27.11.11

O rescaldo


1-0      basta!

Numa Luz a ferver, 1-0 bastou.
Foi melhor assim, pois este resultado deixou aquela corja de mabecos submissos à beira de um ataque de nervos, completamente ressaibiados e descoroçoados.
Após quase dois meses, em que os dirigentes do çeportèn, liderados pelo seu intragável presidentezeco e acolitados por viscondes decadentes, barões bêbados e promíscuos e hominídeos analfabetos e esgazeados da proto-história, só se preocuparam em acicatar uma turba demencial de juve’s e ultra´s, lançando quase diàriamente achas para o cenário ardente de um prélio já por si só apaixonante, o inevitável aconteceu, desembocando num incêndio nas bancadas da Catedral, cujas labaredas tocaram a cobertura do estádio. Um vandalismo sem precedentes provocado pelo braço armado dessa abjecta aristocracia leonina.
Mas já lá vamos…

A noite de ontem, no “Stadium of Light” fez-nos reviver a gloriosa jornada de Manchester no “Theatre of Dreams”, no princípio da semana. A única diferença foi o resultado. Uma saborosa vitória arrancada com a mesma coragem, o mesmo sacrifício, a mesma honra de terça-feira, e muita, muita paixão – a paixão plasmada na fantástica imagem de 60.000 indefectíveis gloriosos que da mesma forma que os 3.000 de Old Trafford, empurraram ontem na eterna Luz, os gloriosos jogadores do Benfica para uma vitória indiscutível e que para já nos mantém como líderes do campeonato da liga.

A vitória de ontem foi acima de tudo uma resposta soberba a quem tudo fez para achincalhar o Benfica, e criar um “clima de cortar à faca”, mas especialmente, transformar o derby de ontem numa guerra eivada de inveja e de ódio, de forma a obterem uma vitória que há semanas e obsessivamente, apregoavam por todos os cantos.

Por tudo isto, todo o Benfica está de parabéns e com a particularidade do autor deste post os ter recebido em triplicado – precisamente desde sexta-feira que já cá cantam cinquenta e sete “primaveras”, agora mais “outonos” do que estações floridas…
Mas Benfica sempre, e cada vez mais e mais!
Três alegrias numa semana, não são para todos – dois formidáveis resultados e mais vida para alimentar esta louca paixão que sinto desde pequenito.


MEIA HORA “À CAPELA”

Capela ofereceu 30 minutos de vantagem ao lagartêdo. Pelo menos para empatar. Uma situação recorrente nos últimos jogos do çeportèn – desde Paços de Ferreira e da bênção de Paulo Baptista que é assim – e que tem contribuído decisivamente para que este grémio submisso a Palermo, ainda não tenha descolado dos lugares cimeiros.
A escandalosa expulsão de Óscar Cardozo adulterou o jogo e só por isso o Benfica não arrumou aquelas camisolas às riscas verdes e brancas mais parecidas com os pijamas presidiários dos Irmãos Dalton, com mais dois ou três golos.
Depois deu quatro minutos de descontos, mas só acabou o jogo, passados quase cinco minutos. Porquê, Capela, porquê?
Já não tinha bastado a sujeira que foi feita ao Óscar Cardozo na 2ªparte? E os livres cirúrgicos descaídos para as laterais, à entrada da área do Benfica?
Perante as emoções do jogo tudo isto parece pouco mas não é. É preciso ter uma dimensão e uma estrutura à campeão para aguentar este tipo de manigâncias – e o Benfica, infelizmente para muitos apitadeiros da nossa praça e não só, e em especial para o adversário de ontem, tem-nas e começa cada vez mais a reforçá-las - que têm sido suficientes para o çeportèn já ter arrecadado muitos pontos noutros jogos contra adversários de dimensão menor.
Do árbitro e das restantes situações, para seu azar, os “choramingas” de Alvalixo não se podem queixar, bem antes pelo contrário…


