27.4.12

O “requiem” de San Mamés



Arrasador! Patético!

O título da composição sugestivo, “Adeus Bucareste”. Nem Mozart ou Brahms teriam feito melhor…
O alarido foi grande, com uma publicidade que há muito não se via.
A final da Europa League uma certeza, já com as reservas feitas para Bucareste.
No entanto era necessário, numa última deslocação obrigatória, carimbar o passaporte em San Mamés.
Patèticamente, foi aí o fim da linha!

O requiem começou em “La Catedral”, o templo do futebol basco, prolongando-se a noite inteira até altas horas da madrugada, com a SIC engalanada de verde submisso, transmitindo com um fervor incontrolável, completamente fanatizada - pareciam as reportagens de Fátima feitas por Manoel Caetano da RTP, no tempo da outra senhora – um espectáculo imperdível. Não aquele que decorreu no relvado, pois esse teve quase um sentido único, mas sim o dos próprios locutores, comentadores, repórteres e restante lagartêdo.

Um requiem que teve o seu vergonhoso epílogo entre a uma e as duas da manhã e onde valeu tudo. Só faltou dizerem, que afinal o finalista não era o clube basco.

Quem teve a oportunidade de ver essa degradante emissão final e não soubesse do apuramento dos bilbaínos, pensaria, pelo menos até ver o seu terceiro golo, que tinha sido outro o finalista da Europa League.

Como sempre, lá constatámos que o Benfica, mesmo nestes momentos é a perdição do lagartêdo. Mas não só. A reportagem da inefável e sectária SIC conseguiu dar relevo a uma animal azul e bronco que em pleno Fôsso, disse que estava ali para apoiar o Çeportèn, como apoiaria todas as equipas portuguesas menos o Benfica.

Ah, grande bastardo corrupto! Até no Fôsso o Benfica te atormenta!

O cenário em Bilbao foi grandioso, bem de acordo com o requiem patético. Nem faltou a caixa de segurança, a célebre jaula, conforme é carinhosamente tratada pelos Godinhos, Cristóvãos & Barrosos deste país e onde é acantonada a fauna leonina. Esta bem mais visível, com grades e tudo. Mas sobre ela, nada! Como não era na Luz e não metia o Benfica, “no pasa nada”!

A seguir, lá vieram as justificações esfarrapadas, começadas no primeiro golo dos bascos, que com pompa e circunstância, foi referenciado como ilegal, por pretensa falta (e logo uma cotovelada!) de um jogador do Athletic sobre um fiteiro do lagartêdo.

O costume! Ou melhor, a tristeza do costume!

Por fim, a “grande exibição” do Çeportèn. Foi de tal ordem, que na segunda metade do desafio, nem uma ocasião de golo na baliza dos bascos. Mas o locutor, inebriado e bêbado de ilusão, lá insistia, glorificando a mediocridade, com uma análise ao jogo absolutamente surreal.

Mas do que não há dúvidas é que a SIC, com o fanático e camuflado lagartinóide Paulo Garcia à cabeça, prestou um inestimável serviço ao lagartêdo.

O que valeu, e ainda bem, é que “morreram” todos bem gordinhos, mesmo, mesmo ao cair do pano, mas o requiem, esse, foi uma coisa que há muito não se via…

O lagartêdo da SIC, a RTPalermo, a A BORLA do anafado censor dos croquetes e patés no Casino Estoril, o record das petas e restante pasquinagem estão de parabéns.

“Adeus Bucareste” foi um requiem à altura!
GRÃO VASCO

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