Como em antigas promoções circenses, é vê-los lambuzados nas verborreias de um Guedes paineleiro, nas andas manhosas de um Aguiar ou nas sebosas macacadas de um Mandril Serrote, cheirando o rabo corrupto de um Giorgio descarregando metralha fedorenta em todas as direcções.
É assim a vida, antes do espectáculo no circo da Pocilga.
E depois lá vêm os números.
Como sempre, os palhaços são os reis da festa.
“São os que se saírem, ficam felizes à mesma”.
“São os que assinam em cinco segundos e vão à vida”.
“São os que esperam pelo Xeque das Arábias”.
“São os que esperam pelos cheques do oitavo andar da Torre das Antas”
“São aqueles que não se importam de ficar cinco anos no Freixo, a servir de faxinas”.
“São os que se sentem seduzidos pelo grémio corrupto e optam por ficar recebendo menos”.
“São os que se voltam para o público nas bancadas a gesticular que precisam de pão para a boca”.
Depois lá vêm as feras amansadas.
“Todos os Luíses Guilhermes e a sua corte de APAF´s deste país com o rabo metido entre as pernas, quando “O Madaleno” – superiormente caracterizado por Afonso de Melo no jornal “O Benfica” – lança os seus execráveis eflúvios.
“Papagaios Gilbertos e Manéis da Selva amestrados, de uma CS suja e manipulada de calças arriadas e pernas abertas”.
Por fim, aparecem os defraudados.
“São os que ficam a berrar em Liège, na Bélgica”.
“São os que ficam de mãos a abanar no Funchal, na Madeira”.
Enfim, o circo continua…
Até quando?
Pois, infelizmente continuará durante muito, muito tempo.
Tal como o país, tudo isto fede tanto que até tresanda!
GRÃO VASCO