30.4.12

O “Princípio de Peter”


Formulado por Laurence Johnston Peter (1919–1990), antigo professor na University of Southern California e na University of British Columbia, o Princípio de Peter tornou-se famoso com a publicação da obra homónima, de 1969, hoje considerada como um clássico na área da gestão empresarial.

Segundo o autor, nas organizações burocráticas, hieràrquicamente estruturadas, os funcionários tendem a ser promovidos até ao seu "nível de incompetência".

Através de várias observações e exemplos, o autor demonstra que os funcionários começam a trabalhar nas posições hieràrquicamente inferiores. Quando, porém, demonstram competência nas tarefas desempenhadas, via de regra são promovidos para graus superiores. Esse processo mantém-se, até que esses funcionários atinjam uma posição em que já não mais são "competentes", isto é, capazes de desenvolver a contento as tarefas.

Como a "despromoção" não é um mecanismo habitual, as pessoas permanecem nessas posições, em prejuízo da organização a que pertencem. A isto Peter denomina de "nível de incompetência" - o grau a partir do qual as pessoas não têm competência para a posição que ocupam.


Esta situação no Benfica é fàcilmente resolúvel…


Os erros, as gaffes, a fanfarronice, o alijar de responsabilidades, a incultura, a incoerência, o raciocínio lento e medíocre traduzido numa dialéctica deprimente transbordaram, e já não são compatíveis com as exigências e competências do patamar que alguns alcançaram.

A tolerância teve o seu fim!
Com todos, inclusive com o presidente.
Se tiver que haver mudança, que haja. Que se apresentem aqueles que podem inverter o rumo dos acontecimentos e combater sem rodeios e sem receios a mafia e a corrupção instalada no futebol.

Há gente a mais no Benfica, que mama à tripa forra, despida de mística, Benfiquismo e competência, com os bolsos repletos de euros, cheia de vaidade e convencimento.
Mas fora do Benfica e a colocarem-se em bicos de pés para lá entrar, também há, e às chusmas!
Então na Gloriosasfera é “aos pontapés”!

O clube precisa de grandes profissionais, competentes para os cargos necessários, mas do Benfica!

Estou farto de Manuéis Sérgios, Carraças, assessores de comunicação e sei lá que mais…

E os iluminados que desde o princípio do ano malharam forte e feio na gestão desportiva do clube, também não me venham com exemplos de Barcelonas e afins, pois no caso de Jesus lá teríamos o Raul José como treinador principal.


Mas quanto a Jesus, como vai ser?
Ontem houve indícios claros de que o balneário já está muito longe dele.
Depois daquele erro de palmatória, a ganhar ao fim da primeira parte e no início da segunda substituir o Matic pelo Saviola, para depois ter de meter o Javi García, que mais poderei dizer?

Afirmei num post anterior, “até ao fim”. O fim foi ontem.
Jesus não me deixará saudades. Fez o que pôde, o que as suas capacidades permitiram.
Competente até determinada altura. Pedir-lhe algo mais é exigir-lhe aquilo que ele não tem e não pode dar. Mas o Benfica deu-lhe tudo, com os gastos e os desperdícios a serem mais que muitos versus os títulos alcançados.

O Benfica, segundo o próprio, é o maior clube português, mas não é o melhor, tal como ele que pode estar convencido de que é “o maior”, mas nem de longe nem de perto é “o melhor”.

Mas é o “melhor” exemplo do “Princípio de Peter” no Benfica actual.

GRÃO VASCO

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