4.8.13

Tacuara? Siempre!


Óscar Cardozo está à venda por trinta dinheiros.

Os manuscritos do Mar Morto dizem que houve outro – Jesus, O Nazareno.

Em ambos os casos o efeito foi igual - cada um ao contestar a tirania, arrastou penosamente com a sua cruz, acabando pregado nela. Turcos, romanos, judeus ou fariseus, o diabo que escolha. Mas no devir haverá sempre uma diferença. O Benfica engana-se, ficará a perder, e provàvelmente cometerá um erro histórico. Se se prosseguir no mesmo rumo, ao contrário das profecias bíblicas, a pedra do sepulcro não rolará, nem Óscar jamais ressuscitará no Templo Sagrado.

 

O processo Óscar Cardozo foi e continua a ser de um farisaísmo cruel – primeiro a comunicação social com os directores, editores-chefes e redactores principais do record das patranhas e do correio da manha a liderar uma campanha soez, prenhe de hipocrisia, opinando e publicando sentenças e ditames de anti-benfiquistas e deles próprios (eu ainda gostaria de encontrar alguém que pudesse escrutinar à lupa estes fariseus bastardos e confrontá-los com seus telhados de vidro bem como com as hipocrisias que escrevem…), dizendo que o paraguaio por não ter mais condições, deveria ser postergado sem piedade nem misericórdia e desterrado para os confins dos infernos tal a maldade praticada; depois vieram mais mabecos estratègicamente colocados nas TV’s, rádios e pasquins, ao serviço da corrupção azul e bronca e do incorrigível lagartêdo, inquinar ainda mais um acto impulsivo, menos feliz, já transformado no sacrilégio dos sacrilégios; a seguir, a cambada de néscios e palermóides incontinentes que pulula em redor do Glorioso desferindo punhaladas fatais, assumindo-se como “os justiceiros do Benfica”; e por fim o silêncio cúmplice, engasgado, de alguém que deveria ter dissipado a tempo e horas o cenário nebuloso que se foi apoderando deste caso singular de indisciplina e de contestação de uma liderança, mesmo sendo esta muito pouco exemplar.

Até David Borges, na SIC, mais um teórico do cá-rá-cá-cá, armado em paladino da ética, da moral e dos bons costumes, desancou no “condenado” pela sua devassidão sem limites, tratando-o como um proscrito condenado às galés, considerando aquele “chega para lá” desesperado, mas para muitos mais do que justificado, como uma ignóbil agressão merecedora da mais severa punição.

Óscar Cardozo, escorraçado como um indigente, cuspido e chutado pela porta dos fundos do Templo Sagrado, sem honra nem glória, foi literalmente lançado às feras. Os mentecaptos, nas arquibancadas de um interminável circo, tomando o Benfica como seu, fazendo dele um palhaço de borracha que “nem de porrada é farto”, ululantes, triunfantes e em coro, apoiados em plebiscitos pasquineiros, num miserável clamor assassino, gritaram mata e esfola, pedindo a César que voltasse o seu polegar para baixo.

LFV, tal como Pôncio Pilatos, bem tentou lavar as mãos. Como sempre, Jorge, de apelido Jesus, agora mais do que nunca a prazo, melhor, a curto prazo - o fanfarrão das mil e uma tácticas, o que se ajoelhou, patético, no campo de batalha do inimigo corrupto (para vergonha de todo o universo Benfiquista), o gabarola das notas artísticas, o vulgar de Lineu eleito pelo decrépito filósofo da motricidade humana como uma avis rara de uma estirpe até agora desconhecida – a da verve futeboleira - ou ainda, como um facundo da “ciência do pontapé na bola” em ridículas palestras de universidade – num curioso paradoxo imitando Caifás, empurrou cobardemente a decisão e o odioso para o governador, alijando-se de responsabilidades, transformando assim o maior goleador estrangeiro da História do Benfica com duas bolas-de-prata, aquele que durante quatro anos contribuiu decisivamente para disfarçar as suas insuficiências e incompetências, boçalidades e charlatanices, vaidades e bazófias, num mero “activo” molengão e indisciplinado, para despachar na primeira oportunidade. Para vender, por trinta dinheiros!

Perante este cenário, que começa a ser um embaraço para quem já deveria ter tomado uma decisão, a pasquinagem não se enxerga em baralhar e fomentar mais uma guerra intestina entre os Benfiquistas, só faltando colocar uma tarja nas capas dos diários desportivos e generalistas, com um “volta Cardozo, estás perdoado!”. Isto, depois de o terem colocado nas ruas da amargura.

