15.7.10

8 de avanço!


Se algum de Vós tiver a oportunidade de falar com um “andrade corrupto”, verá que o seu desejo secreto é em primeiro lugar fazer tudo por tudo para que o Benfica nunca ganhe, e só depois desejar a vitória do seu grémio.

Para os mais novos será importante alertá-los que nestas duas últimas décadas – última do século XX e primeira do século XXI – o grémio corrupto conseguiu mais de metade dos seus campeonatos nacionais (14), tendo o Benfica conquistado sòmente 3.

Todos sabemos que a maioria desses catorze (14) foi conseguida com muita batota, fruta de toda a espécie – pôdre e madura, tropical ou nacional - com ou sem envelopes, ou ainda com viagens pagas ao Brasil, de preferência em “quinhentinhos”…, e com os apitadeiros a “saborearem” tudo isto em todo o seu esplendor. Não saboreassem eles, estes manjares, e sofreriam na pele esse atrevimento do não-alinhamento – ver-se-iam sempre a contas com a chantagem do poder corrupto fomentado por uma corja sem escrúpulos, autêntico polvo, liderado pela figura mais sinistra que o futebol indígena já alguma vez teve.

Todos os campos foram minados de norte a sul do país, com o Benfica e alguns dos seus dirigentes, ingènuamente, a cair vezes sem conta, em esparrelas saloias ou armadilhas bem preparadas.

Foram vinte (20) anos tenebrosos de promiscuidade, corrupção e chantagem, tudo valendo para se alcançarem vitórias e títulos. O clube da trapaça, através do controle total do sector da arbitragem, conseguiu os seus objectivos. Só como exemplos citarei alguns nomes indelèvelmente ligados aos êxitos do grémio condenado por corrupção – António Garrido, Rosa Santos, Alder Dante, José Guímaro, José Silvano, Carlos Calheiros, Isidoro Rodrigues, Donato Ramos, tudo “bons rapazes”. E mais recentemente, Jacinto Paixão, Paulo Paraty, Martins dos Santos, Augusto Duarte, Paulo Costa, Rui Costa, Vasco Santos, Jorge Sousa, Olegário Benquerença, Carlos Xistra e mais uns Proenças, uns Paulos Pereiras, uns Cosmes. Não esquecendo também Leirozes de outros tempos. Juntando a isto tudo dirigentes maquiavélicos, fanáticos do grémio condenado por corrupção, autênticas eminências pardas que manobraram habilidosamente a comissão de arbitragem durante anos e anos a fio - o caso Francisco Silva é flagrante quanto aos métodos utilizados - está aqui um caldinho que nem o melhor cozinheiro da Ibéria conseguiria confeccionar.

A par da ascensão do coio das Antas, hoje coio de Contumil, subúrbio de uma cópia de Palermo - suportado financeiramente por comendadores de fama duvidosa, banqueiros, industriais e gestores nascidos de um aviário que foi a oportunista democracia abrileira e que a certa altura foi um autêntico fartar vilanagem e com ligações políticas contínuas e promíscuas – mais de 80% da massa adepta Benfiquista, nessa altura, ainda inebriada pelo esplendor e glória do Benfica dos anos 60 e 70, começou a “passear-se” no clube, nas bancadas, nos gabinetes e nos estádios, deixando de o servir, para neles se exibir como se estivesse numa “feira de vaidades”, provocando uma verdadeira decadência financeira e desportiva, com a ausência cada vez mais notada dos excepcionais valores e princípios que nortearam a geração de dirigentes e adeptos Benfiquistas de outras décadas, com destaque para a de 50, onde incansáveis e gloriosos cabouqueiros – Joaquim Bogalho foi o exemplo nº 1 - se transformaram na verdadeira mola real do grande Benfica Europeu renomado mundialmente, e que o guindou a um dos dez maiores e melhores clubes futebol do século XX.

Um grave problema que só agora, quase ao fim de trinta anos começa a ser resolvido, com uma consciencialização da massa adepta Gloriosa mais jovem e mesmo a de meia-idade, de que o nome e as camisolas do Benfica não bastam para se ser ganhador, para se conseguirem vitórias e títulos. Há que arregaçar as mangas, apoiar e lutar bravamente com força, dedicação e arreganho, usando a inteligência, a perspicácia e a inovação, contra a trapaça, a chicana e o divisionismo separatista personificado no mais complexado patego e ordinário provinciano que a história do futebol português já conheceu, e que com o seu discurso demagógico, incendiário e instigador de ódio, tem inclusivé, descredibilizado o seu próprio grémio, quer internamente, quer a nível europeu e mundial.


