Arrasador! Patético!
O título da composição
sugestivo, “Adeus Bucareste”. Nem
Mozart ou Brahms teriam feito melhor…
O alarido foi grande,
com uma publicidade que há muito não se via.
A final da Europa
League uma certeza, já com as reservas feitas para Bucareste.
No entanto era
necessário, numa última deslocação obrigatória, carimbar o passaporte em San
Mamés.
Patèticamente, foi aí
o fim da linha!
O requiem começou em “La Catedral”, o templo do futebol basco, prolongando-se a noite
inteira até altas horas da madrugada, com a SIC engalanada de verde submisso,
transmitindo com um fervor incontrolável, completamente fanatizada - pareciam
as reportagens de Fátima feitas por Manoel Caetano da RTP, no tempo da outra
senhora – um espectáculo imperdível. Não aquele que decorreu no relvado, pois
esse teve quase um sentido único, mas sim o dos próprios locutores,
comentadores, repórteres e restante lagartêdo.
Um requiem que teve o seu vergonhoso
epílogo entre a uma e as duas da manhã e onde valeu tudo. Só faltou dizerem,
que afinal o finalista não era o clube basco.
Quem teve a
oportunidade de ver essa degradante emissão final e não soubesse do apuramento
dos bilbaínos, pensaria, pelo menos até ver o seu terceiro golo, que tinha sido
outro o finalista da Europa League.
Como sempre, lá
constatámos que o Benfica, mesmo nestes momentos é a perdição do lagartêdo. Mas não só. A reportagem da
inefável e sectária SIC conseguiu dar relevo a uma animal azul e bronco que em pleno Fôsso, disse que estava ali para
apoiar o Çeportèn, como apoiaria
todas as equipas portuguesas menos o Benfica.
Ah, grande bastardo corrupto! Até no Fôsso o
Benfica te atormenta!
O cenário em Bilbao
foi grandioso, bem de acordo com o requiem
patético. Nem faltou a caixa de segurança,
a célebre jaula, conforme é carinhosamente tratada pelos Godinhos, Cristóvãos & Barrosos deste país e onde é acantonada
a fauna leonina. Esta bem mais visível, com grades e tudo. Mas sobre ela, nada!
Como não era na Luz e não metia o Benfica, “no
pasa nada”!
A seguir, lá vieram
as justificações esfarrapadas, começadas no primeiro golo dos bascos, que com
pompa e circunstância, foi referenciado como ilegal, por pretensa falta (e logo
uma cotovelada!) de um jogador do Athletic sobre um fiteiro do lagartêdo.
O costume! Ou melhor,
a tristeza do costume!
Por fim, a “grande
exibição” do Çeportèn. Foi de tal
ordem, que na segunda metade do desafio, nem uma ocasião de golo na baliza dos
bascos. Mas o locutor, inebriado e bêbado de ilusão, lá insistia, glorificando
a mediocridade, com uma análise ao jogo absolutamente surreal.
Mas do que não há
dúvidas é que a SIC, com o fanático e camuflado lagartinóide Paulo Garcia à cabeça, prestou um inestimável serviço
ao lagartêdo.
O que valeu, e ainda
bem, é que “morreram” todos bem gordinhos, mesmo, mesmo ao cair do pano, mas o requiem, esse, foi uma coisa que há
muito não se via…
O lagartêdo da SIC, a RTPalermo, a A BORLA do
anafado censor dos croquetes e patés
no Casino Estoril, o record das petas
e restante pasquinagem estão de
parabéns.
“Adeus Bucareste” foi
um requiem à altura!