INCENDIÁRIOS PARA TODOS OS GOSTOS

A comunicação social afecta ao çeportèn, ajudada pela camarilha do Freixo, foi quanto a mim, o segundo responsável pelos lamentáveis factos ocorridos antes e depois do jogo de ontem, logo a seguir aos dirigentes e opinion makerspaineleiros e alguns colunistas - leoninos.
Alimentaram cegamente várias polémicas absurdas relacionadas com factores de segurança que deveriam ter tido, sem peias ou reservas, um total acolhimento desses bandalhos que compõem a “mediática orquestra” de çeportènguistas e andrades corruptos e que teve nos pasquins on line e não só, do censor desportivo mais conhecido do país e no “record das pêtas”, os seus expoentes máximos. Ao darem guarida a declarações provocatórias e incendiárias de vários prosélitos de Godinho e do lagartêdo – lembro-me por exemplo de Salema Garção, Dias da Cunha, Ângelo Correia, Futre, acompanhados dos Varelas habituais azuis e broncos do “record das pêtas”, entre outros – fomentaram uma espiral de agitação e ódio que descambou nas vergonhosas cenas de vandalismo no final do jogo, no Estádio da Luz e que todo o país presenciou.
“Somos diferentes” – dizem descaradamente alguns energúmenos daquela cambada.
“Para pior, para muito pior” – dirá, como é óbvio, qualquer cidadão que se preze. Para tirar qualquer dúvida é só lerem as declarações realistas e sensatas de Jorge Gabriel, um indefectível e convicto adepto leonino.
Tudo começou quando o lagartêdo ateou o fogo, criando uma falsa polémica sobre o número de bilhetes a que teria direito. O Benfica e os Benfiquistas deram-lhe uma resposta inequívoca, enchendo por completo o estádio, arcando ainda com 47 bilhetes devolvidos pelo adversário.
A seguir, Godinho, em declarações desajustadas e pretensiosas sobre a farsa racista do Alan em Braga, arvorou-se em arauto do anti-racismo, transformando-se por momentos num Martin Luther King branco e de pacotilha, desconsiderando subreptìciamente o Benfica. O preto do Eusébio, que encabeça o topo do meu blogue,e que está lá por direito próprio e com muito orgulho meu e com a máxima honra, deu-lhe a resposta devida, chegando-lhe a “roupa ao pêlo”.
Mas não satisfeitos com estas manobras, autênticas habilidades saloias, veio a folha semanal a que os andrades corruptos limpam o cu – o jornal do çeportèn – manipular as declarações de Hilário, transformando-as num fado de mentiras.
Eusébio, mais uma vez, agora de luva branca, pregou-lhes mais uma valente bofetada, aparecendo no pasquim do censor num abraço fraternal ao seu amigo Hilário.
Deixo para o final deste capítulo a referência a um dos indivíduos que pelas baboseiras e pelo seu sangue ictérico anti-Benfiquista, teve um relevante papel na agitação e na turbulência que culminou com as tristes cenas dos adeptos, seus correligionários, no fim do jogo de ontem no Estádio da Luz.
Eduardo Barroso, obcecado pelo Benfica, começou há cerca de um mês e meio a dar o mote – “se o çeportèn ganhar ao Benfica na Luz é um sério candidato ao título”. Baboso como sempre, começou a levantar alguma poeira. Não satisfeito, inventou mais um motivo para ficar indignado. Insurgindo-se contra a caixa de segurança da Luz, apelidou-a de “jaula” e criou com isso mais um desnecessário foco de incêndio, talvez para estimular as suas hostes ao máximo, para “morrerem em campo” no derby. Dias Ferreira, um exímio malabarista a manusear o palito na sua boca em frente às câmaras televisivas, com a conivência do presidente e dos restantes elementos da direcção do grémio submisso, também alinhou no coro, e o contágio passou num ápice aos agitadores profissionais do lagartêdo, pródigos em erupções irracionais e anti-Benfiquistas. Com os paineleiros oficiais ou oficiosos do çeportèn e os jornalistas habituais nestas andanças a mediatizarem a questão, e trapaceando uma situação de segurança transformando-a numa afronta aos adeptos e claques do seu grémio, a direcção e o seu presidentezeco tomaram mais uma posição provocatória declarando a sua ausência da tribuna do Estádio da Luz, manifestando assim solidariedade com a turba. Em sequência disso, foram para a tão afamada “jaula”, misturando-se assim com a perigosa escumalha de desordeiros que tanto criticaram aquando das eleições e da sarrafusca da época passada no estádio do fosso de todos os malhanços.
Esta trupe, que se diz diferente, foi a principal responsável por tudo o que de mau se passou no derby. O Benfica manteve uma postura de contenção, equilibrada e esse foi o motivo principal para que não houvesse incidentes em campo, tendo-se assim assistido a um grande espectáculo de futebol.


