Paolo Tagliavento, apitadeiro italiano, natural de Temi, na Sardenha, acolitado por dois dos sus muchachos pespegados estratègicamente nos limites do topo norte do relvado da Luz, cumpriram com zelo a missão “subliminar” que lhes foi confiada pela comité de arbitragem da UEFA – salvar o Chelsea de sezões para jogo da 2ª mão daqui a uma semana em Londres, ao ignorarem, pelo menos, um enorme penalty contra os ingleses por mão ostensiva de Terry na bola, dentro da sua grande área, a centro/remate de Maxi Pereira, tendo como opção durante todo o encontro uma atitude “proteccionista” em relação aos ingleses.
A prestação dos italianos influenciou o jogo, prejudicando de uma forma grave o Benfica. Já nos últimos quartos-de-final que o Benfica disputou para a Champions League, neste caso contra o Barcelona na Luz em 2006, outro árbitro estrangeiro, o inglês Steve Bennett, não quis ver uma igual mão de Thiago Motta dentro da sua grande área.
Se por cá já sabemos como é que Proenças, Xistras, Capelas, Hugos Miguéis & Cia. se comportam, já na UEFA, nas fases mais adiantadas das suas competições, tem sido igualmente um escândalo como somos escamoteados de podermos seguir em frente.
Não obstante alguns défices físicos notórios em alguns jogadores, e alguma insuficiência exibicional no seu sector esquerdo, curiosamente mais à frente do que atrás e algumas opções discutíveis, o Benfica jogou bem ao nível da competição que disputa, e sem estrelinha, provou que em Inglaterra no jogo da segunda mão, poderá discutir taco-a-taco o desafio e mesmo a eliminatória.
Assim estejam JJ e os jogadores conscientes e crentes de que poderão ser capazes de ganhar em Londres e de fazer história em Stamford Bridge.