Sempre que surgem questões ou polémicas de ordem laboral e/ou jurídica no Benfica, especialmente no seu futebol profissional, há uma espécie de curas da alma, pregadores de fé, quais duendes tristes de uma floresta podre e malcheirosa que voluntariosamente se prontificam a “evangelizar” tamanho infiel.
Ah, paladinos da ética e das boas maneiras!
Como se nós não vos conhecêssemos!
Mas não! Nem sequer se trata de missionários. Mais parecem daquelas sociedades roncolhas formadas às três pancadas, tipo Evangelista & Meirim, para cultivo e venda de nabos e beterrabas…
Desta vez ainda só apareceu o evangelizador, apregoando, “aqui d’el rei, acudam, que o Benfica é uma bruxa má, desgraçadinhos do Coentrão e do Nuno Gomes”.
Na realidade, as últimas declarações do triste presidente do sindicato dos jogadores de futebol continuam na senda das anteriores, sempre que existe algum contencioso entre os jogadores do Benfica e o Clube – acintosas, provocatórias, precipitadas e disparatadas. Mas quando se trata de assuntos a norte, como affaires sobre Adrianos, Paulos Assunções, etc., e o clube da fruta e dos chocolatinhos, aí, bico calado, porque as bordoadas corruptas são a doer.
Há mabecos que se portam bem melhor do que evangelistas, meirins e restante rafeirada. Mas às vezes o açaime solta-se e é vê-los nos media, arreganhando a dentuça como de autênticas “feras” se tratassem.
Para esta gentalha, a indiferença e uma boa pitada de escárnio!
GRÃO VASCO