Isto nunca deveria ter acontecido e estes casos resolvem-se no imediato. Uma indecisão de meses que o LFV irá pagar bem caro!

Vergonhoso!

 

E a sentença?

Ah, sim, essa foi democràticamente (a lengalenga de que o Benfica é um clube com tradições democráticas, do povo, plural, singular, masculino, feminino, opinativo, livre, bolivariano, guevarista, chavista, castrista e demais esquerdices românticas, utópicas ou latrinárias, etc., etc., etc., já fede, só faltando neste colorido fogo-de-artifício, os Zapatistas enfiados nos seus sombreros, de cartucheiras e pentes de balas cruzados sobre os ombros ferrando umas fogachadas na Águia Vitória, o Sendero Luminoso e a Frente Farabundo Martí munidos de rebusca-pés tentando raptar o LF Vieira, o JEM e o RGS para o pinhal de Leiria ou para a reserva botânica da Arrábida em carrinhas de caixa aberta “a la taliban”, as FARC petardeiras mais o Túpac Amaru, acantonados nos Farilhões e nas Berlengas, fazendo rebentar através de missões especiais em asa delta e papagaios de papel, mais uns quantos engenhos artesanais nas assembleias-gerais e no topo sul da Catedral, e os Viriatos dos Montes Hermínios, maltrapilhos mentais encharcados em vinhaça, disfarçados de headhunters procurando alarvemente na blogosfera a cabeça do Óscar Cardozo e o making off do filme pornográfico em que o Palacín é a estrela da Cia., com o Hélder Conduto a narrador) ratificada pela populaça bronco-analfabeta benfiqueira - intoxicada e manipulada por uma comunicação social conivente, promíscua, prostituída - composta por aquela súcia de cobardes ineptos e por uma fauna blogosférica horribilis que vão desde generais-chunga de aviário, fidalgos saudosistas senis e beberrões, marujos pimba de gargalhada fácil e sem nexo, columbos de pacotilha, bacharéis economistas de vão de escada, gerações e gerações frustradas de paspalhos brunatos, sombras, luas e atiradores furtivos, belzebús e calaças, monárquicos oligofrénicos, aprendizes de mafiosos com alcunhas à napolitana ou à siciliana, gordos, “bate-pívias” e teclados em plena puberdade, criançolas internautas em fase de desmame até aos arrumadores amnésicos fardados e desfardados, às papoilas descoradas e peludas já pouco saltitantes de buço farto, e aos panilas e biscaias de culotes cor-de-rosa, onde dia-a-dia, enxameando doentiamente o Glorioso e valendo-se dele, muitos o vilipendiam, o amesquinham, o devassam na pessoa dos seus dirigentes, e o chulam, apondo publicidade nos seus espaços blogosféricos e retirando daí proventos próprios, carcomendo-o por dentro poluindo o anfiteatro da Luz, talvez, sei lá, arvorando-se em candidatos ao cargo de director de recursos humanos do SL Benfica e que em cento e sessenta e tal momentos supremos aclamaram e glorificaram o “tacuara dos longos caniços”, mas que agora se saciam alarvemente em jeito de revanche – agora até passou a ser um oportunista por querer ir encher a bolsa (como se ele não tivesse assinado contrato com o Benfica até 2016) - pela sua condenação ao um degredo turco doirado ou semelhante. Estes são ainda bem piores do que aqueles ignaros que o assobiavam e que agora se ajoelham suplicando pelo seu regresso.

 

Óscar Cardozo poderá ainda ficar como poderá sair.

Esta corja de miseráveis não o merece. Nunca o mereceu! Tanto uns como outros!

 

E nesta “páscoa de verão” quem foi libertado, quem foi? Tal como Barrabás?

Rúben Amorim, pois claro!

 

Óscar,

Serás sempre um grande jogador, em qualquer “cancha” (como tu gostas de chamar ao recinto de jogo) onde jogues!

Felicidades. E irei sempre ficar-te muito grato pelas alegrias e vitórias que me deste, pelos grandes golos que marcaste pelo Benfica!

Se ficares, cá estarei para te apoiar como sempre.

Os Autênticos nunca te esquecerão e todos nós aqui em casa, ainda andaremos por muito tempo com o teu nome e o teu número sete nas costas dos nossos Mantos Sagrados  !  !

TACUARA? Siempre!


 GRÃO VASCO

 

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