12.2.19

O trauma antiBenfiquista dos dois dígitos.




As putéfias e as falsas virgens jornalísticas, as cUmentadeiras e demais paineleiragem televisiva cá do burgo, afectas ao anti-Benfica, saíram à rua e indignadas rasgaram as suas vestes, rebentaram com os elásticos dos soutiens, esburacaram as cuecas e gritaram por aquilo que escreveram a marcador azul e verde, eles nas nádegas e elas sobre as suas asquerosas mamas:
- Ganhar por dois dígitos é uma ofensa ao futebol! “Je suis “Costinha”, “Nous sommes Nacional”! Nous sommes anti-Benfica!

A escumalha sentiu-se acossada. Berraram “ó da guarda”, “que assim não pode ser”, como se tivessem sofrido uma mutilação genital ou uma sodomia prolongada e dolorosa. Sem bàselina, como soe dizer-se na Palermo portuguesa. Mas se não foi isso que aconteceu, virtualmente andou lá muito próximo. Foi capadura geral neles, com elas a recorrer ao hallibut para se sentarem convenientemente, futebolisticamente falando…

O Benfica, os seus jogadores e o seu treinador fizeram o que têm sempre que fazer. Como profissionais respeitaram o adversário até ao fim do jogo. Jogaram o que lhes competia sem apoucarem ou denegrirem ninguém e ganharam como devem ganhar sempre.
O gesto de apoio e conforto aos jogadores do Nacional definiu a grandeza de todos os Benfiquistas. As declarações pós-jogo de Pizzi e Lage mostraram respeito, elevação e urbanidade por quem perdeu.
A derrota para os nacionalistas foi pesada e destroçou-os emocionalmente, mas nada significa no futuro. Não serão melhores ou piores do que já eram. Amanhã serão os mesmos, a sua dignidade e seriedade é intocável e para todos os efeitos a equipa só terá perdido os três pontos.

Porventura se a derrota tivesse sido por 1-0, lá viriam as ladaínhas jornalísticas do costume, mas de sinal contrário. O Benfica teria ganho “à rasca”, com a ajuda dos famigerados ferraris, o Ferro teria tremido como varas verdes, o Krovinovic ainda estaria muito ferrugento e o Florentino teria andado no meio-campo aos papéis. A Luz ficaria inquieta e a homenagem ao Chalana teria sido um fiasco.
Pois, pois, lá tiveram que engolir em seco, de arengar piedades e misericórdias para o futebol português balbuciando vergonhosamente que cada vez mais é visível um fosso entre o Benfica e os outros.

Agora que a Moirama Vermelha já se encontra entre as ameias das muralhas inimigas, agora que o perigo de derrocada dos morcões azuis e broncos é eminente, agora que a corja corrupta começa a sentir no cachaço o bafo perturbador do Grande Satã Vermelho da Mouraria é que aparecem o habitual bando de marialvas e umas putas de umas carpideiras clamando pela dignificação do futebol e tentando proibir as goleadas e as grandes exibições.
Enquanto o forrobodó de goleadas, jornadas e mais jornadas de invencibilidade, vitórias sucessivas do grémio da fruta a norte e da desejada retoma do lagartêdo da nova era a sul, duraram, ninguém se preocupava com fossos ou com o que quer que fosse. Veio o Benfica dar dez e “aqui d’el rei” que o futebol português está uma lástima!

Perante este alvoroço, ao fundo da rua ainda vislumbrei o Simões da perna fanfa e a Sofia vereadora das gaffes de braço dado a dar uma entrevista ao record do Toninho & Bernardeco. Ambos preparavam-se para discursar no comício que estava prestes a começar cuja tema era, “Como ajudar o Benfica a não dar cabazadas e a ganhar à rasquinha”.
Ai se o ridículo matasse…

NOTA: Costinha, como agente do futebol tem o que merece. Os Benfiquistas, em circunstância alguma, nunca devem ou deverão ter qualquer tipo de contemplações ou tolerância para com ele. Levou dez, deveria ter levado o dobro!

GRÃO VASCO



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