Em 83/84, já muito depois do 25 de Abril de 74 – data que os andrades corruptos falsamente reclamam como ponto de viragem no ranking do futebol indígena – atingiu-se a maior “décalage”, em termos de superioridade do Benfica em relação ao grémio corrupto. A diferença em campeonatos nacionais era de dezanove (19) títulos a favor do Benfica. Vinte e seis (26) para o Benfica e sete (7) para o dito grémio.
Após aquela referida data, e mais pròpriamente nos últimos vinte (20) anos, tudo valeu, com gentalha sem escrúpulos afecta ao grémio condenado por corrupção, desde advogados e juízes até à ralé mais imunda, a fazer o jogo mais subterrâneo do futebol e que culminou com o presidente da UEFA a apelidar o grémio andrade de batoteiro.
Fundamentalmente por tudo isto, a par de alguma incompetência e vaidade de alguns dos nossos, temos sòmente oito (8) de avanço – trinta e dois (32) para Nós e vinte e quatro (24) para eles - que chegaram a ser sete (7) na época que passou. É que incrìvelmente, segundo os andrades corruptos, os submissos lagartinóides nem sequer contam para a estatística, pois passaram de um competitivo segundo lugar para um humilhante terceiro, com poucas perspectivas de recuperação!

Se internacionalmente e com muita máfia à mistura, fomos ultrapassados em número de títulos, a nível nacional há uma obsessão mórbida do “bufolas”, enquanto for vivo, de tentar a todo o custo ultrapassar o Benfica em relação a campeonatos nacionais e total absoluto de títulos nacionais. É essa a coroa de glória que ele desvairadamente procura e que o obriga a assumir mediàticamente pelo seu clube o “crime desportivo” pelo qual foi condenado por corrupção, a fugir comprometedoramente para Espanha sabendo antecipadamente do seu mandato de captura por fuga de informação da própria polícia da sua cidade, a passar por conselheiro matrimonial ao receber árbitros em sua casa, a falar e a delirar com o Além, em discursos patéticos a roçar a falta de lucidez, a genuflectir hipócrita e farisaicamente perante o Papa com uma alternadeira, sua amante e promovida no protocolo a “afilhada”, mas que o Benfica e os Benfiquistas terão sempre a obrigação e o dever de inviabilizar e denunciar.

Estamos no início de uma nova época. Época que irá ser para o Benfica muito mais difícil do que a anterior. Não me lembro em meio século de vida, ser necessário ao Benfica ter tão alto rendimento para alcançar um título nacional como foi o caso da época passada.

O assalto ao poder, com vista a inverter uma tendência evidente de supremacia Benfiquista em campo, voltou a ser um dos objectivos da corja corrupta sediada no charco fétido e pútrido de Contumil. Com a conivência de muitos sectores da federação e de outros organismos, podemos observar claramente que essa estratégia está a ser novamente implementada já há algum tempo.

Quem vai tutelar a parte disciplinar do campeonato da Liga?
- Pois é! O conselho de justiça da federação lá estará para mostrar como se faz. Bastaram os exemplos mais recentes, em que este órgão revogou, com um desplante incrível, todas as decisões importantes que a comissão de disciplina da Liga, em recursos que penalizavam e de que maneira, diversos actos, tendo como intervenientes o clube condenado por corrupção ou elementos a ele ligados – caso mais flagrante foi o de hulk.

O outro pormenor, e que até à data, os altos comandos do Benfica ainda não explicaram devidamente, é a presidência e muitos sectores da Liga de futebol estarem “dominados” por elementos afectos ao grémio condenado por corrupção. Quem tiver a oportunidade de ouvir uma das escutas publicadas pelo célebre “Tripulha”, ou tê-las lido em diversas transcrições públicas, poderá aquilatar do verdadeiro calibre do actual presidente da Liga de futebol, enquanto director da SAD do grémio corrupto.

Por tudo isto e com os submissos do grémio do visconde falido a fazerem constantemente o jogo sujo da gentalha andrade corrupta, vejo com muita apreensão, para o Benfica e para Nós, esta época de competição que se aproxima.

Cada vez mais os Benfiquistas terão de se unir em várias frentes desta titânica batalha. Em qualquer local, no país, nos quatro cantos do mundo, com qualquer entidade, em qualquer órgão de CS, nos estádios, nos cafés, nas tertúlias, no trabalho, teremos de ser implacáveis e nunca baixar a guarda, mesmo que sejamos líderes, ou que as nossas posições sejam confortáveis e se vislumbrem vitórias.
Somos mais, mas temos impreterìvelmente de ser os melhores!

Só voltaremos a ser campeões se todos Nós soubermos defender o Glorioso e apoiá-lo sempre!
Incondicionalmente e indefectìvelmente!

Viva o Benfica!
Tudo pelo Benfica!

GRÃO VASCO

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