23.8.10

Correr atrás do prejuízo



Se ao fim da 1ª jornada já estávamos a correr atrás do prejuízo, então após o desaire na Choupana, frente ao Nacional da Madeira, teremos de começar a pedalar como nunca pedalámos para minorar para já, os estragos iniciais, que a curto prazo poderão ser irreparáveis.

É verdade também, que caso não houvessem situações anormais no primeiro jogo, não haveria agora tanta apreensão.

Há um factor, que quer se queira quer não, influi decisivamente na prestação dos jogadores do Benfica. Para ganhar, em muitos jogos, o Benfica precisa de fazer um enorme esforço, mesmo jogando bem. Para perder, bastam umas apitadelas (ou não) manhosas dos nomeados pela astuta comissão de arbitragem.
E neste cenário já foram seis pontos ao ar. Três incrìvelmente roubados frente à Académica, e pelo menos um contra o Nacional.
Mas antes do mais, teremos de saber o que falta na mentalidade dos jogadores do Benfica que os torna tão diminuídos e afectados pela cambada dos habilidosos do apito, salvo algumas excepções.

Incutir força mental que baste nos nossos jogadores de forma a debelarem e a superarem estas situações, é da responsabilidade exclusiva de quem os lidera. E no que toca à parte institucional do Clube, sòmente o jornal do Benfica e a Benfica TV alertaram e denunciaram inequìvocamente as barbaridades de Cosme Machado.
Parece que nos esquecemos que têm sido estes “especialistas” da corja do apito, os cúmplices do lado mais negro das derrotas do Benfica ao longo dos últimos anos, senão mesmo décadas.

Não é inocentemente que Cosme Machado, da AF de Braga é nomeado para apitar o jogo inaugural na Luz, protagonizando uma arbitragem escandalosa, escamoteando pelo menos dois penaltys a favor do Benfica, que seguramente lhe garantiriam os três pontos e um arranque tranquilo no campeonato.

Assim não aconteceu e estranhamente não vi ninguém responsável do Benfica insurgir-se imediatamente contra o que foi uma autêntica pilhagem em plena Catedral.
Custa-me dizê-lo, mas dos muitos que se mudam para a Luz de armas e bagagens há um bom naipe que sofre uma metamorfose que espanta tudo e todos. Enquanto a quadrilha de Palermo instrui um garotelho - que apanhou um pontapé no rabo, do ex-professor, quando numa esquina estava a copiar apontamentos tácticos - para aumentar os níveis de agressividade e de conflitualidade em relação ao seu ódio de estimação – O Glorioso - o que é normal e legítimo, nós descemos os nossos índices com conferências de imprensa e declarações amorfas e pouco incisivas. Refiro-me obviamente a alguém que num passado bem recente “deitou a casa abaixo” quando viu David Luiz marcar um golo duvidoso à sua equipa de ocasião e que neste caso viu Cosme Machado meter-lhe as mãos no bolso, roubá-lo descaradamente e népia, nem uma indirecta…

É isto que me custa compreender, quer no responsável principal da equipa do Benfica, quer também pelo departamento de Comunicação. É urgente reverem as suas estratégias, pois ressalta à evidência que não é com uma política de brandos costumes que conseguiremos equilibrar um prejuízo que já se cifra em seis pontos e que como noutras épocas, afastou o Benfica precocemente e na maioria das vezes de uma forma irremediável da disputa pelo título.

Os árbitros estão subconscientemente avisados de que não pode acontecer a mesma situação da época passada em que o Benfica, nas jornadas iniciais se manteve firmemente no topo. Há que prevenir logo de início esta situação, prejudicando e roubando o Benfica à descarada e de todas as maneiras, para depois, lá mais para diante nos brindarem com alguns “benefícios” para lavarem a face da miséria inicial. Isto, meus Caros Companheiros, é o que tem sucedido, mas parece que toda a gente no Benfica se esquece depressa de quem lhe faz tão mal e o prejudica sèriamente. Mesmo na Madeira e não obstante a 2ª parte medíocre do Benfica, Pedro Proença, que se constitui há muito tempo como um autêntico palhaço do apito, fez vista grossa a um lance escandaloso sobre Coentrão, mas manteve a falta assinalada pelo árbitro auxiliar que deu origem ao 1º golo do Nacional. Aliás, este fiscal-de-linha foi pródigo em acções suspeitas na 1ª parte e confirmou-o na segunda.

