Quando alguns teóricos de pacotilha vêm através de “canalhices geracionais” exigir a Jorge Jesus o apuramento para a final da Taça da Liga, é caso para dizer que no Benfica e entre Benfiquistas vagabundeia uma corja minoritária, bipolar e mentecapta, cujo discernimento equivale àquelas criaturas a quem foi detectado um único neurónio.
Mesmo com uma sobrecarga significativa de jogos, a maioria deles de grande intensidade física e competitiva, os jogadores do Benfica têm dado uma resposta positiva e assinalável. No entanto, o jogo de 5ª feira passada deixou bem vincado o facto de ser necessário dar mais descanso a muitos deles. Nesta meia-final da Europa League, como é óbvio só uma das equipas poderá passar e a Juventus, como pudemos observar – sem “xarope” ou com ele – é uma equipa constituída por jogadores com a mesma equivalência técnica, mas cuja compleição física é notoriamente superior à dos nossos atletas.
A Europa League não tem semelhanças com a Taça da Liga. Por isto e porque as oportunidades a nível internacional não surgem com frequência, apesar de o Benfica estar nas meias-finais desta competição pela terceira vez nos últimos quatro anos, é que o jogo de domingo na Pocilga da Palermo portuguesa terá sempre uma importância secundária.
Jorge Jesus, ao contrário do que muita besta geracional arenga, não deverá ter nenhum prurido em entrar no jogo com as segundas linhas de que dispõe, poupando assim a um desgaste inútil jogadores como Maxi, Luisão, Garay, Siqueira, Fesja, Gaitán, Rúben Amorim, André Almeida, Enzo Pérez, Markovic, Cardozo, Lima, Rodrigo, Ivan Cavaleiro e mais um ou outro que julgue importante para Turim, evitando inclusive potenciais lesões que possam desequilibrar ainda mais a equipa.
Todas estas fichas, no presente momento, são para apostar exclusivamente na Europa, na próxima 5ª feira.
O resto, isto é, domingo, são “pinârs” como diz o “mestre da táctica”…
GRÃO VASCO