O HOMEM DE NEANDERTHAL

Segundo alguns antropólogos de renome, este tipo de hominídeo acabou por desaparecer, prevalecendo até hoje o Homo Sapiens, isto é, o homem actual. O seu último refúgio foi a Península Ibérica. Ao que parece, na evolução do próprio homem há fenómenos inexplicáveis como aquele que aconteceu ontem no fim do derby.
Paulo Pereira Cristóvão que chefiava a comitiva dos viscondes falidos em excursão à Luz, orgulhosamente, em jeito de desafio, assentando a sua aristocrática?!? peida nas cadeiras da caixa de segurança, exibiu no final do jogo e perante as câmaras de TV um semblante moldado pela cavilação e um discurso ordinário, truculento, de mau perdedor, só lhe faltando o célebre cacete dos Flintstones para confirmarmos in loco e imediatamente, estarmos perante uma reminiscência em vias de extinção do Homem de Neanderthal!
Foi pena que o cabecilha de uma claque çeportènguista, um autêntico trolha tatuado, em mais uma atitude de solidariedade e afecto, não tivesse dado um beijinho na boca ao PPC - está na moda segundo a mais recente campanha da Benetton - tal como fez quando abraçou ternamente JEB em plena academia de Alcochete, num dos melhores momentos zen çeportènguistas de que há memória.
Possìvelmente, a protuberância occipital e a queixada projectada para a frente de PPC ter-lhe-ão tolhido o raciocínio. A sua alusão à pré-história foi o momento mais cómico da sua presença no Templo Sagrado, grunhindo uma série de alarvidades e mentiras que foram completamente desmascaradas pelo Director de Comunicação do Benfica, João Gabriel.


GODINHO LOPES E A SUA RALÉ

Esta triste e mesquinha  figurinha, diz hoje em comunicado, que não se revê nas cenas incendiárias ocorridas no Estádio da Luz.
Pudera!
Nem sequer lá estava!...
Mas condena, ou não condena?
É que em contrapartida, estavam lá elementos da sua direcção que se misturaram com a ralé mais ordinária a que Godinho durante a semana deu uma cobertura lamentável. Findo o desafio, Carlos Freitas transbordava ódio. PPC corroborava-o numa atitude irreflectida e primária.
O comunicado já de si é execrável e ressaibiado, e mais não é do que a exibição pública do carácter e da índole de alguns que vêem no Benfica a origem de todos os seus males e da sua triste sina.

O Benfica e os Benfiquistas não deverão sequer ter qualquer consideração e respeito por esta triste gentalha.
Demagogia e populismo são marcas genéticas que não faltam nestes dirigentes. João Gabriel, numa intervenção oportuna denunciou-as imediatamente.
O Benfica manteve postura contida mas defendeu sempre os valores que o diferenciam do grémio submisso.
O resto é o fait divers habitual do lagartêdo!


A RTP informação

Mais uma vez Hugo Gilberto continua a manipular e a tentar por todos os meios perturbar o Benfica.
Fumarada e fogo na caixa de segurança e este imbecil a perguntar ao repórter de exteriores, creio que Alexandre Sousa que também se portou mal, se a caixa se revelava segura.
Quais os propósitos de Hugo ao entrar nesta chicana?
Simples. Tentar demonstrar que o Benfica errou ao montar esse dispositivo.
Uma bandalheira completa e ninguém lhe acerta o passo!
A azia foi tanta que qualquer insinuação, qualquer especulação por mais absurdas que fossem, eram sempre validadas.
Bruno Prata completamente desvairado, expressava uma raiva surda, alinhado pelo Hugo e atirando-se ao seu colega de programa. Uma vergonha!
Mas João Gobern continuou a aplicar-lhe a terapia adequada.
Azia a rodos!
Entretanto o Rui “Chapel” das estatísticas apareceu no programa. É sempre um momento anedótico imperdível. E lá veio ele com a conversa habitual da treta. Desta vez sóbrio, não deixou de ser o pedaço de asno do costume. Ao referir-se ao que estava a acontecer – o incêndio nas bancadas da Luz - como que a querer minimizar e branquear o facto, diz todo enxofrado que “é só um pequeno incêndio”. Nuno Melo respondeu-lhe superiormente e envergonhou-o. Foi um momento chave no programa e mostrou que só aquela trunfa rala das estatísticas a arder, é que na realidade seria um pequeno incêndio…
Triste!


Epílogo

A vitória do Benfica destrambelhou uma série de jagunços. Essa é que é essa!
E a caixa de segurança revelou que é uma medida curta para um bando de criminosos do calibre dos incendiários que no seu interior deitaram o fogo às suas cadeiras!
Ponto final.

“Vamos continuar a dar a resposta em campo” – João Gabriel!
Ora aí está!

Avancemos para a Taça de Portugal.


CARREGA BENFICA!


GRÃO VASCO

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...