25.1.12

A "batalha" no Marcolino de Castro

Festejos após o golo de Aimar, o 3º do Benfica no 3 a 1 ao Gil Vicente



No próximo sábado, o Benfica desloca-se a Sta. Maria da Feira para defrontar o clube local em mais uma jornada do campeonato da Liga de futebol.

As manobras de diversão já começaram com as notícias da praxe.
O Feirense irá manter-se em silêncio até sábado, ensaiando assim a habitual “farsa dos mudos”, bem ao estilo da Irmandade da Fruta Corrupção & Putêdo, vulgo fcp, um pouco mais a norte. Por outro lado, o seu inefável treinador começou a preparar o jogo com o Glorioso dando à língua durante trinta minutos, numa “palestra” em pleno relvado.

Após o jogo da Luz, no passado domingo, é certo e sabido que qualquer equipa tem a noção de que “pulmão” e “motivação” serão os únicos factores que poderão equilibrar a balança nos jogos contra o Glorioso.

Se o desafio da Luz já indiciou que a norte, quer com galos ou com pintos, “xarope” e “alvíssaras” começam novamente a ser sinónimos de um léxico velho e relho de trinta anos, o próximo, em Sta. Maria da Feira será seguramente mais do mesmo e motivo de muita, muita apreensão. Ainda estou incrédulo com aquilo que no domingo ouvi e depois revi – jogadores forasteiros com um fôlego inesgotável, pressionando o guarda-redes Artur e a defesa do Benfica ao 80º minuto e por aí fora, até ao apito derradeiro do habilidoso madeirense descendente do El Mano das bananas, que se passeou impunemente pelo Templo Sagrado.

Sendo assim e olhando para a “caixa de fósforos” onde o jogo irá decorrer, mais me parece que o Benfica irá entrar numa arena a fervilhar para lidar onze búfalos resfolgando por todo o lado.

O Benfica terá necessàriamente de se apetrechar bem e entrar em campo com uma equipa de combate, unida, tal qual a que a foto que encima o post ilustra, com muita garra e determinada, que não deixe arrastar o jogo, não dando abébias, e que no ataque seja eficaz e letal. Nesta batalha no “Marcolino de Castro” pouco contará o artístico e o bonito. Vestir o camuflado de guerra, arregaçar as mangas e jogar forte e feio serão as prioridades.

Ontem, JJ planeou o treino à porta fechada. Toda esta semana deveria ser assim. Nem um “bafo” para o exterior e conferência de imprensa na sexta-feira frugal e sucinta, sem “toques artísticos”…

O outro factor será o apitadeiro de serviço.

Virá de “Palermo”?
Já faz algum tempo que o “bando dos quatro” e que esta época passou a ser “dos cinco” – Jorge, Artur, Vasco, Rui e a mais recente aquisição Hugo Pacheco – anda arredia dos jogos do Benfica para o campeonato.

Ou será que Vítor Pereira, o maestro do pífaro, se prepara para oferecer mais quilometragem a alguns dos seus apitadeiros, com partidas de Setúbal, Castelo Branco, ou mesmo Lisboa?
A crise não está para estes excessos e da capital não me acredito muito, pois o Huguinho de Lisboa ainda fez no sábado passado 600 km com a ida e volta à Pocilga de Palermo, para apitar aquele nojo de jogo dos corruptos contra os pupilos tenrinhos do pateta Vitória.

A expectativa nesta área é como sempre, grande.

Aguardemos portanto.

Mas como nota final, há um facto que ressalta de imediato – para o jogo!?! em Sta. Maria da Feira num pequeno estádio remodelado mas curto em largura, com capacidade para 5.000 espectadores “em cima” dos jogadores e com os bilhetes caríssimos, não obstante a comparência ao jogo, mais do que esperada, dos Benfiquistas militantes e indefectíveis, o Benfica irá jogar, repito, numa arena escaldante contra onze búfalos.

Luisão e Cia. que se cuidem bem, até porque em Barcelos, na mesma jornada, a “cabidela” de galo, que foi o prato forte dos gilistas na ementa para a Luz, já ultrapassou o prazo de validade.



GRÃO VASCO

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