17.7.12

O protegido do regime





O regime podre e corrupto que vigora no futebol há décadas, bem à imagem do que se passa também em todo o país, obteve recentemente uma saborosa vitória que lhe garantirá, pelo menos nos tempos mais próximos, total impunidade para continuar a oferecer títulos ao clube da fruta e dos chocolatinhos, sediado nos campos movediços do Freixo, a norte.

A quadrilha jornalística assumidamente afecta e submissa ao querido líder da Madalena encarregou-se do resto. Numa bajulação viscosa e peçonhenta, alcandoraram o actual ícone da pobre pandilha do apito, Pedro Proença, aos píncaros da fama, glorificando-o com louvaminhas pelas suas recentes nomeações para as finais da Champions e do Euro 2012.

As sucessivas aldrabices de Proença em jogos do campeonato, beneficiando escandalosamente o grémio condenado por corrupção e prejudicando sistematicamente o Benfica, transformaram-no numa falsa referência da miserável arbitragem portuguesa e que é gerida de uma forma lamentável por um fulano que continua de cócoras perante o poder vigente. A realidade é esta, e foram esses roubos, ao longo de várias épocas e que ele subtilmente transforma em prejuízos quando a eles se refere, que levaram a corja corrupta do Freixo a elegê-lo incondicionalmente como um dos principais suportes na conquista dos seus títulos trapaceiros.

A conclusão é a de que, para Pedro Proença foi necessário subir à custa do regime, favorecendo-o, e o regime por sua vez premiou-o. O fortíssimo lobby do grémio da fruta e do putêdo na UEFA, bem como a teia de delegados e observadores – mais conhecidos pelos Manuéis Armindos -  conduziu Pedro Proença ao corredor da fama, validando a sua carreira e conferindo-lhe o beneplácito necessário para que ele continue impoluto e livre das mais que justificadas punições às suas habilidosas actuações internas e que foram acima de tudo o tributo proporcional ao êxito internacional da sua carreira como árbitro.

Cego pelas luzes da ribalta, e bem escorado em Aguiares, Searas, Serpas, Tadeias e demais pançudos do regime, completamente inebriado pela sua vaidade e presunção, que valha a verdade nunca escondeu, não se remeteu a saborear os louros do seu sucesso, e tratou de, indirectamente, ferrar uns coices e espetar umas alfinetadas ao Benfica.

Descarado, e continuando hipòcritamente a escudar-se atrás do seu “benfiquismo mentiroso”, quando curiosamente, só o vemos em fotos com a camisola do sporting e aos beijos e abraços aos morcões da Pocilga de Palermo, desdobrou-se em entrevistas atrás de entrevistas, tentando lavar as imundícies das suas actuações intramuros, com as prestações nas competições além-fronteiras e imiscuindo-se grosseiramente em considerandos de ordem financeira, aludindo indirectamente a orçamentos e dirigentes de clubes que segundo ele não têm tido a respectiva correspondência de sucesso, numa clara tentativa de révanche, tendo como alvo o Benfica.

Mas terá sido melhor assim. Ficámos a saber o que ele pensa e que os seus erros não têm sido involuntários, bem pelo contrário.

Após as suas mais recentes declarações, Pedro Proença, se se assumisse como um verdadeiro árbitro e homem, pautando a sua conduta pela honestidade e coragem, pediria a recusa em arbitrar os jogos onde intervém o Benfica e o clube que em todos os momentos lhe tem dado a mão – o grémio da fruta, corrupção & putêdo, vulgo fcp – e que disso tem tirado dividendos, com títulos oferecidos por ele em bandeja dourada.

Diz ele, que é incorruptível. Não é preciso tanto!

Nestas coisas de promoções e nomeações, um “favor” paga-se com outro “favor”. Neste caso é mais uma questão de compadrio.

É o “favor” de marcar penalty por sopro de Yebda a Lizandro, com consequente “mergulho”, é o “favor” de marcar penalty a favor do Braga por “infracção” de Emerson que até está virado de costas para a bola, é o “favor” de validar um golo ao grémio concessionário das barracas de praia, em pleno território do adversário, quando dois dos seus funcionários, um deles autor do golo, se encontram em escandaloso off-side.

E fiquemos por aqui…

E também convém não esquecer que é o próprio Proença que diz fazer parte da escória geracional do Apito Dourado.

É dever do Benfica e dos Benfiquistas denunciá-lo, escrutiná-lo, envergonhá-lo publicamente. Não merece mais do que isto.

Só resta vaiá-lo, e mostrar-lhe, cada vez que tiver a desfaçatez de arbitrar o Benfica, e muito em especial na Luz, que um aldrabão, mesmo apitando a final de um Euro qualquer, não deixa de ser um aldrabão.

E já agora, quando é que a Comissão Venatória abre a caça aos pavões?


GRÃO VASCO

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