São estas questões de pormenor e a nefasta influência de uma corja de apitadeiros mancomunados e ligados umbilicalmente às forças que comandam o clube condenado por corrupção que têm feito a diferença ao longo destes mais de vinte anos.

Se aliarmos a esta vertente, a quebra notória de toda a estrutura do futebol do Benfica, em termos anímicos e mesmo físicos, estamos perante algo de muito preocupante, que só se resolverá, se a liderança se mantiver auto-motivada, forte e muito mais agressiva, tanto internamente, como na luta contra os inimigos externos e que como todos nós sabemos estão bem identificados, desde a corja corrupta, passando pela arbitragem sob o seu controle, seus aliados e satélites e uma imprensa miserável anti-Benfica que tem os seus expoentes máximos num nojo de jornal que se chama “O Jogo” e no canal desportivo da Sport TV.

Falar de liderança no Benfica, é falar dela de uma forma transversal, desde o departamento médico, jogadores, treinadores, directores e presidente.
E quanto aos adeptos, não basta apoiar. Há que combater!
Agora não há tempo para assacar responsabilidades. O tempo urge e antes do mais, há que corrigir o que está mal. Dôa a quem doer!

O combate é insurgirmo-nos todos contra a pouca vergonha e o nojo que um reles bastardo, capitaneando a turba do coio de Contumil e os néscios dos andrades corruptos de Palermo e da Pocilga, tem espalhado pelo país inteiro e em particular no norte, de onde quer expulsar e exterminar os Benfiquistas. Basta termos visto em Caminha, alguns apaniguados do grémio do padrão das barracas de praia e dos macacos gibões, como dementes, aplaudindo, tal qual “emplastros” comemorando uma saída precária do hospício do Conde Ferreira, as palavras ordinárias e belicistas daquele terrorista, filho da puta.
E o combate é denunciar a forma “assassina” dos media anti-Benfica, que, utilizando uma táctica inteligente mas que poderia ter sido imediatamente neutralizada, queimaram totalmente uma aquisição cara do Benfica. Mesmo que o jogador não tenha (o que admito) o nível desejado, nem o deixaram respirar e muitos Benfiquistas foram na onda, contribuindo para que o Benfica tenha deitado pràticamente 8,5 milhões de euros ao lixo. Vejam lá se essa corja jornaleira faz isso com os jogadores da corja de Palermo, ou mesmo com os submissos da 2º circular?

No ano passado foram os túneis. Aí, após muita luta, a vitória pendeu para o Benfica, porque todos soubemos estar à altura e a corja foi desmascarada, mesmo que depois tivesse vindo um horrendo e tenebroso conselho de justiça, completamente ridículo e descredibilizado, branquear os crimes cometidos pelos bandalhos da Pocilga. Esta época, nesta novela que se passa no Benfica, mesmo com todas as responsabilidades que possam ser assacadas ao visado, Nós, e digo Nós, incluindo adeptos e demais intervenientes benfiquistas falhámos redondamente!
Há que reconhecer isso e evitar novos erros, a todos os níveis.

Vamos acima de tudo ter a serenidade suficiente para levarmos a Nau Benfiquista para águas menos agitadas, escorando-a de mais vexames e ataques sórdidos, apoiando a equipa, o treinador - que corrija o que há para corrigir, e depressinha - e os seus dirigentes, dando-lhes o estímulo necessário para com determinação seguirem o mesmo caminho trilhado no ano que passou!

Todos à luta!

GRÃO VASCO


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