1.8.11

Os balões de ensaio do "Pêtas"




Julho de 2011.
Em pleno defeso, a vida dos jornais desportivos complica-se.
E muito!
Pouco futebol, poucos jogos, pouca polémica, poucos acontecimentos, menos vendas, menos receitas.
Finanças em queda acelerada.

A vida está difícil.
É preciso buscar a notícia de uma forma séria, ética.
Muito poucos o conseguem.
A outra forma é inventá-la.
Para isto nada melhor que “ensaiar” casos com a marca que mais vende neste país – BENFICA.
Pode ser que pegue!
Pode ser que disparando em várias direcções, espalhando os fogachos, se acerte em alguma “águia”. Depois é engordá-la, depená-la, até rebentar a bernarda.

Pois bem. Mais uma vez, o “record das pêtas” continua na linha da frente desta forma torpe, insidiosa e trapaceira de fazer jornalismo, de (não) dar a notícia.

No mês findo, à cautela, não fosse algum partir-se durante as experiências (o que veio a acontecer), adquiriu dois balões de ensaio. Num, no dia 11, colocou Maxi Pereira, no outro, no dia 22, enfiou Luisão, à pressão, para o seu interior.
Duas experiências diferentes, mas com um denominador comum – o Benfica – e um objectivo bem claro – criar uma tremenda instabilidade no Glorioso, a todos os níveis, e com isso vender mais alguns exemplares diários a alguns incautos e ignorantes que ainda caiem neste tipo de esparrelas.
As capas com as respectivas parangonas estão aí para o provar.


Em ambos os casos a questão é o dinheiro, os contratos e a falaciosa insatisfação dos jogadores. O esterco jornalístico aumentou consideravelmente, enveredando a reles folha por mais chicanas. Mesmo um contrato a findar só em 2012 e outro em 2013, não demoveram esta corja de vampiros, de especular sobre as situações, acicatando os ânimos, instigando os empresários – uma trupe promíscua, sorvedouro de dinheiro frêsco, em off shores ou não, que hoje, por óbvias conveniências anda de braço dado com a pasquinada - e incendiando a opinião pública adepta ou afecta ao Glorioso Benfica.
Até o Gaitán surgiu na boca daquela gajada, lá vindo, mais uma vez, a costumeira lengalenga da pedinchice fomentada pelo “Pêtas”. O Cardozo e o Aimar já tinham andado na corda bamba em Junho. Voltar novamente a estes parecia mal…

O caso Maxi congelou com a atitude distante e cautelosa do jogador, concentrado na conquista da Copa América, o que para alegria e felicidade dele veio a acontecer. Sem qualquer alarde, a renovação do contrato fluiu serena, mas lamentàvelmente não foi noticiada na sexta-feira, 29, pelo “record das pêtas”, ao contrário de uma larga maioria de órgãos da CS. Esta folha vergonhosa só estava “preocupada” no dia 11, porque o “Maxi queria voltar a casa”.
Neste balão de ensaio a experiência fracassou.
Violinha no saco, caneta e bloco de apontamentos no bolso.
Já era!

No outro balão a “coisa” aqueceu. Com o empresário a dar gás ao bico, de borla e com o “record das pêtas” a esfregar as mãos e a dar-lhe o empurrãozinho necessário, a efervescência dentro do balão ameaçou transbordar e entornar o caldinho.
Armadilha no aeroporto, marabunta ao ataque, microfones atrás de microfones, com o Girafa quase a espalhar-se, a escorregar na traiçoeira casca da banana e o objectivo pretensamente consumado – equipa do Benfica sem voz de comando, Luisão às marradas à estátua do Eusébio, Vieira a cofiar nervosamente o bigode, turcos acima, defesa esfrangalhada, “champions” já era, JJ a deitar as mãos à cabeça, caos.

Com o terreno minado, passadeira verde submissa estendida para o çeportèn, clube pelo qual a maioria daquela cambada do pasquim do Pais & Cia. torce e rói as unhas, com a sociedade Domingos, Godinho & Freitas a emergir, tal como no ano passado e há dois anos fizeram com o Salvador e o Sp. Braga, levando-os literalmente ao colo.

Pois para desespero da turba, aconteceu exactamente o contrário.

Parafraseando uma célebre tirada do antigo presidente Manuel Vilarinho, o Benfica resolveu a situação de um modo subtil, a que estas bestas e outras da comunicação social e dos media em geral, não estavam habituadas.
ESTEVE A CAGAR-SE para a barulheira e para a chinfrineira externa, semeada pelos mesmos agitadores de sempre.

- Abrenúncio! Sacrilégio! Como é que o Benfica, no fio da navalha, não diz nada, não faz nada? Pelo menos tirava a braçadeira de capitão ao Luisão! – clamou o pasquim e a respectiva marabunta.

Resultado?
Luisão jogou e a capitão.
- Porra, que esta merda já está a desandar! – estrebuchou a pasquinada.

Mas foi mesmo assim.
Simples. 2-0 aos turcos e Luisão a dar-lhe a sério.
Contrato para cumprir e 2013 é o terminus.

[- Revisão salarial?
- Dá-lhe Luisão, dá-lhe! …Mas em campo, ok?
- Mas, ó Grão Vasco, eu quero ir-me embora!
- Já sei, Luisão, já sei. Mas agora só se fores a título definitivo para o Recreativo das Berlengas!]

Porra!
O “record das pêtas” de calças na mão!
Mas a folha pasquinada, cega, não desiste e lá vem com a cantilena da ordem, voltando à carga, com outra parangona:
- “Luisão fica a ganhar”.
Mais uma tentativa de fomentar a desavença entre o jogador, o presidente e a massa adepta Benfiquista.
Mas quem ganhou foi o Benfica. Antes de Luisão.
Incorrigíveis do c#%#&=o! F/&%$s da p%#a, não têm emenda!

Sòmente aquele monte de patranhas perdeu. E perdeu mais compradores.
O gozo está em lê-lo, filtrar bem aquele sectarismo e ódio cego ao Benfica, e “matar” à fome aquela pandilha de escrevinhadores.
Será que já estão em menos de 10.000 exemplares/dia, de vendas em banca, em relação ao ano passado?

Faço votos para que sim!

GRÃO VASCO

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