8.3.11

O eixo Porto/Braga


Quando o principal ex-amante de Carolina Salgado disse que o Sp. Braga é um clube “amigo”, indiciou de uma forma velada que António Salvador é o seu primeiro “peão de brega”.

Salvo as devidas proporções, comparo esta dupla a Hitler versus Mussolini, um tirano vaidoso a quem o chefe nazi do III Reich satisfazia alguns caprichos, mas que na verdade tratava como uma animal de estimação. Neste caso, cada um teve o seu fim trágico. O alemão suicidou-se conjuntamente com a sua companheira de sempre e esposa por um dia, Eva Braun, e o italiano foi executado, ficando o seu corpo pendurado de cabeça para baixo, exposto à execração pública durante vários dias em praça pública, bem como o da sua célebre amante, Clara Petacci. Estes horrores e muitos outros fazem parte do passado, de um período negro da Europa, feito de ambições desmedidas, ódios profundos e vinganças, de intolerâncias e ideias radicais, por homens sem escrúpulos e para os quais, tudo valeu.

Mas voltando à dura realidade que o futebol indígena enfrenta, e ao ver as acções desta dupla responsável pelo eixo Porto/Braga, sou obrigado a pensar que esta situação tal como as do passado, chegará a um ponto de não retorno. Isto é, a bandalheira, os truques rasteiros, as cartas na manga e os respectivos “chitos”, as quintas onde chafurdam pequenos caciques como mesquitas e lourenços, as respectivas associações de futebol – plataformas onde se apoia o principal ex-amante de Carolina Salgado – e as respectivas mascambilhas, muito particularmente em torno da arbitragem, irão atingir um ponto tal em que a rotura será inevitável.

A satelitezação do clube minhoto já vem de longa data, quando António Salvador tomou as rédeas do poder. Uma ambição concretizada que esconde horizontes diversos e uma outra que tem a ver com a sua cor clubística intrínseca - o azul corrupto do clube condenado por corrupção.

O principal ex-amante de Carolina Salgado apercebendo-se deste filão quase inesgotável, foi conseguindo aos poucos, com a preciosa colaboração de Salvador, que o Sp. Braga fosse mais uma boa plataforma, para em “first line” combater o Benfica e desgastá-lo, colhendo depois os frutos. Este caso está flagrantemente patente no cenário da época em curso.

Este objectivo foi quase conseguido e só não se consumou na totalidade, porque a grande coesão que hoje existe no Glorioso, e aí, honra seja feita ao Presidente do Benfica, provocando um desgaste enorme nas hostes bracarenses – esta época foi um autêntico descalabro a nível interno, com os media do norte a branquearem vergonhosamente esta realidade – e o seu enfraquecimento e maus resultados, mas por outro lado proporcionou uma revitalização temporária do grémio condenado. Estão à vista as “negociatas” e o vaivém louco e promíscuo de jogadores entre um e outro clube.

Outra das questões prementes nesta aliança espúria é o facto de a cidade de Braga e o próprio Minho terem uma falange enormíssima de Benfiquistas, sócios, adeptos, Casa do Benfica, etc., e paradoxalmente, os jogos do Glorioso na Pedreira serem uma autêntica batalha dentro e fora do campo, em que o público afecto aos bracarenses manifesta uma hostilidade e uma agressividade nunca vistas, muitas vezes a roçar o ódio e a violência, ao contrário dos jogos com o seu vizinho da Inbicta, em que é só abrir as pernocas e estender a passadeira.
A explicação é simples. Ao contrário do que Luís Filipe Vieira salienta e tenta fazer crer – as suas boas relações pessoais com Salvador – a verdade é que o tiranete do Sp. Braga e a sua pandilha constituída por muitos portistas de gema com ligações promíscuas e cúmplices com os anteros da Pocilga, sempre que podem, enviam umas valentes ferroadas e alfinetadas mais que evidentes no Benfica, sendo que esta estratégia guerrilheira não pode ser confundida com relações de cariz estritamente pessoal. Outro exemplo foi o indecente alarido público de Salvador com a transferência de Jorge Jesus para o Glorioso e as jogadas em pantufas das mais recentes transferências de jogadores do seu clube para o grémio da corrupção e do putêdo, ainda a meio da época. Ainda gostaria de ver um hipotético embate entre os dois na Europe League e qual o comportamento de Limas, Sílvios, Ukras, Alans, Hélderes Barbosas, do próprio Domingos e outros que tais, nessa situação…

A cidade, hoje um grande pólo urbano, pouco liga ao Sp. Braga. Basta ver a média de assistências na Pedreira. O problema é que as facilidades de ligação proporcionam que a cidade esteja minada por adeptos do clube corrupto, que fazendo-se passar por indefectíveis bracarenses, não são mais do que agentes infiltrados, supermorcões perigosos, que em contínuas manobras de agitação e propaganda, instigam a todo o tipo de acções hostis e violentas quando o Glorioso se desloca ao Minho. Até as bolas de golfe são contrabandeadas de um estádio para o outro com a facilidade que ontem a TV mostrou e existe medo na cidade.

É hora de os Benfiquistas de Braga e dos seus arredores se assumirem, respeitando o clube local e a sua terra, mas não tendo quaisquer receios de denunciarem uma cambada de jagunços azuis corruptos a soldo do grémio da fruta e que se fazem passar por adeptos do Braga. Essa é a missão dos Benfiquistas Bracarenses.
Constituírem por si uma “resistência” que tenha talento e coragem para fazer sabotar os paióis azuis corruptos instalados em Braga.

Esta é, em termos resumidos, uma pequena panorâmica do sinistro eixo Porto/Braga. Mas se o Sp. Braga se transformou numa embalagem de “camisas de Vénus” do clube da fruta e dos chocolatinhos - usa e deita fora – com todas as nefastas consequências que isso acarreta, a verdade é que Salvador poderá ver reconhecido pela clube da fruta a sua vassalagem e fidelidade de anos, tornando-se figura de topo e sucessor do ex-amante de Carolina Salgado.


GRÃO VASCO

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