6.5.12

Futsal e RTPalermo 2



Domingo, 6 de Maio de 2012.

A partir das 17 horas e iniciados os meus rituais de recolhimento e meditação, postei-me no meu lugar marcado e liguei a TV na RTPalermo 2 para assistir à final da Taça de Portugal de Futsal.

Quando me apercebi, já o jogo decorria há pouco mais de dois minutos.
Em Oliveira de Azeméis, com o pavilhão repleto – mais de cinco mil pessoas – jogava-se mais uma final entre o Benfica e o Modicus de Sandim, localidade próxima de Vila Nova de Gaia.

Num ambiente de grande entusiasmo, o jogo começava a ter uma tendência quase total para o pendor ofensivo do Benfica, com os sandinenses esboçando aqui e ali ténues fogachos. O jogo só tinha um sentido. Mesmo assim, com todos os Benfiquistas presentes, desde público a jogadores, a demonstrarem grande respeito e desportivismo pela formação adversária.

Até que, quando se ouviu, ecoando por todo o pavilhão, o cântico de incentivo à equipa do Benfica – “SLB, Glorioso SLB” – apareceram os energúmenos de sempre no meio dos adeptos do Modicus a gritar pelas suas mães, completando o cântico com o já habitual “filhos da puta, SLB”.

Dos locutores de serviço da RTPalermo 2 nem um pio de crítica ou de indignação perante este reles e indecoroso insulto a todos os Benfiquistas – os presentes no pavilhão e os telespectadores.

CORTEI O SOM À TV.

O jogo continuava emotivo, com o Modicus a socorrer-se do que podia – alguma farsa à mistura com simulação de lesões e agressões – fazendo pela vida. Por outro lado, o Benfica, perdulário, ia desperdiçando oportunidades em catadupa.

Veio o segundo tempo e uma avalanche de ataque do Benfica. O destaque ia naturalmente para o guarda-redes do Modicus que foi um gigante muito maior que a baliza, complementado por sucessivos falhanços e muito azar à mistura dos jogadores gloriosos.

Mas “água mole em pedra dura, tanto dá até que fura” e Joel Queirós com um remate de livre conseguiu finalmente romper uma rede que se afigurava intransponível.

O pavilhão quase veio abaixo, com uma agitação de alegria nas bancadas, maioritàriamente Benfiquistas.
Golo merecido a cinco minutos do fim.

O Modicus não tinha nada a perder, lançou-se para o ataque com o “guarda-redes avançado” e passados dois minutos, numa jogada feliz repunha a igualdade.
Delírio das gentes de Sandim e dos próprios jogadores que festejaram efusivamente e com uma certa “raiva”, o que se compreende, visto estarem a jogar o “jogo das suas vidas”.

O SOM DA TV CONTINUAVA FECHADO PARA EVITAR INCÓMODOS.

No entanto, o Benfica, como disse no final o treinador do Modicus, uma das melhores equipas nacionais - senão a melhor – e europeias, através de uma atitude séria e digna de realce dos seus jogadores, arrancou novamente para o ataque e pràticamente a um minuto do fim, repôs a diferença, de novo por Joel Queirós.

AÍ, LIGUEI O SOM DO TELEVISOR.

E aí é que foi o bonito!
Por instantes, um dos locutores lá começou a destilar a azia habitual nestas situações, tirando o mérito aos jogadores do Benfica e realçando o falhanço dos defesas do Modicus. A treta do costume!

Mas este travo azêdo não ficou por aqui.
Agora era a referência a alguns adeptos do “clube de Lisboa” em cenas menos dignas, a estragar o espectáculo, insultando e cuspindo para o banco do Modicus.

Não haja dúvidas que este “rapazola” tem um dom especial e que admito que seja uma qualidade ou atributo para ser locutor/jornalista/repórter da RTPalermo 2 dos estúdios sediados na Palermo portuguesa – uma audição e uma visão selectivas.

Se não, porque é que omitiu e não condenou, no início da transmissão, um insulto de resposta a um cântico benfiquista, bem audível através da TV?

Se não, porque é que não relatou e verberou nessa altura, as obscenidades gestuais de meia dúzia de infiltrados que se misturavam na claque do Modicus?

A isto chama-se DESONESTIDADE E CANALHICE profissionais!

Mas se houvesse alguém com coragem dentro da RTP que chapasse nas trombas deste artista e o chamasse à atenção para a sua locução parcial e doentia, decerto que não veríamos este despautério sempre que o Benfica joga em qualquer modalidade.

Mas infelizmente, a “mordaça” existe no norte. Cabe-nos denunciá-la!

Como nota final, a pasquinada de sarjeta on line – as folhas do pançudo dos croquetes e as do intragável careca da quinta – referiram que o jogo tinha sido equilibrado!

Pudera! Nem sequer viram um minuto do jogo…

Olhem se o Benfica tivesse perdido esta taça…

O Carmo e a Trindade estariam a estas horas em escombros!

Os jogadores de Futsal do Benfica estão de parabéns, mas como Ricardinho disse no final do desafio, esta Taça também é dos voleibolistas e da secção do Voleibol do Benfica que ontem, com muito azar  e "pressão" à mistura, perderam o que deveria ser o seu meritório título. Mas não há que desfalecer. Olhar em frente, porque há mais marés que marinheiros, especialmente aqueles "batoteiros" e "fiteiros" de Espinho que à custa de muita vigarice e pressão medonha sobre os árbitros ganharam trapaceiramente o 2º jogo da final!


GRÃO VASCO

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