E, de resto, há gralhas e gralhas. A gralha-cancã, a gralha-azul, a gralha-calva, a gralha-preta, a gralha-picaça são algumas das variedades existentes.
Há-as para todos os gostos e feitios.
Porém, a evolução desta espécie tem sofrido recentemente alguns atropelos contra-natura, com o aparecimento de um ramo degenerativo e parasitário deste tipo de passarôcos – as gralhas-do-apito.
Após convulsiva choradeira das carpideiras submissas de Alvalixo e do chinfrim de alguns ”babosos e barrosos” manipuladores, estas aves “esquisitas”, há algum tempo que começaram a proliferar a olhos vistos. Primeiro foi em Paços de Ferreira, a seguir em Vila do Conde e por último, neste fim-de-semana em Aveiro, em alternativa a Vila da Feira.
Já não bastavam os pintos-corruptos nidificando nos beirais da Pocilga do Freixo, ainda temos que levar com esta nova variedade de gralhas.
Paulos Baptistas, Hugos Miguéis, Andrés scalabitanos e quejandos, são a mais recente praga. Uma praga remanescente de manhosos passarôcos, devidamente maquilhada, que vai empurrando o “andor domingueiro” para cima, inquinando e viciando ainda mais a habitual procissão batoteira encabeçada pelo Papa do Peido e pela Irmandade da Fruta.
São estes os novos espécimes emergentes – as gralhas-do-apito!
À atenção do Benfica, pois Braga está aí à porta.
A propósito, já estará incluída no Calendário Venatório a “caça” a estes passarôcos ou já passaram a ser também uma “espécie protegida” pela escumalha submissa?
GRÃO VASCO