Formulado por Laurence Johnston Peter (1919–1990), antigo
professor na University of Southern California e na University of British
Columbia, o Princípio de Peter tornou-se famoso com a publicação da obra
homónima, de 1969, hoje considerada como um clássico na área da gestão
empresarial.
Segundo o autor, nas organizações burocráticas,
hieràrquicamente estruturadas, os funcionários tendem a ser promovidos até ao
seu "nível de incompetência".
Através de várias observações e exemplos, o autor
demonstra que os funcionários começam a trabalhar nas posições hieràrquicamente
inferiores. Quando, porém, demonstram competência nas tarefas desempenhadas,
via de regra são promovidos para graus superiores. Esse processo mantém-se, até
que esses funcionários atinjam uma posição em que já não mais são
"competentes", isto é, capazes de desenvolver a contento as tarefas.
Como a "despromoção" não é um mecanismo
habitual, as pessoas permanecem nessas posições, em prejuízo da organização a
que pertencem. A isto Peter denomina de "nível de incompetência" - o
grau a partir do qual as pessoas não têm competência para a posição que ocupam.
Esta situação no
Benfica é fàcilmente resolúvel…
Os erros, as gaffes, a fanfarronice, o alijar de
responsabilidades, a incultura, a incoerência, o raciocínio lento e medíocre
traduzido numa dialéctica deprimente transbordaram, e já não são compatíveis
com as exigências e competências do patamar que alguns alcançaram.
A tolerância teve o
seu fim!
Com todos, inclusive
com o presidente.
Se tiver que haver
mudança, que haja. Que se apresentem aqueles que podem inverter o rumo dos
acontecimentos e combater sem rodeios e sem receios a mafia e a corrupção
instalada no futebol.
Há gente a mais no
Benfica, que mama à tripa forra, despida de mística, Benfiquismo e competência,
com os bolsos repletos de euros, cheia de vaidade e convencimento.
Mas fora do Benfica e
a colocarem-se em bicos de pés para lá entrar, também há, e às chusmas!
Então na
Gloriosasfera é “aos pontapés”!
O clube precisa de
grandes profissionais, competentes para os cargos necessários, mas do Benfica!
Estou farto de
Manuéis Sérgios, Carraças, assessores de comunicação e sei lá que mais…
E os iluminados que desde
o princípio do ano malharam forte e feio na gestão desportiva do clube, também não
me venham com exemplos de Barcelonas e afins, pois no caso de Jesus lá teríamos
o Raul José como treinador principal.
Mas quanto a Jesus,
como vai ser?
Ontem houve indícios claros
de que o balneário já está muito longe dele.
Depois daquele erro
de palmatória, a ganhar ao fim da primeira parte e no início da segunda
substituir o Matic pelo Saviola, para depois ter de meter o Javi García, que
mais poderei dizer?
Afirmei num post anterior, “até ao fim”. O fim foi
ontem.
Jesus não me deixará
saudades. Fez o que pôde, o que as suas capacidades permitiram.
Competente até
determinada altura. Pedir-lhe algo mais é exigir-lhe aquilo que ele não tem e
não pode dar. Mas o Benfica deu-lhe tudo, com os gastos e os desperdícios a serem
mais que muitos versus os títulos alcançados.
O Benfica, segundo o
próprio, é o maior clube português, mas não é o melhor, tal como ele que pode
estar convencido de que é “o maior”, mas nem de longe nem de perto é “o melhor”.
Mas é o “melhor”
exemplo do “Princípio de Peter” no Benfica actual.
GRÃO VASCO