Castro, e para o
qual darei o meu singelo contributo apelidando-o desde já como o “Mandatário da
Acrimónia” ou “Mestre da Acrimónia”.
Não, não é Amazónia, é Acrimónia mesmo!
E porquê?
Porque lamentàvelmente, desde a sua primeira intervenção, precedendo a de
Rangel, no início da campanha eleitoral da respectiva candidatura, não fez
outra coisa senão ferrar constantes e sucessivas alfinetadas em Luís Filipe
Vieira, sempre num tom áspero e deselegante, descarregando um azedume
inadmissível e impróprio de quem tanto apelou à lisura e elevação.
As hostilidades, de que tanto se queixou depois, como se fosse uma falsa
virgem ofendida, teve imediata continuidade num programa em directo na SIC
Notícias onde deveria ter tido o bom senso de não se pronunciar sobre matéria
eleitoral, pois seria pressuposto estar ali como representante do Benfica e não
como adversário do presidente do Clube.
Depois lá continuou a sua saga anti-Vieira, finalizando no dia das eleições
com uma declaração azeda e ressaibiada à boca das urnas, dizendo – “O discurso de Vieira não foi o de
presidente de todos os benfiquistas”.
O homem está completamente “fossilizado”.
Então queria que Vieira tivesse o seu discurso, ou o de Rangel?
Como, se Ribeiro e Castro se constituiu precipitadamente como um quase inimigo de Luís Filipe Vieira?
Como, se Ribeiro e Castro se constituiu precipitadamente como um quase inimigo de Luís Filipe Vieira?
“Bem prega Frei Tomás…”
No início da campanha Castro expirava e inspirava…
- “Sente-se qualquer coisa no ar” - referindo que houve um "sinal importante na Assembleia Geral do clube, com o chumbo das contas”.
(Seria o cheiro a queimado do petardo e que ontem miseravelmente ainda
perpassou pelo pavilhão da Luz, tentando intimidar o Povo Benfiquista, o
verdadeiro Povo Benfiquista que fez questão de saudar os resultados e o
Presidente reeleito?)
É que a acrimónia começou por aqui e só por aqui e terminou na Voz do
Operário, num discurso populista e intragável, perguntando se ali estava algum
sócio do porto ou do sporting, numa clara alusão a Vieira. Nem um carroceiro
teria descido tão baixo!
Na realidade, o apelo a uma campanha sem acrimónia foram palavras repletas
de hipocrisia, coisa corriqueira na maior parte dos “políticos”. E este não
foge à regra.
Enfim, um adepto e sócio benfiquista que protagonizou uma triste figura e
que não aprende nada.
É que depois da sensação, que segundo ele, pairava no ar, outro aroma e
outra realidade desceram à Terra e à Luz na noite de ontem com 83% de superavit democrático…
Uma noite de difícil digestão para ele e para mais alguns - incluindo Rui
Rangel, que passou num ápice, após o anúncio dos resultados eleitorais, de
candidato derrotado a “vigilante” - e que “empirica” e precipitadamente
imaginaram que uma trupe de cem ou duzentos gajos
(assim lhes chamou Vieira, apropriadamente) transportados da selva do Jurássico
para os pavilhões da Luz, lhes poderia trazer a confiança da maioria dos
Benfiquistas.
Pura ilusão!
Até daqui a quatro anos!
GRÃO VASCO
PS. Ontem ficou categòricamente provado que a
blogosfera, - neste caso particular a blogosfera benfiquista - “vale o que vale”,
sendo um espaço que actualmente, pela sua mediocridade, está pura e
simplesmente desacreditado, assemelhando-se a um nicho onde muitos moribundos
estrebucham e analfabetos garatujam, gerações e gerações de medíocres esperneiam
desesperados, espumando de raiva nas sombras das suas bastardices, vermelhuscos
com arrobas e arrobas de raiva, digladiando-se ferozmente em guerras quixotescas
e quase virtuais, anónimas e repletas de cognomes.
E as sondagens nos blogues à la
Oliveira e Costa?
“Go, go, go! Go, go, go!