- De regresso às cavernas de Neanderthal -
Quando hoje li, ainda
antes de todos os desenvolvimentos desencadeados em catadupa poucas horas depois
sobre este caso que rebentou ontem na CS, as declarações do presidente da APAF que
depositava toda a confiança em José Cardinal, não obstante uma outra notícia que
falava e dava destaque à ex-companheira como autora da denúncia que espoletou
toda esta história, mais reforcei a minha convicção de que algo de estranho estava
a passar-se e que culminou num autêntico golpe de teatro (previsível) tendo
como epicentro outro protagonista. Não foi necessário muito tempo para sabermos
que o vice-presidente do çeportèn,
Paulo Pereira Cristóvão estava constituído como arguido pela PJ no processo em causa.
Creio que todo o çeportèn abanou nesse momento, mas como
não tiveram vergonha nenhuma em relação aos actos protagonizados recentemente
no Estádio da Luz, creio que esta situação nem os aqueceu nem os arrefeceu.
E convenhamos que
Godinho já está suficientemente “treinado” para gerir estas autênticas barracas
e escandaleiras de quem se diz diferente e pugna pela ética, por isto e por
aquilo.
O tirocínio dos
paquetes deu-lhe traquejo que baste e muito mais.
E não se passa nada,
é jogar o “lixo” para o fosso e já está. É mesmo para isso que foi feito.
Não sei se o caso
acabará aqui. O que é certo, é que Cardinal saiu por cima com o estatuto de uma
vítima, alvo de denúncia caluniosa qualificada.
E ponto. Não sei se
final.
Mas o que eu pergunto
é isto:
Porque é que a APAF,
através do seu presidente, quase em antecipação, se mostrou tão segura a
defender o seu associado José Cardinal?
Posso presumir que já
haveria muita gente a par do processo.
Porque é que só agora
veio a lume o “caso”?
E porquê só depois do
çeportèn-Benfica, passados um dia e meio?
E porque é que o “caso”
não é espoletado pùblicamente só depois do çeportèn
jogar contra o grémio da fruta e
contra o seu aliado da Falperra?
E o Artur Soares
Dias, continua bem de saúde, ou não? E os outros?
GRÃO VASCO