2.10.11

Mais um na forja...

 
Bruno Esteves

Quando ontem após o jogo entre o Benfica e o Paços de Ferreira vi e ouvi o treinador forasteiro elogiar e dar os parabéns à arbitragem, tive vontade de vomitar.

Na realidade, se Bruno Esteves e seus fiscais-de-linha tivessem actuado com competência e rigor, o Paços ter-se-ia habilitado a sair da Luz com sete, oito ou nove golos sofridos. Assim, com a dualidade de julgamento destes apitadeiros, ficámo-nos pelos quatro. Mesmo assim e com a marcação de uma grande penalidade que ainda hoje me deixa dúvidas, pois Luisão já lá tinha o joelho quando o jogador do Paços bateu teatralmente nele, o Benfica teve novamente de acelerar para arrumar o jogo em definitivo. Exceptuando esses poucos minutos posteriores ao golo dos pacenses, o jogo só teve um sentido – o da baliza de Cassio.

E a propósito de Cassio, bem como da canzoada da CS, dá vontade de rir quando estes com um desplante gratuito, referiram a cabeçada de Melgarejo e a consequente defesa de Artur, como o momento chave do jogo!

Momento chave do jogo?

Não, Caros Companheiros, não!

Os momentos chave do jogo foram mais que muitos. Para além das oportunidades desperdiçadas pelos jogadores do Benfica, outros foram protagonizados pelos actores do apito – os fiscais-de-linha e o árbitro de Setúbal, Bruno Esteves, que se bem me apercebo, é mais um daqueles que está na forja para ter um bem conhecido papel na arbitragem - o de “herói” de Giorgio di Bufa num futuro próximo – não obstante ter expulso o puto inconsciente colombiano que desferiu aquela murraça no fígado do jogador do Feirense, há duas jornadas atrás. Vítor Pereira (o da arbitragem) viu bem o furo e toca a nomeá-lo para a Luz, após empate do clube da fruta com os de Vila da Feira.

Só com o Benfica a carburar muito bem, como se pôde ver ao longo de todo o jogo, é que não apareceram as complicações do costume. Senão vejamos:

1ª parte

1 – Golo anulado a Cardozo por pressuposto off side – indmissível incompetência do fiscal-de-linha.

2 – Dois off sides marcados a Cardozo que nunca existiram.

3 – Grande penalidade sobre Aimar.

Seriam pelo menos 4-0 e o jogo estaria arrumado de vez.

2ª parte

4 – Empurrão pelas costas a Aimar dentro da área – penalty.

5 – Penalty contra o Paços de Ferreira num desvio com a mão de um seu defesa, a remate de cabeça de Luisão. Bruno Esteves marcou canto.

6 – Pressuposta falta de Luisão que Bruno Esteves marcou e deu origem à grande penalidade do Paços. O jogador pacense “cavou” a falta e o árbitro foi lesto a marcá-la, ao invés da parcimónia com que apitava para as faltas sobre os jogadores do Benfica.

7 – O ridículo cartão amarelo a Gaitán revelando estranho zelo de Bruno Esteves.

Mas houve muitas mais habilidades. Só na primeira parte, os livres contra o Benfica, descaídos para as laterais e no enfiamento da sua linha de grande área – e bem sabemos da perigosidade desses livres - foram mais de meia-dúzia.

Foi uma arbitragem que prejudicou claramente o Benfica, mas que não teve expressão no marcador, porque o Benfica jogou que baste para ganhar o jogo. Noutras circunstâncias e noutras alturas as coisas poderiam ter-se complicado.

Portanto não se esqueçam de anotar o nome de Bruno Esteves, bem como o de Hugo Pacheco, o do jogo do Feirense na Luz.

GRÃO VASCO

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